sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Livros do Novo Testamento

O Novo Testamento é composto de 27 livros.

Livros Protocanônicos

Evangelhos
Mateus - Marcos - Lucas - João.

Livros de Atos
Atos dos Apóstolos (abreviado "Atos").

Cartas Apostólicas
Romanos - I Coríntios - II Coríntios - Gálatas - Efésios - Filipenses - Colossenses - I Tessalonicenses - II Tessalonicenses - I Timóteo - II Timóteo - Tito - Filémon - I Pedro.

Tratados Doutrinais
I João.

Textos Deuterocanônicos
Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em contextos protestantes durante os surgimento da Reforma Protestante do século XVI, os textos deuterocanônicos do Novo Testamento foram tão debatidos como os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento. Finalmente, os reformistas protestantes decidiram rejeitar sistematicamente todos os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento, e aceitar sistematicamente todos os textos deuterocanônicos do Novo Testamento.[carece de fontes]

Trechos Evangélicos
Marcos 16:9-20 - Lucas 22:43-44 - João 5:3'-4, 7:53 a 8:11, e todo o Capítulo 21.

Cartas Apostólicas
Tiago - II Pedro - II João - III João - Judas.

Tratados Doutrinais
Hebreus.

Apocalipses
Apocalipse de João (abreviado "Apocalipse").


Língua portuguesa
Os primeiros registros da tradução de trechos da Bíblia para o português 
remontam ao final do século XIII, por Dom Dinis. Mas a primeira Bíblia 
completa em língua portuguesa foi publicada somente em 1753, 
na tradução de João Ferreira de Almeida (1628-1691).

Uma cópia da Bíblia de Gutenberg, de propriedade do Congresso norte-americano
O missionário e tradutor João Ferreira de Almeida foi o principal tradutor da Bíblia para a língua portuguesa. Ele já conhecia a Vulgata, já que seu tio era padre. Após converter-se ao protestantismo aos 14 anos, Almeida partiu para a Batávia. Aos 16 anos traduziu um resumo dos evangelhos do espanhol para o português, que nunca chegou a ser publicado. Em Malaca traduziu partes do Novo Testamento também do espanhol.
Aos 17, traduziu o Novo Testamento do latim, da versão de Theodore Beza, além de ter se apoiado nas versões italiana, francesa e espanhola.
Aos 35 anos, iniciou a tradução diretamente dos originais, embora seja um mistério como ele aprendeu os idiomas originais. É certo que ele usou como base o Texto Massorético para o Antigo Testamento, o Textus Receptus, editado em 1633 pelos irmãos Elzevir, e alguma tradução da época, como a Reina-Valera. A tradução do Novo Testamento ficou pronta em 1676.
O texto foi enviado para a Holanda para revisão. O processo de revisão durou 5 anos, sendo publicado em 1681, e teve mais de mil erros. A razão é que os revisores holandeses queriam harmonizar a tradução com a versão holandesa publicada em 1637. A Companhia das Índias Orientais ordenou que se recolhesse e destruísse os exemplares defeituosos. Os que foram salvos foram corrigidos e utilizados em igrejas protestantes no Oriente, sendo que um deles está exposto no Museu Britânico. Após sua morte foram detectados vários erros de tradução, e as sucessivas edições por que passou ao longo dos anos tornou o atual texto das Bíblias de Almeida bastante diferente do texto da primeira edição, mantendo, contudo, o estilo clássico do vocabulário.


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