O Cristianismo foi fundado por Jesus de Nazaré, reconhecido pelos seus seguidores como o Messias ou Cristo, durante um período de cerca de três anos e meio, entre os anos 29 e 33 do Século I. As suas idéias e doutrinas foram assimiladas pelos seus principais seguidores, ou apóstolos, e largamente difundidas durante as primeiras décadas após a sua morte, sendo criadas comunidades de cristãos, ou seguidores de Cristo, em praticamente todas as cidades do Império Romano.
As comunidades cristãs orientais, chamadas de Igreja Católica Ortodoxa e ocidentais chamadas de Igreja Católica Romana se desenvolveram de uma maneira relativamente independente ao longo dos séculos, entrando principalmente em conflito à partir do século IX devido à validade do Quarto Concílio de Constantinopla e se separando definitivamente com o cisma de 1054. A partir do século XVI, foram criadas outras igrejas que, ao contrário da Igreja Ortodoxa, que crê em vários dogmas católicos, protestavam contra eles. São as igrejas protestantes. E, a partir do século XIX, começa uma seqüência de cismas, dentro das igrejas reformadas: são criadas as chamadas igrejas pentecostais, que crêem em vários fenômenos que são atribuídos ao Espírito Santo.
alguns dados sobre algumas das denominações cristãs professas que existem atualmente:
principais dados são,Nome,Fundador ou personagens influentes,Ano de origem ,Local de origem.
Igrejas não-calcedonianas
ano 451
Médio Oriente e Egipto
Igreja Católica Romana
Papa Leão IX
1054
Constantinopla, (actualIstambul, Turquia)
Igreja Católica Ortodoxa
Miguel Cerulário
1054
Constantinopla, (actualIstambul, Turquia)
Protestantismo
Martinho Lutero
1517
Alemanha
Anabatistas
Georg Blaurock, Conrad Grebel e Félix Manz
1525
Suíça
Luteranismo
Martinho Lutero
1530
Alemanha
Anglicanismo
Henrique VIII de Inglaterra
1534
Inglaterra
Calvinismo (Igreja Reformada)
João Calvino
1541
Suíça
Igreja Menonita (Anabatistas)
Menno Simons
1550
Países Baixos
Presbiterianismo
John Knox
1567
Escócia
Congregacionalismo
Richard Fytz
1567
Escócia
Batistas
John Smyth, Thomas Helwys
1609
Países Baixos
Sociedade dos Amigos (Quaker)
George Fox
1652
Inglaterra
Igreja Menonita Amish
Jacob Amman
1693
Suíça
Metodismo
John Wesley
1730
Inglaterra
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmon)
Joseph Smith Jr.
1830
Estados Unidos da América
Adventismo
William Miller
1831
Estados Unidos da América
Igreja Adventista
Tiago White
1844
Estados Unidos da América
Cristadelfianos
John Thomas
c. 1840/1850 Estados Unidos da América
Exército de Salvação
William Booth, Catherine Booth
1865
Inglaterra
Ciência Cristã
Mary Baker Eddy
1866
Estados Unidos da América
Testemunhas de Jeová
Charles Taze Russell
1879
Estados Unidos da América
Igreja Presbiteriana Independente
Eduardo Carlos Pereira
1903
Brasil
Pentecostalismo
William Seymour
1906
Estados Unidos da América
Congregação Cristã
Louis Francescon
1910
Brasil e Estados Unidos da América
Assembléia de Deus
Gunnar Vingren e Daniel Berg
1914
Brasil e Estados Unidos da América
Igreja do Evangelho Quadrangular
Aimee Semple McPherson
1923
Los Angeles (Estados Unidos da América)
Igreja Universal do Reino de Deus
Edir Macedo Bezerra
1977
Brasil
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil
A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) possui sede no Rio de Janeiro, esta se considera o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à igreja. A CGADB hoje conta com cerca de 3,5 milhões de membros em todo o Brasil (dados do Iser) e centenas de missionários espalhados pelo mundo.
A CGADB é proprietária da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), com sede no Rio de Janeiro, que atende parcela significativa da comunidade evangélica brasileira. À CGADB também pertence a Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia (Faecad), sediada no mesmo Estado, e que oferece os seguintes curso em nível superior: Administração, Comércio Exterior, Marketing, Teologia e Direito.
A CGADB é constituída por várias convenções estaduais e regionais, além de vários ministérios. Alguns ministérios cresceram de tal forma que tornaram-se denominações de facto, com suas congregações sobrepondo as áreas de abrangência das convenções regionais. Dentre os grandes ministérios se destaca o Ministério do Belém, que possui cerca de 2.200 igrejas concentradas no centro-sul e com sede no bairro do Belém na capital paulista, sendo atualmente (2008) presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, que sucedeu o pastor Cícero Canuto de Lima, que também preside a CGADB.
Na área política, alguns deputados federais são membros das Assembleias de Deus e a representam institucionalmente junto aos poderes públicos nos assuntos de interesse da denominação, supervisionados pelo Conselho Político Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, com sede em Brasília, DF, que coordena todo o processo político da CGADB. Além disso, há também deputados estaduais e até prefeitos e vereadores, todos sob a chancela de igrejas ligadas à CGADB.
Desde a década de 1980, por razões administrativas, notadamente em virtude do falecimento do pastor Paulo Leivas Macalão e de sua esposa, missionária Zélia, a Assembleia de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do País. O mais expressivo dos ministérios independentes é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos de 1930, fundada pelo já mencionado pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982.
Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira
À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro), sob a presidência vitalícia do pastor (hoje bispo) Manuel Ferreira, se distanciavam das normas administrativas da CGADB, segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma assembleia geral extraordinária em Salvador, Bahia, em setembro de 1989, onde esses pastores foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas foram excluídos pela Diretoria da CGADB. Desta forma tornou-se completamente independente da CGADB a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil — Ministério de Madureira (Conamad), que tem no campo do Brás, na capital paulista, a sua maior expressividade, que, por anos, foi presidido pelo pastor Lupércio Vergniano e hoje está sob as ordens de Samuel Cássio Ferreira, bacharel em Direito. Possuia em 2005 cerca de 2 milhões de membros no Brasil e exterior.
Curiosidades Bíblicas
Quem foi o substituto de Judas Iscariotes no grupo dos doze discípulos?
Matias (Atos 1:26)
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segunda-feira, 27 de julho de 2009
Versículo do Dia
"O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir;
eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância."
João 10:10
eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância."
João 10:10
domingo, 26 de julho de 2009
Pentecostalismo atual
Alguns líderes cristãos que não faziam parte do início do movimento pentecostal mantinham um alto respeito pelos líderes pentecostais. Albert Benjamin Simpson tornou-se estreitamente envolvido com o crescente avivamento pentecostal. Era comum aos pastores pentecostais e missionários receberm a sua formação noMissionary Training Institute fundado por Simpson. Devido a isso, Simpson e a Aliança Missionária e Cristã (C & MA), o qual Simpson também fundou, teve uma grande influência sobre o pentecostalismo, em particular, as Assembléias de Deus e a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular. Essa influência inclui a ênfase evangelística, doutrina da (C & MA), hinos e livros de Simpson, bem como a utilização do termo "Evangelho Tabernáculo", que evoluiu nas igrejas pentecostais tornando-se "Evangelho Pleno Tabernáculo". Charles Price Jones, um líder Santidade afro-americano e fundador da Igreja de Cristo, é outro exemplo. Seus hinos são amplamente cantados em convenções nacionais da Igreja de Deus em Cristo e em muitas outras igrejas pentecostais.
