sábado, 11 de julho de 2009

Jesus Cristo e os dons


O Senhor Jesus, possuía os dons e os usava para a edificação da multidão que o seguia
“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.” (Mt 12.28)
Segundo os que entendem que o cristão receptor é apenas um despenseiro do dom, este exemplo precisa ser observado pelos que foram agraciados, os talentos espirituais não são para a glória do homem, sim, para a edificação do povo de Deus, através da manifestação do poder e autoridade.

Pentecostes
Neste dia o dom do Espírito Santo permitiu a todos os apóstolos falarem em outras línguas (idiomas), sendo entendidos por pessoas de diferentes países.
A primeira referência do derramamento do Espírito sobre a igreja está em Atos:
“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.”(Atos 2.1-4).

Variedade de Línguas
Os dons são diversos e todos eles úteis à edificação da igreja. O dom de línguas é visto por algumas denominações como único sinal do “Batismo no Espírito”; chegando a afirmar alguns que se o cristão não fala em línguas estranhas, não são batizados. Um entendimento considerado errôneo, pelos não pentecostais e por parte dos pentecostais.
O principal texto usado para comprovar esta tese é o que descreve o Pentecostes, no entanto, as línguas ali faladas não foram estranhas ou de anjos, sim, idiomas regionais. O falar em línguas em algumas vidas realmente é a confirmação do enchimento com o Espírito, mas, não é possível generalizar.
O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a santidade.
“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” (2 Co 7.1)
A condição de santos é impostas a todos que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a receberem os dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os frutos da carne (Gl 5.19-21), estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de serem usadas pelo Espírito Santo. Assim entendem os estudiosos que se pessoas que não vivem, ou procuram viver em santidade, se falam em línguas, ou profetizam, provavelmente são movidas pelo espírito de engano. Visto que o reino das trevas seriam um reino organizado que procura imitar o reino celestial, mas com distorções, e “sinais de mentira”.
Os mais conservadores salientam a ordem e decência no falar em línguas - 1Co 14.27-33 – para a desordem não tomar lugar no culto. E que falar línguas não faz o homem santo como muitos pensam, mas viver a vontade de Deus é o que faz o homem ser santo.
Sinal da graça de Deus que fluiu das mãos de Paulo para outros por quem orava com imposição de mãos (At 10.44 e 19.6). Assim, uma das formas de receber a glossolalia seria pela imposição das mãos de um servo “separado”. O dom de línguas é a forma mais pura de louvor eadoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante do Eterno Rei.
Não é o dom mais importante segundo Paulo - I Co 14, afirmando que o falar em línguas é para edificação pessoal. E alguns entendem que ao descrever os dons por importância, situou o de línguas entre os menores. Além da importância de haver alguém que possa interpretá-lo para edificação da igreja.
É comum entre os pentecostais a afirmação: Só é batizado no Espírito se falar em línguas! Não há textos na Bíblia taxativos sobre esta questão, os usados para justificar esta tese não são suficientemente claros, a principal base para esta afirmação é o relato do Pentecostes (At 2.8-11), mas, se observado mais detidamente, conclui-se que não foram línguas estranhas ou de anjos, sim, idiomas, eram homens de diversas nações que encontravam-se reunidos ali.

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