Os neopentecostais formaram um grupo coexistente com os pentecostais, mas com uma identidade distinta. Possuem uma forma muito sobrenaturalista de encarar sua vida religiosa, com ênfase na busca de revelações diretas da parte de Deus, de curas milagrosas para doenças e uma intensa batalha espiritual entre forças espirituais do bem e do mal, que afirmam ter consequências diretas em sua vida cotidiana. São, em geral, mais flexíveis em questões de costumes em relação aos Pentecostais tradicionais.
Segundo Alan B. Pieratt:
” Os ensinos da prosperidade não tiveram origem no pentecostalismo. Todavia, a tendência das denominações pentecostais de aceitarem as afirmações de autoridade profética criou um espaço teológico onde a doutrina da prosperidade pode afirmar-se e crescer... Nossa primeira conclusão histórica, diz Pieratt, é que o pentecostalismo foi o portador desta doutrina, mas ela necessariamente não faz parte das crenças pentecostais.”
Os pentecostais clássicos e as igrejas históricas tradicionais geralmente criticam a teologia da prosperidade e o modelo de células por meio do G12, presente em algumas das denominações neopentecostais, contudo, uma parte de seus líderes já vem incorporando, ao longo dos anos, muitos dos ensinos ditos neopentecostais.
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