Afro-americanos
Os afro-americanos desempenharam um papel importante no início do movimento pentecostal. A primeira década do pentecostalismo foi marcada por reuniões interraciais, "… os brancos e os negros se misturam em um frenesi religioso", observou um jornal local, numa época quando as instalações do governo eram separadas racialmente e leis de Jim Crow estavam prestes a ser codificadas. Enquanto as assembléias interraciais que caracterizava a rua Azusa continuou por vários anos, mesmo no sul segregado, o entusiasmo e apoio para estes conjuntos, eventualmente caiu.
Mulheres
As mulheres foram o catalisador inicial do movimento pentecostal.
visto que os Pentecostais creem na presença e interação do Espírito Santo em seus cultos, e que os dons vieram sobre homens e mulheres, o uso dos dons espirituais foram incentivados em todos. O intenso ambiente inconvencional e emocional generado no culto Pentecostal encontra-se duplamente promovido, e foi por si mesmo criado outras formas de participação tal como testemunho pessoal, oração espontânea e canto. Mulheres não foram proibidas de entrar nesse fórum, e no início do movimento a maioria dos convertidos e seguidores da igreja eram mulheres.
Desde que o movimento contou com a esforços ea participação de membros leigos, tanto dentro como fora da igreja, as mulheres ganharam grande influência cultural no pentecostalismo e ajudaram a moldá-lo. Mulheres escreveram canções religiosas, editaram jornais pentecostais, ensinaram e dirigiram escolas bíblicas. A preponderância de seus adeptos do sexo feminino podem resultar da disponibilidade de tais oportunidades para as mulheres desde o início do movimento. Além disso, as provas de três dos mais antigos grupos pentecostais, Assembléia de Deus, a Igreja de Deus (Cleveland, Tennessee) e a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular, mostra um número de mulheres atuando como clero e missionárias. Pouco depois das Assembléias de Deus, formada em 1914, a listas do clero mostram que um terço dos seus ministros eram mulheres. Em 1925, embora o número de ministros do sexo feminino caiu significativamente, de dois terços de seus missionários estrangeiros ainda eram mulheres. Quando a Igreja de Deus foi formada em 1906, um terço dos seus fundadores eram mulheres. Quando Aimee Semple McPhersoncomeçou a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular em 1927, as mulheres só estavam servindo um terço dos ramos da igreja, como pastores e casais atuou como co-pastores para outra congregações dezesseis anos.
Outros aspectos do pentecostalismo também promoveu a participação das mulheres. Apontando para proclamação de Pedro da profecia bíblica Joel 2:28, Pentecostais focaram sua atenção sobre o fim dos tempos, durante o qual Cristo iria retornar. Dado que o batismo do Espírito Santo levou ao falar em línguas, quem foi abençoado com este dom que têm a responsabilidade de usá-lo para a preparação para a segunda vinda de Cristo.
Devido a esta responsabilidade, as restrições que a cultura ou de outras confissões sobre as mulheres eram frequentemente ignoradas durante a parte inicial do movimento. Joel 2:28 também especificamente incluíu as mulheres, dizendo que ambos os filhos e filhas e servos do sexo masculino e feminino receberiam o Espírito Santo, e profecia no fim dos tempos. Assim, o foco sobre os dons espirituais, a natureza do ambiente de adoração, e o pensamento dispensacionalista incentiava todas as mulheres a participar em todas as áreas do culto.
sábado, 25 de julho de 2009
Mensagem da Semana
Perdão e Liberdade
Ela ainda era uma adolescente quando policiais nazistas invadiram o escritório de seu pai e o levaram embora. Ela nunca mais o viu.
Logo depois do início da segunda guerra mundial ela e toda sua família, inclusive os avós, foram presos e depositados no campo de concentração,em Maidanek. Era uma das mais tristes usinas da morte de Hitler.
Certo dia, ela e os familiares foram colocados numa fila, obrigados a se despirem e entrar numa grande câmara. Golda conhecia aquela fila. Era para onde seus amigos e conhecidos tinham ido, e de onde nunca mais voltaram.Por isso mesmo ela e os demais gritaram, choraram, rezaram. Mas não havia nenhuma esperança.
Golda foi a última a ser empurrada para dentro da câmara,antes dos guardas fecharem a porta e liberar o gás mortal.
Contudo, por alguma intervenção divina qualquer, a porta não se fechava com ela lá dentro. Por isso, os guardas a puxaram para fora e a jogaram ao ar livre.
Como o seu nome constava na lista dos mortos, ela nunca mais foi chamada. Para todos os efeitos, estava morta.
Então, toda a sua energia se voltou para um único objetivo: sobreviver. Ela desejava continuar viva. Quando tudo acabasse, contaria para o mundo o que aqueles homens que mais pareciam animais tinham feito aos seus semelhantes.
Conseguiu sobreviver ao inverno polonês e imaginava que se Deus a tinha poupado, era para contar às gerações futuras o que tinha presenciado.
O ódio a alimentava, quando a comida faltava. Quando se sentia desfalecer de cansaço e de fome, fechava os olhos, lembrava dos gritos das suas companheirassendo usadas como cobaias pelos médicos do campo ou sendo violentadas pelos guardas.
Imaginava o campo de concentração sendo libertado e dizia para si mesma: "O mundo inteiro saberá desses horrores. Eu me encarregarei de contar."
Quando os aliados chegaram, Golda ficou paralisada de raiva e amargura. Ao ver os portões sendo derrubados e todos os prisioneiros, incluindo ela mesma, serem libertados, um raciocínio novo dela tomou conta: era inconcebível passar o resto de sua preciosa vida destilando ódio. Se usasse a sua vida, que foi poupada, para plantar as sementes do ódio, ela não seria diferente de Hitler e todos aqueles homens cruéis. Seria apenas mais uma vítima, espalhando ódio.
A única maneira de encontrar a paz era perdoar. Por isso, tomou uma decisão: dedicaria a sua vida a mudar outras vidas. Se ela pudesse mudar a vida de uma pessoa transformando seu ódio e seu desejo de vingança em amor e comiseração, teria merecido sobreviver.
E assim fez. Foi servir como voluntária na reconstrução da Polônia e a sua semeadura foi a do perdão e do amor.
Perdoemos sempre, esquecendo todo o mal a fim de recordar o nosso dever de fazer todo o bem possível. Perdoemos a agressão de qualquer natureza, não conservando forma alguma de ressentimento contra quem se faz instrumento do mal. Perdoemos a impiedade, reconhecendo que o seu portador é alguém a caminho da loucura. Perdoemos, enfim, porque o nosso compromisso é com o amor. Conforme fez Jesus, amemos, perdoando sempre a tudo e a todos sem desfalecimento.
Ela ainda era uma adolescente quando policiais nazistas invadiram o escritório de seu pai e o levaram embora. Ela nunca mais o viu.
Logo depois do início da segunda guerra mundial ela e toda sua família, inclusive os avós, foram presos e depositados no campo de concentração,
Certo dia, ela e os familiares foram colocados numa fila, obrigados a se despirem e entrar numa grande câmara. Golda conhecia aquela fila. Era para onde seus amigos e conhecidos tinham ido, e de onde nunca mais voltaram.Por isso mesmo ela e os demais gritaram, choraram, rezaram. Mas não havia nenhuma esperança.
Golda foi a última a ser empurrada para dentro da câmara,antes dos guardas fecharem a porta e liberar o gás mortal.
