O conceito de arrebatamento está presente em algumas interpretações de escatologia cristã, inclusive o dispensacionalismo. É uma interpretação de vários livros bíblicos, como por exemplo o Apocalipse, livro da revelação dada ao apóstolo João sobre o futuro da humanidade. Trata-se de um momento no qual Jesus resgataria os salvos para o reino dos céus Nova Jerusalém, deixando na Terra os demais seres humanos que não o aceitaram como salvador.
De acordo com a maioria das pessoas que advogam essa tese, após o arrebatamento, haverá um grande caos na terra durante 7 anos (3 anos e meio de falsa paz e 3 anos e meio de guerras), com o governo do Anti-Cristo (líder político mundial), do Falso Profeta (líder religioso ecumênico) e da Besta (O deus da religião do futuro). Esse período é chamado de Grande Tribulação. Após os sete anos Jesus voltaria novamente junto com os salvos para reinar no nosso planeta por mil anos. Após o milênio irá a contecer o juízo final e a construção do "novo céu" e da "nova Terra".
Segundo algumas interpretações de certas passagens bíblicas - tais como Primeira Epístola aos Tessalonicenses 4, 13-17, 1 Corintios 15, 51-52 e Mateus 24, 40-41 - alguns textos bíblicoas apresentam esta doutrina como uma realidade que impulsiona a fé e a esperança de um futuro sem dores, tristeza e morte. Essa seria a grande verdade, pois todos os cristãos têm uma esperança bendita da manifestação da glória de Deus Tt 2, 13.
A exegese católica não crê em um arrebatamento nestes termos e tampouco nos mil anos literalmente falando que, para a mesma, consistiriam no lapso de tempo entre a Ascensão de Jesus e os tempos em que vivemos, mas na Parusia, que é a segunda vinda de Jesus Cristo no final dos tempos e sua manifestação gloriosa ao mundo para julgar pessoalmente cada homem segundo sua fé e obras e a História humana. Os justos seriam salvos e gozariam a vida eterna, a criação será renovada e os maus condenados à eternidade sem Deus, que é o inferno.
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