Diferente das várias mitologias, os assuntos narrados na Bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, vários cientistas têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na Bíblia, que até há poucos anos eram desconhecidos ou considerados fictícios), apesar de não confirmarem os fatos nela narrados, por outro lado, comprovando que aconteceram de alguma forma.
Os judeus acreditam que todo o Velho Testamento foi inspirado por Deus e, por isso, constitui não apenas parte da Palavra Divina, mas a própria palavra. Os cristãos, por sua vez, incorporam também a tal entendimento os livros do Novo Testamento. Os ateus e agnósticos possuem concepção inteiramente diferente, descrendo por completo dos ensinamentos religiosos. Tal descrença ocorre face ao entendimento de que existem personagens cuja real existência e/ou atos praticados são por eles considerados fantásticos ou exagerados, tais como os relatos de Adão e Eva, da narrativa da sociedade humana ante-diluviana, da Arca de Noé, o Dilúvio, Jonas engolido por um "grande peixe", etc. Os ateus não creem na existência de Deus algum, portanto para eles qualquer ensinamento religioso, venha da Bíblia ou do Alcorão é falso, desnecessário e até mesmo prejudicial. Há também ateus, que aceitam e acreditam no teor filosófico de tais livros, porém, não atribuem a eles nenhum sentido santo ou divino, não os considerando obra de nenhum deus, mas sim de homens.
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