Contudo, por alguma intervenção divina qualquer, a porta não se fechava com ela lá dentro. Por isso, os guardas a puxaram para fora e a jogaram ao ar livre.
Como o seu nome constava na lista dos mortos, ela nunca mais foi chamada. Para todos os efeitos, estava morta.
Então, toda a sua energia se voltou para um único objetivo: sobreviver. Ela desejava continuar viva. Quando tudo acabasse, contaria para o mundo o que aqueles homens que mais pareciam animais tinham feito aos seus semelhantes.
Conseguiu sobreviver ao inverno polonês e imaginava que se Deus a tinha poupado, era para contar às gerações futuras o que tinha presenciado.
O ódio a alimentava, quando a comida faltava. Quando se sentia desfalecer de cansaço e de fome, fechava os olhos, lembrava dos gritos das suas companheirassendo usadas como cobaias pelos médicos do campo ou sendo violentadas pelos guardas.
Imaginava o campo de concentração sendo libertado e dizia para si mesma: "O mundo inteiro saberá desses horrores. Eu me encarregarei de contar."
Quando os aliados chegaram, Golda ficou paralisada de raiva e amargura. Ao ver os portões sendo derrubados e todos os prisioneiros, incluindo ela mesma, serem libertados, um raciocínio novo dela tomou conta: era inconcebível passar o resto de sua preciosa vida destilando ódio. Se usasse a sua vida, que foi poupada, para plantar as sementes do ódio, ela não seria diferente de Hitler e todos aqueles homens cruéis. Seria apenas mais uma vítima, espalhando ódio.
A única maneira de encontrar a paz era perdoar. Por isso, tomou uma decisão: dedicaria a sua vida a mudar outras vidas. Se ela pudesse mudar a vida de uma pessoa transformando seu ódio e seu desejo de vingança em amor e comiseração, teria merecido sobreviver.
E assim fez. Foi servir como voluntária na reconstrução da Polônia e a sua semeadura foi a do perdão e do amor.
Perdoemos sempre, esquecendo todo o mal a fim de recordar o nosso dever de fazer todo o bem possível. Perdoemos a agressão de qualquer natureza, não conservando forma alguma de ressentimento contra quem se faz instrumento do mal. Perdoemos a impiedade, reconhecendo que o seu portador é alguém a caminho da loucura. Perdoemos, enfim, porque o nosso compromisso é com o amor. Conforme fez Jesus, amemos, perdoando sempre a tudo e a todos sem desfalecimento.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Assembleia de Deus
A Assembléia de Deus é uma denominação evangélica, sendo a maior do Brasil
no ramo pentecostal e uma das maiores no mundo
História
Assembleia de Deus de Janduís (Rio Grande do Norte), uma das mais antigas do estado
A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais (estranhas) — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.Vale lembrar da ajuda,metodista aos nossos irmãos suecos.
Organização denominacional
As Assembleias de Deus brasileiras estão organizadas em forma de árvore, onde cada Ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação (subcongregações). O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, onde os assuntos são previamente tratados pelo ministério, com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados às assembleias para serem referendados apenas. Os pastores das Assembleias de Deus podem estar ligados ou não às convenções estaduais, e estas se vinculam a uma convenção de âmbito nacional. Particularmente na América do Sul, hoje existe muitas Assembleias de Deus autônomas e independentes.
no ramo pentecostal e uma das maiores no mundo
História
Assembleia de Deus de Janduís (Rio Grande do Norte), uma das mais antigas do estado
A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais (estranhas) — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.Vale lembrar da ajuda,metodista aos nossos irmãos suecos.
Organização denominacional
As Assembleias de Deus brasileiras estão organizadas em forma de árvore, onde cada Ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação (subcongregações). O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, onde os assuntos são previamente tratados pelo ministério, com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados às assembleias para serem referendados apenas. Os pastores das Assembleias de Deus podem estar ligados ou não às convenções estaduais, e estas se vinculam a uma convenção de âmbito nacional. Particularmente na América do Sul, hoje existe muitas Assembleias de Deus autônomas e independentes.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Curiosidades Bíblicas
Que tipo de criminoso era Barrabás?
Salteador (João 18:40)
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
Igreja Evangélica Brasileira
A Igreja Evangélica Brasileira foi fundada em 11 de setembro de 1879,
pelo brasileiro doutor Miguel Vieira Ferreira, um matemático eengenheiro,
que conhecera o evangelho na Igreja Presbiteriana em 1874. Com 11 membros,
a igreja foi reconhecida pelo Governo Imperial.
Na época atraiu membros da classe média e alta do Rio de Janeiro.
Crêem em revelações diretas de Deus e na iluminação do Espírito Santo.
Possui 27 Congregações, concentradas na costa leste brasileira,
e em varios outros Estados do Brasil, e também fora dele como na Bolívia e no Uruguai.
A Igreja Evangélica Brasileira foi chamada à existência para pregar aos homens a Verdade,
mostrando-lhes o caminho, que, seguido, os conduzirá à vida.
Procura induzí-los a trilhar a senda que os levará aos pés do seu divino Mestre e Senhor.
Concita-os, assim, a procurar no próprio Deus, fonte perene do bem,
aquilo que os tornará eternamente felizes : a graça divina que, por jamais ter fim,
sobrepuja a todas as coisas que, sendo terrenas, são para eles coisas efêmeras e passageiras.
pelo brasileiro doutor Miguel Vieira Ferreira, um matemático eengenheiro,
que conhecera o evangelho na Igreja Presbiteriana em 1874. Com 11 membros,
a igreja foi reconhecida pelo Governo Imperial.
Na época atraiu membros da classe média e alta do Rio de Janeiro.
Crêem em revelações diretas de Deus e na iluminação do Espírito Santo.
Possui 27 Congregações, concentradas na costa leste brasileira,
e em varios outros Estados do Brasil, e também fora dele como na Bolívia e no Uruguai.
A Igreja Evangélica Brasileira foi chamada à existência para pregar aos homens a Verdade,
mostrando-lhes o caminho, que, seguido, os conduzirá à vida.
Procura induzí-los a trilhar a senda que os levará aos pés do seu divino Mestre e Senhor.
Concita-os, assim, a procurar no próprio Deus, fonte perene do bem,
aquilo que os tornará eternamente felizes : a graça divina que, por jamais ter fim,
sobrepuja a todas as coisas que, sendo terrenas, são para eles coisas efêmeras e passageiras.
Versículo do Dia
"Esperei com paciência no SENHOR,
e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor."
Salmos 40:1
e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor."
Salmos 40:1
domingo, 19 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
Mensagem da Semana
A Perfeição de Deus
Chush é uma escola no Blooklyn, Nova Iorque que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem durante toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas a escolas comuns.
Em um jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou ele:
"Onde está a perfeição em meu filho Shaya, se tudo o que DEUS faz, é feito com perfeição?" Mas meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então onde está a perfeição de Deus?"
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai.
Mas ele continuou: "Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Shaya:
"Uma tarde, Shaya e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que Shaya conhecia, estavam jogando beisebol. Shaya perguntou-me, você acha que eles me deixariam jogar? "
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queriam no time. Mas entendi que se Shaya pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma prazerosa sensação de participação.
Aproximei-me de um dos garotos no campo e perguntei se Shaya poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor buscando a aprovação de seus companheiros de time. Mas, mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:
"Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar em nosso time e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada."
Fiquei admirado quando Shaya abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, o time de Shaya marcou alguns pontos, mas ainda perdia por três.
No final da nona rodada, o time de Shaya marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Shaya foi escalado para continuar.
O time deixaria Shaya de fato rebater nessa circunstância e jogar fora a chance de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Shaya. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, pois ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Shaya tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Shaya pudesse ao menos rebatê-la.
Foi feito o primeiro arremesso e Shaya balançou desajeitadamente o bastão e perdeu o lance. Um dos companheiros do time de Shaya foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Shaya. Quando veio o lance, Shaya e o seu companheiro de time balançaram o bastão e, juntos, rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Shaya estaria fora e isso teria terminado o jogo.
Em vez disso, o lançador pegou a bola e lançou-a em uma curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base. Então todo o mundo começou a gritar:
"- Shaya, corra para a primeira base. Corra para a primeira."
Nunca em sua vida ele tinha corrido... Mas saiu em disparada para a linha de base, com os olhos arregalados e bastante assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola.
Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Shaya para fora, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador e, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo mundo gritou:
"Corra para a segunda, Shaya, corra para a segunda base".
Shaya correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Shaya alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção da terceira base e todos gritaram:
"Corra para a terceira".
Quando Shaya contornou a terceira base, os meninos de ambos os times correram atrás dele gritando:
"Shaya, corra para a base principal".
Shaya correu para a base principal, pôs os pés nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para o time deles.
"Naquele dia", disse o pai com lágrimas escorrendo pela face, "aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"
O fato é verdadeiro e ao mesmo tempo nos causa tanta estranheza. Mas, tenhamos a certeza de que, se quisermos, poderemos transformar nossas vidas e fazer deste mundo um lugar bem melhor para todas as pessoas.
Não se preocupe em entender a vida. Viver ultrapassa todo o nosso entendimento.
Chush é uma escola no Blooklyn, Nova Iorque que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem durante toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas a escolas comuns.
Em um jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou ele:
"Onde está a perfeição em meu filho Shaya, se tudo o que DEUS faz, é feito com perfeição?" Mas meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então onde está a perfeição de Deus?"
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai.
Mas ele continuou: "Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Shaya:
"Uma tarde, Shaya e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que Shaya conhecia, estavam jogando beisebol. Shaya perguntou-me, você acha que eles me deixariam jogar? "
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queriam no time. Mas entendi que se Shaya pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma prazerosa sensação de participação.
Aproximei-me de um dos garotos no campo e perguntei se Shaya poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor buscando a aprovação de seus companheiros de time. Mas, mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:
"Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar em nosso time e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada."
Fiquei admirado quando Shaya abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, o time de Shaya marcou alguns pontos, mas ainda perdia por três.
No final da nona rodada, o time de Shaya marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Shaya foi escalado para continuar.
O time deixaria Shaya de fato rebater nessa circunstância e jogar fora a chance de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Shaya. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, pois ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Shaya tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Shaya pudesse ao menos rebatê-la.
Foi feito o primeiro arremesso e Shaya balançou desajeitadamente o bastão e perdeu o lance. Um dos companheiros do time de Shaya foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Shaya. Quando veio o lance, Shaya e o seu companheiro de time balançaram o bastão e, juntos, rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Shaya estaria fora e isso teria terminado o jogo.
Em vez disso, o lançador pegou a bola e lançou-a em uma curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base. Então todo o mundo começou a gritar:
"- Shaya, corra para a primeira base. Corra para a primeira."
Nunca em sua vida ele tinha corrido... Mas saiu em disparada para a linha de base, com os olhos arregalados e bastante assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola.
Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Shaya para fora, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador e, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo mundo gritou:
"Corra para a segunda, Shaya, corra para a segunda base".
Shaya correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Shaya alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção da terceira base e todos gritaram:
"Corra para a terceira".
Quando Shaya contornou a terceira base, os meninos de ambos os times correram atrás dele gritando:
"Shaya, corra para a base principal".
Shaya correu para a base principal, pôs os pés nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para o time deles.
"Naquele dia", disse o pai com lágrimas escorrendo pela face, "aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"
O fato é verdadeiro e ao mesmo tempo nos causa tanta estranheza. Mas, tenhamos a certeza de que, se quisermos, poderemos transformar nossas vidas e fazer deste mundo um lugar bem melhor para todas as pessoas.
Não se preocupe em entender a vida. Viver ultrapassa todo o nosso entendimento.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Cristãos Sem Igrejas
Este artigo é um ensaio sobre um tema ainda não esclarecido e resolvido: igreja nas casas. Ensaio porque é um tentativa do autor de colocar em ordem seus pensamentos, e que, para tanto precisa da compreensão e da ajuda do leitor.
O título acima é apenas para que o leitor entenda o sentido deste artigo, porque, na realidade não se pode separar o cristão da igreja. Se é cristão ele é da igreja. No sentido exato não deveria haver a separação, porque igreja e cristãos são amalgamados e, portanto inseparáveis. Mas, como o conceito de igreja ainda se restringe a locais, o título acima será entendido pelos que assim entendem, e pelos que têm revelação do verdadeiro sentido de igreja.
Na realidade quero escrever sobre um novo tipo de cristão, que desistiu de freqüentar os cultos de igrejas e que vem aumentando significativamente. Até porque igreja é igreja, sejam três ou centenas de irmãos reunidos estes formam a igreja. Como bem afirmou Inácio de Antioquia lá pelo ano 112, um dos pais da igreja do primeiro século: “Onde existem dois ou três reunidos em Nome de Jesus aí está a verdadeira igreja católica”, usando a palavra católica que quer dizer universal.
Percebo a cada dia, conversando com pessoas, lendo revistas, jornais e acessando a Internet um aumento expressivo de cristãos desiludidos com a igreja e que decidiram viver a vida cristã em casa. Alguns o fizeram conscientemente de que este é caminho, outros o fizeram por desespero de causa. Essa multidão de crentes se agarra a vídeos, cds e cultos transmitidos pela WEB tentando encontrar nesses meios uma palavra de Deus que lhes alimente, sacie sua sede e lhes fale ao coração. Conseqüentemente, os de maior poder aquisitivo acessam a Internet e a canais de TV pagos para assistirem os programas evangélicos, enquanto os menos privilegiados acessam a noite e nos fins de semana os canais abertos. Parte deles, conscientes de que precisam dar dízimos e ofertas, alimentam com seus recursos a rede televisiva evangélica e as editoras dos pregadores comprando praticamente tudo o que lhes é oferecido.
Essa troca de valores – de sair da igreja templo onde deixavam seus dízimos e ofertas pelos programas de TV e compra de material evangélico – proporciona que os apresentadores angariem recursos através de pedidos de ofertas e venda de material especialmente com os cristãos sem-igreja. Não existe no Brasil uma pesquisa idônea para se saber o número desses cristãos sem-igrejas que optaram por viver a vida cristã separadamente. Existem evidências, isto sim, de que isto esteja ocorrendo em vários países.
Este artigo analisará o tema sob dois aspectos. No primeiro abordo os aspectos negativos que levaram as pessoas a abandonar os cultos e a se refugiarem em casa. Na segunda parte apresento os aspectos positivos dos que tiveram revelação de Deus para assumir o verdadeiro caráter da igreja caseira.
Causas
Tentarei apontar algumas causas para este desvio comportamental.
Frustração. Basicamente o que vem acontecendo é fruto de uma grande frustração sobre os rumos da vida religiosa das igrejas e dos descaminhos da vida cristã. Refletindo o tema quero apontar alguns fatores que estão levando os irmãos em Cristo a se frustrarem cada vez mais. O que escrevo não está em ordem seqüencial, são apenas pensamentos e sugestões que o leitor deve analisar consigo mesmo.
1. Desilusão com a estrutura eclesiástica.
Uma das grandes frustrações e desilusões tem a ver com a estrutura eclesiástica de algumas igrejas e denominações. Quando me refiro a igreja, separadamente de denominações refiro-me ao fato de que muitas igrejas locais não são denominações no sentido amplo da palavra, mas o são no sentido restrito, quer dizer, não estão ligadas a convenções, concílios, presbitérios ou sínodos através de laços estatutários; quanto ao sentido restrito refiro-me ao fato de que muitas delas não possuem estatutos claros. Ou o estatuto está na cabeça do líder, ou é desconhecido dos membros da igreja, o que sempre implica que possuem governos mais rígidos do que aquelas igrejas que têm estatutos. Estes últimos são piores que os primeiros.
Algumas denominações mantêm domínio e restringem a liberdade operacional das igrejas locais e de seus líderes, seja através de uma diretoria de convenção ou pela forte liderança pessoal de alguém, tiram ou colocam pastores sobre as igrejas sem sequer respeitar a liderança local. Pastores são colocados à frente da igreja por força de convenções, juntas, presbitérios e sínodos; cujas mesas diretoras esperam o momento de dividir o espólio da igreja local quando o pastor comete um deslize ou venha a falecer. A igreja é obrigada a receber pastores desconhecidos cuja vida ministerial é de completo desconhecimento dos irmãos. Algumas denominações agem assim, e, seus membros, quando esclarecidos recorrem a outros grupos, e, por conseguinte frustram-se novamente. O primeiro sintoma de um crente inconformado com sua liderança é que ele retém seus dízimos e ofertas ou entrega-o a alguém ou a outro grupo a seu bel-prazer.
O mesmo não acontece com grande parte das igrejas locais sólidas que não fazem parte de organização alguma. Estas operam de maneira suave, sem muita burocracia e sem muita carga sobre as pessoas.
2. Desilusão com a liderança eclesiástica.
Certas pessoas, às vezes, não têm opção nas cidades onde residem. Costumam encontrar igrejas paradoxais, isto é, opostas umas às outras. Em algumas, deparam-se com pastores demasiadamente retóricos, com pregações aristotélicas sem respostas e soluções aos anelos de seus membros, e, se vão a outra igreja desencantam-se com pastores que pecam pela falta de conhecimento bíblico e exegético. Percebe-se em muitos pastores a ausência de uma pregação fundamentalmente bíblica. Pregadores que só usam um texto a pretexto de dizerem alguma coisa.
Alie-se tudo isto à grande desilusão que as igrejas têm com líderes e pastores por quem nutriam grande respeito e os descobrem vivendo em pecados, em roubos e falcatruas além da falta de transparência quanto ao uso dos recursos financeiros. O aparente enriquecimento de alguns que vivem exclusivamente do ministério – não os que possuem outros meios, empresas, etc. – faz as pessoas se afastarem e a buscarem refúgio em suas casas. Alguns líderes enriquecem, sim, com os dízimos e ofertas dos irmãos. Quero chamar a atenção do leitor para dois aspectos deste ponto.
Primeiro. Autoritarismo.
Ainda existe no Brasil resquício de uma cultura e civilização medieval, isto é, a cultura do autoritarismo, em que as pessoas gostam de gente autoritária e sentem-se seguras vivendo sob a tutela delas. Acostumadas que foram a viver debaixo da autoridade de fazendeiros, padres, prefeitos e “coronéis”, tais pessoas sentem segurança debaixo da mão de ferro de um pastor, líder ou de um discipulador ditador e manipulador. Alguns líderes denominacionais impõem um caminho extremamente estreito – que eles mesmos não conseguiriam caminhar por ele – mas que é aceito pelo povo que se sente seguro quando é proibido de fazer isto ou aquilo. Um exemplo, apenas: Proíbem que membros da igreja usem televisão, e eles mesmos têm a maior tela plana em casa! Um líder me confidenciou: este povo se sente feliz e seguro quando é conduzido a cabresto! Com proibições. E exclusões. E reprimendas públicas. Um amigo me falou que alguns cristãos sentem-se bem com o masoquismo espiritual, porque gostam de “apanhar” e de serem xingados do púlpito, e ainda se alegram, exclamando: “Fala Deus! Bate mais, Papai!”. A antiga senzala apenas mudou de lugar. Certos líderes denominacionais são verdadeiros ditadores, temidos pelo povo que os respeita não como homens de Deus, mas porque temem por seu destino espiritual. São os pastores amaldiçoadores. Assunto para outro artigo.
Segundo. Liberdade cristã.
Mas existem os que aprenderam a ser livres e que descobriram que a vida cristã é feita de liberdade em Cristo, e que Cristo é a regra e o padrão para todos; aqueles que aprendem que tudo lhes é lícito, mas nem tudo lhes convêm, e que aceitam submeter-se ao jugo de Cristo apenas, já não conseguem pôr seu pescoço em cabrestos de homens. Aceitam o jugo de Cristo, não o de homens. Geralmente este tipo de controle que é imposto por líderes de todos os segmentos da igreja – estatutário, discipulado, etc., é fruto de líderes que estão preocupados, não com o bem-estar da igreja, mas consigo mesmos. Crentes maduros em Cristo possuem uma percepção da vida cristã mais elevada e estão cada vez mais fugindo das grandes senzalas da fé.
3. Falta de conteúdo litúrgico.
Distorção das doutrinas básicas da fé. Desvios doutrinários. As pessoas estão se cansando de certas práticas religiosas, como receber unção disto e unção daquilo. Descobrem, depois, que a vida continua igual, sem respostas e sem soluções. Agregue-se a isto as falsas profecias dadas por profetas e profetizas e pregadores sapatinho de fogo, que só fazem barulho, confundindo gritos com poder de Deus. Pessoas sadias começam a fugir disto tudo. Além de que estão se cansando também dos cultos barulhentos, de louvor e adoração demorados e sem a graça divina, etc. O culto robótico em que as pessoas são motivadas a fazerem coisas, a dizerem, a abraçarem, como se isto resolvesse os dilemas do povo passam a ser evitados.
4. Ausência de relacionamentos saudáveis
A frustração começa, especialmente com igrejas em que existem relacionamentos quebrados; igrejas que carecem de expressão familiar na vida dos irmãos. Pode-se observar que as pessoas fogem de dois tipos de igrejas: as que não têm relacionamento algum entre os membros, em que as pessoas entram e saem sem sequer serem notadas, e as que têm um relacionamento social intenso, mas não o do tipo bíblico. Porque no relacionamento bíblico tudo é feito com amor, e os mais de trinta mandamentos de reciprocidade são severamente observados por todos. No tipo de relacionamento não bíblico as pessoas sentem-se constrangidas, porque são obrigadas a abrir suas vidas ao discipulador, ao líder de célula, ao pastor e, com medo de perderem sua intimidade pessoal e familiar fogem para suas casas. Elas buscam o relacionamento cristão verdadeiro e não o relacionamento constrangedor e dominador, e, como não o encontram em algumas igrejas tradicionais, e se desiludem com o que lhes é apresentado em outros grupos, preferem ficar em casa a serem expostos a qualquer pessoa da igreja. Como falou uma irmã na primeira reunião de discipulado para sua nova discípula: Você tem que abrir sua vida pra mim! E como falou o pastor que tentava dar cobertura a outro pastor: Não esconda nada de mim.
Esses dois tipos de igrejas, uma sem relacionamento e a outra com relacionamentos não bíblicos vêm gerando uma nova safra de crentes em constante depressão espiritual. Por isso, quando se deparam com outras pessoas que possuem os mesmos dilemas, começam com elas a se reunir.
5. Fuga para as casas por questão de revelação.
Passo a expor agora um outro aspecto que tem levado muita gente a abandonar a igreja institucionalizada e a se reunir em casas. Não se reúnem por fuga conforme os itens expostos anteriormente, mas por revelação.
Descobriram alguns irmãos que é possível viver a vida cristã longe do emaranhado eclesiástico, comprometendo-se única e exclusivamente com Jesus Cristo. Reúnem-se em suas casas sob a liderança do dono da casa, de uma mulher-esposa, de alguém mais maduro na fé; estudam as escrituras, oram, comungam da mesa do Senhor, cientes de que precisam dos demais irmãos do corpo de Cristo. Assim, juntos visitam um grupo, depois vão ao culto de outra igreja, e recolhem-se novamente ao ninho onde abrigam sua fé contra os ataques que mencionamos neste artigo.
Conheço muitos irmãos que agem assim não por desilusão, mas porque aprenderam a ser cristãos comprometidos com Cristo e com seus irmãos na fé, sem precisar se desgastar com as estruturas arcaicas e rígidas de denominações e de igrejas locais.
Por terem líderes que são trabalhadores normais e que não precisam recorrer para seu sustento dos dízimos e das ofertas, nem sustentar as estruturas de organização alguma, esses irmãos recolhem dízimos e ofertas e ajudam alguma instituição de caridade, como asilos, abrigos de crianças, casas de recuperação de viciados, ajudam pastores em necessidade, enviam para organizações missionárias sérias, socorrem obreiros, e vivem a simplicidade de sua fé em Cristo. Descobrem que seu dinheiro é mais bem utilizado com pessoas do que com estruturas materiais, como prédios ou templos.
Como tais irmãos precisam de um mínimo de estrutura organizacional para funcionar, porque o trabalho consiste em coordenar dias de reuniões, estudos da palavra, tempo de oração, etc., a vida da igreja se torna leve e rica em relacionamentos. A pergunta difícil de ser respondida é: Será possível viver a vida da igreja sem precisar se tornar membro de igrejas locais institucionalizadas?
Esta questão – ser ou não parte da igreja institucionalizada – foi enfrentada e solucionada pelos irmãos da Idade Média. Numa época em que havia apenas uma igreja na terra – a igreja católica romana – os Irmãos, sem entrar em conflito com a estrutura romana, porque seriam levados à fogueira, passaram a se reunir em casas sem provocar cisão alguma com o “sistema religioso”. Por isso passaram a ser conhecidos já ao redor de 1300 d.C como Irmãos. Os Lolardos, seguidores de Wycliff eram chamados de Irmãos. Portanto, séculos antes da Reforma de Lutero os Irmãos cultuavam a Deus nas aldeias e vilas distantes. Nos Irmãos está a origem de alguns movimentos dos dias de hoje como os Menonitas, os Batistas, a Congregação Cristã e as Assembléias de Deus.
Lutero não entendeu o que Deus estava fazendo naquela época, e perseguiu esses Irmãos que já batizavam em águas, estudavam as escrituras, tinham estrutura de governo de presbíteros e se reuniam para tomar a ceia do Senhor. Os mesmos Irmãos foram mais tarde chamados de Menonitas, devido ao trabalho de Simon Mennon que viajou por toda a Europa fortalecendo e ajudando esses Irmãos perseguidos pelo sistema romano e pela nova igreja de Lutero. E chamados de anabatistas pelos seguidores de Lutero. Mais tarde, conhecidos como moravianos, porque fixaram residência na Moravia.
A igreja pentecostal não deve sua existência à Reforma de Lutero – os luteranos e presbiterianos, sim – porque a origem da Assembléia de Deus, da Congregação Cristã e dos Batistas, as três grandes denominações que foram iniciadas no Brasil por missionários, está na linhagem dos Irmãos que viveram séculos antes da Reforma. (A propósito os primeiros missionários que fundaram a Assembléia de Deus, Gunnar Vingren e Daniel Berg, e Luigi Francescon que fundou a Congregação Cristã receberam imposição de mãos para a obra missionária das mãos de um mesmo homem, W. H. Durhan que seria pastor da Igreja Batista dos Irmãos em Chicago). A Reforma de Lutero não provocou a existência desses grupos, porque a linha de renovação dos Irmãos passa distante dos Luteranos e Presbiterianos. Sobre isto tenho vários artigos escritos e pesquisas históricas completas. Quando a Reforma começou havia na Europa cerca de 30 mil grupos de irmãos reunindo-se em casas. Viviam fora do sistema religioso da época e não aceitaram o novo sistema religioso de Lutero, por isso foram por ele perseguidos.
Os grandes movimentos de hoje começaram nas casas, com cristãos inconformados com o sistema romano. No Brasil as Assembléias de Deus tinham como ponto de pregação os lares, e deve a isto a força de seu crescimento.
Conclusão
Percebe-se que existe nos dias de hoje a mesma tendência da época de Wiclyff na Inglaterra e de John Huss em Praga. Insatisfeitos com a estrutura eclesiástica da igreja desses dias, muitos irmãos passaram a se reunir em casas para cultuar a Deus e estudar a palavra. É bem possível que surja uma nova igreja sem estrutura organizacional, de cunho apostólico que se reúna para a comunhão, adoração e pregação da palavra de Deus. Não estou sugerindo que a volta aos lares seja a solução, porque de nada adianta ter igreja nos lares sem que se viva a vida de igreja. Não adianta trazer a estrutura de cultos em templos e salões para dentro dos lares. O que fará a diferença será a vida de comunhão e reuniões com propósito, que resumo nos seguintes tópicos:
A igreja nas casas tem que manter o foco na missão estabelecida por Jesus que é a evangelização mundial; o estabelecimento do reino de Deus na terra; a conquista de pessoas para o reino de Deus. Negligenciar sua missão a transformará num clube de apoio, em um grupo social como os clubes Rotary e Lions, e nunca em igreja.
A igreja nas casas tem que estabelecer como meta o surgimento e estabelecimento da família de Deus na terra. Igreja é feita de relacionamentos, como uma grande família. O propósito de Deus é o de ter uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus.
Tem que se tornar igreja adoradora no seu aspecto mais amplo: adoração é estilo de vida. Ela é adoradora quando serve a Deus e aos homens. A missão da igreja na terra é missão de serviço, porque adoração não é apenas música e louvor como se vê nos cultos em templos e salões. A verdadeira adoração que agrada a Deus é a vida de serviço. Os pobres de nossas cidades serão os grandes beneficiários desta vida de adoração, porque, negligenciados e iludidos pelos políticos terão na igreja e em Deus seu socorro.
A igreja no lar tem que reformar o conceito atual de ministério. Todos os membros são ministros de Jesus Cristo. A única diferença está na questão de governo. Os líderes são levantados dentro da igreja; não vêm de fora para dentro. A igreja mesma levantará novos líderes que se multiplicarão em toda a cidade.
Quem sabe, agindo assim, tomaríamos o rumo de uma nova reforma? A partir daí é que surgirão os verdadeiros apóstolos, homens de fundamentação bíblica, descomprometidos com o sistema institucional que coordenarão entre si, sem qualquer ambição ministerial o funcionamento da igreja nos lares. Mas, este é um tema que escreverei à parte. Porque os novos apóstolos serão homens de revelação, sem ambição pessoal que trabalham unicamente para o reino de Deus e não para suas instituições ou para si mesmos.
No entanto uma questão fica sem ser resolvida: Como essa “nova” igreja se reunirá e se integrará ao corpo de Cristo em cada cidade? Pelo que se vê nas chamadas igrejas locais ligadas a alguns ministérios, tanto estrangeiros quanto de pastores brasileiros, esta questão não foi resolvida. São amados irmãos que têm uma visão clara da igreja na cidade, mas que diferença alguma fazem no meio social. Além de que não se integram ao corpo de Cristo – admitem indiretamente que eles são o corpo.
É parar e pensar! O assunto é posto aqui para debates e sugestões.
Que Jesus Cristo seja louvado!
Texto de Pastor João A. de Souza Filho
O título acima é apenas para que o leitor entenda o sentido deste artigo, porque, na realidade não se pode separar o cristão da igreja. Se é cristão ele é da igreja. No sentido exato não deveria haver a separação, porque igreja e cristãos são amalgamados e, portanto inseparáveis. Mas, como o conceito de igreja ainda se restringe a locais, o título acima será entendido pelos que assim entendem, e pelos que têm revelação do verdadeiro sentido de igreja.
Na realidade quero escrever sobre um novo tipo de cristão, que desistiu de freqüentar os cultos de igrejas e que vem aumentando significativamente. Até porque igreja é igreja, sejam três ou centenas de irmãos reunidos estes formam a igreja. Como bem afirmou Inácio de Antioquia lá pelo ano 112, um dos pais da igreja do primeiro século: “Onde existem dois ou três reunidos em Nome de Jesus aí está a verdadeira igreja católica”, usando a palavra católica que quer dizer universal.
Percebo a cada dia, conversando com pessoas, lendo revistas, jornais e acessando a Internet um aumento expressivo de cristãos desiludidos com a igreja e que decidiram viver a vida cristã em casa. Alguns o fizeram conscientemente de que este é caminho, outros o fizeram por desespero de causa. Essa multidão de crentes se agarra a vídeos, cds e cultos transmitidos pela WEB tentando encontrar nesses meios uma palavra de Deus que lhes alimente, sacie sua sede e lhes fale ao coração. Conseqüentemente, os de maior poder aquisitivo acessam a Internet e a canais de TV pagos para assistirem os programas evangélicos, enquanto os menos privilegiados acessam a noite e nos fins de semana os canais abertos. Parte deles, conscientes de que precisam dar dízimos e ofertas, alimentam com seus recursos a rede televisiva evangélica e as editoras dos pregadores comprando praticamente tudo o que lhes é oferecido.
Essa troca de valores – de sair da igreja templo onde deixavam seus dízimos e ofertas pelos programas de TV e compra de material evangélico – proporciona que os apresentadores angariem recursos através de pedidos de ofertas e venda de material especialmente com os cristãos sem-igreja. Não existe no Brasil uma pesquisa idônea para se saber o número desses cristãos sem-igrejas que optaram por viver a vida cristã separadamente. Existem evidências, isto sim, de que isto esteja ocorrendo em vários países.
Este artigo analisará o tema sob dois aspectos. No primeiro abordo os aspectos negativos que levaram as pessoas a abandonar os cultos e a se refugiarem em casa. Na segunda parte apresento os aspectos positivos dos que tiveram revelação de Deus para assumir o verdadeiro caráter da igreja caseira.
Causas
Tentarei apontar algumas causas para este desvio comportamental.
Frustração. Basicamente o que vem acontecendo é fruto de uma grande frustração sobre os rumos da vida religiosa das igrejas e dos descaminhos da vida cristã. Refletindo o tema quero apontar alguns fatores que estão levando os irmãos em Cristo a se frustrarem cada vez mais. O que escrevo não está em ordem seqüencial, são apenas pensamentos e sugestões que o leitor deve analisar consigo mesmo.
1. Desilusão com a estrutura eclesiástica.
Uma das grandes frustrações e desilusões tem a ver com a estrutura eclesiástica de algumas igrejas e denominações. Quando me refiro a igreja, separadamente de denominações refiro-me ao fato de que muitas igrejas locais não são denominações no sentido amplo da palavra, mas o são no sentido restrito, quer dizer, não estão ligadas a convenções, concílios, presbitérios ou sínodos através de laços estatutários; quanto ao sentido restrito refiro-me ao fato de que muitas delas não possuem estatutos claros. Ou o estatuto está na cabeça do líder, ou é desconhecido dos membros da igreja, o que sempre implica que possuem governos mais rígidos do que aquelas igrejas que têm estatutos. Estes últimos são piores que os primeiros.
Algumas denominações mantêm domínio e restringem a liberdade operacional das igrejas locais e de seus líderes, seja através de uma diretoria de convenção ou pela forte liderança pessoal de alguém, tiram ou colocam pastores sobre as igrejas sem sequer respeitar a liderança local. Pastores são colocados à frente da igreja por força de convenções, juntas, presbitérios e sínodos; cujas mesas diretoras esperam o momento de dividir o espólio da igreja local quando o pastor comete um deslize ou venha a falecer. A igreja é obrigada a receber pastores desconhecidos cuja vida ministerial é de completo desconhecimento dos irmãos. Algumas denominações agem assim, e, seus membros, quando esclarecidos recorrem a outros grupos, e, por conseguinte frustram-se novamente. O primeiro sintoma de um crente inconformado com sua liderança é que ele retém seus dízimos e ofertas ou entrega-o a alguém ou a outro grupo a seu bel-prazer.
O mesmo não acontece com grande parte das igrejas locais sólidas que não fazem parte de organização alguma. Estas operam de maneira suave, sem muita burocracia e sem muita carga sobre as pessoas.
2. Desilusão com a liderança eclesiástica.
Certas pessoas, às vezes, não têm opção nas cidades onde residem. Costumam encontrar igrejas paradoxais, isto é, opostas umas às outras. Em algumas, deparam-se com pastores demasiadamente retóricos, com pregações aristotélicas sem respostas e soluções aos anelos de seus membros, e, se vão a outra igreja desencantam-se com pastores que pecam pela falta de conhecimento bíblico e exegético. Percebe-se em muitos pastores a ausência de uma pregação fundamentalmente bíblica. Pregadores que só usam um texto a pretexto de dizerem alguma coisa.
Alie-se tudo isto à grande desilusão que as igrejas têm com líderes e pastores por quem nutriam grande respeito e os descobrem vivendo em pecados, em roubos e falcatruas além da falta de transparência quanto ao uso dos recursos financeiros. O aparente enriquecimento de alguns que vivem exclusivamente do ministério – não os que possuem outros meios, empresas, etc. – faz as pessoas se afastarem e a buscarem refúgio em suas casas. Alguns líderes enriquecem, sim, com os dízimos e ofertas dos irmãos. Quero chamar a atenção do leitor para dois aspectos deste ponto.
Primeiro. Autoritarismo.
Ainda existe no Brasil resquício de uma cultura e civilização medieval, isto é, a cultura do autoritarismo, em que as pessoas gostam de gente autoritária e sentem-se seguras vivendo sob a tutela delas. Acostumadas que foram a viver debaixo da autoridade de fazendeiros, padres, prefeitos e “coronéis”, tais pessoas sentem segurança debaixo da mão de ferro de um pastor, líder ou de um discipulador ditador e manipulador. Alguns líderes denominacionais impõem um caminho extremamente estreito – que eles mesmos não conseguiriam caminhar por ele – mas que é aceito pelo povo que se sente seguro quando é proibido de fazer isto ou aquilo. Um exemplo, apenas: Proíbem que membros da igreja usem televisão, e eles mesmos têm a maior tela plana em casa! Um líder me confidenciou: este povo se sente feliz e seguro quando é conduzido a cabresto! Com proibições. E exclusões. E reprimendas públicas. Um amigo me falou que alguns cristãos sentem-se bem com o masoquismo espiritual, porque gostam de “apanhar” e de serem xingados do púlpito, e ainda se alegram, exclamando: “Fala Deus! Bate mais, Papai!”. A antiga senzala apenas mudou de lugar. Certos líderes denominacionais são verdadeiros ditadores, temidos pelo povo que os respeita não como homens de Deus, mas porque temem por seu destino espiritual. São os pastores amaldiçoadores. Assunto para outro artigo.
Segundo. Liberdade cristã.
Mas existem os que aprenderam a ser livres e que descobriram que a vida cristã é feita de liberdade em Cristo, e que Cristo é a regra e o padrão para todos; aqueles que aprendem que tudo lhes é lícito, mas nem tudo lhes convêm, e que aceitam submeter-se ao jugo de Cristo apenas, já não conseguem pôr seu pescoço em cabrestos de homens. Aceitam o jugo de Cristo, não o de homens. Geralmente este tipo de controle que é imposto por líderes de todos os segmentos da igreja – estatutário, discipulado, etc., é fruto de líderes que estão preocupados, não com o bem-estar da igreja, mas consigo mesmos. Crentes maduros em Cristo possuem uma percepção da vida cristã mais elevada e estão cada vez mais fugindo das grandes senzalas da fé.
3. Falta de conteúdo litúrgico.
Distorção das doutrinas básicas da fé. Desvios doutrinários. As pessoas estão se cansando de certas práticas religiosas, como receber unção disto e unção daquilo. Descobrem, depois, que a vida continua igual, sem respostas e sem soluções. Agregue-se a isto as falsas profecias dadas por profetas e profetizas e pregadores sapatinho de fogo, que só fazem barulho, confundindo gritos com poder de Deus. Pessoas sadias começam a fugir disto tudo. Além de que estão se cansando também dos cultos barulhentos, de louvor e adoração demorados e sem a graça divina, etc. O culto robótico em que as pessoas são motivadas a fazerem coisas, a dizerem, a abraçarem, como se isto resolvesse os dilemas do povo passam a ser evitados.
4. Ausência de relacionamentos saudáveis
A frustração começa, especialmente com igrejas em que existem relacionamentos quebrados; igrejas que carecem de expressão familiar na vida dos irmãos. Pode-se observar que as pessoas fogem de dois tipos de igrejas: as que não têm relacionamento algum entre os membros, em que as pessoas entram e saem sem sequer serem notadas, e as que têm um relacionamento social intenso, mas não o do tipo bíblico. Porque no relacionamento bíblico tudo é feito com amor, e os mais de trinta mandamentos de reciprocidade são severamente observados por todos. No tipo de relacionamento não bíblico as pessoas sentem-se constrangidas, porque são obrigadas a abrir suas vidas ao discipulador, ao líder de célula, ao pastor e, com medo de perderem sua intimidade pessoal e familiar fogem para suas casas. Elas buscam o relacionamento cristão verdadeiro e não o relacionamento constrangedor e dominador, e, como não o encontram em algumas igrejas tradicionais, e se desiludem com o que lhes é apresentado em outros grupos, preferem ficar em casa a serem expostos a qualquer pessoa da igreja. Como falou uma irmã na primeira reunião de discipulado para sua nova discípula: Você tem que abrir sua vida pra mim! E como falou o pastor que tentava dar cobertura a outro pastor: Não esconda nada de mim.
Esses dois tipos de igrejas, uma sem relacionamento e a outra com relacionamentos não bíblicos vêm gerando uma nova safra de crentes em constante depressão espiritual. Por isso, quando se deparam com outras pessoas que possuem os mesmos dilemas, começam com elas a se reunir.
5. Fuga para as casas por questão de revelação.
Passo a expor agora um outro aspecto que tem levado muita gente a abandonar a igreja institucionalizada e a se reunir em casas. Não se reúnem por fuga conforme os itens expostos anteriormente, mas por revelação.
Descobriram alguns irmãos que é possível viver a vida cristã longe do emaranhado eclesiástico, comprometendo-se única e exclusivamente com Jesus Cristo. Reúnem-se em suas casas sob a liderança do dono da casa, de uma mulher-esposa, de alguém mais maduro na fé; estudam as escrituras, oram, comungam da mesa do Senhor, cientes de que precisam dos demais irmãos do corpo de Cristo. Assim, juntos visitam um grupo, depois vão ao culto de outra igreja, e recolhem-se novamente ao ninho onde abrigam sua fé contra os ataques que mencionamos neste artigo.
Conheço muitos irmãos que agem assim não por desilusão, mas porque aprenderam a ser cristãos comprometidos com Cristo e com seus irmãos na fé, sem precisar se desgastar com as estruturas arcaicas e rígidas de denominações e de igrejas locais.
Por terem líderes que são trabalhadores normais e que não precisam recorrer para seu sustento dos dízimos e das ofertas, nem sustentar as estruturas de organização alguma, esses irmãos recolhem dízimos e ofertas e ajudam alguma instituição de caridade, como asilos, abrigos de crianças, casas de recuperação de viciados, ajudam pastores em necessidade, enviam para organizações missionárias sérias, socorrem obreiros, e vivem a simplicidade de sua fé em Cristo. Descobrem que seu dinheiro é mais bem utilizado com pessoas do que com estruturas materiais, como prédios ou templos.
Como tais irmãos precisam de um mínimo de estrutura organizacional para funcionar, porque o trabalho consiste em coordenar dias de reuniões, estudos da palavra, tempo de oração, etc., a vida da igreja se torna leve e rica em relacionamentos. A pergunta difícil de ser respondida é: Será possível viver a vida da igreja sem precisar se tornar membro de igrejas locais institucionalizadas?
Esta questão – ser ou não parte da igreja institucionalizada – foi enfrentada e solucionada pelos irmãos da Idade Média. Numa época em que havia apenas uma igreja na terra – a igreja católica romana – os Irmãos, sem entrar em conflito com a estrutura romana, porque seriam levados à fogueira, passaram a se reunir em casas sem provocar cisão alguma com o “sistema religioso”. Por isso passaram a ser conhecidos já ao redor de 1300 d.C como Irmãos. Os Lolardos, seguidores de Wycliff eram chamados de Irmãos. Portanto, séculos antes da Reforma de Lutero os Irmãos cultuavam a Deus nas aldeias e vilas distantes. Nos Irmãos está a origem de alguns movimentos dos dias de hoje como os Menonitas, os Batistas, a Congregação Cristã e as Assembléias de Deus.
Lutero não entendeu o que Deus estava fazendo naquela época, e perseguiu esses Irmãos que já batizavam em águas, estudavam as escrituras, tinham estrutura de governo de presbíteros e se reuniam para tomar a ceia do Senhor. Os mesmos Irmãos foram mais tarde chamados de Menonitas, devido ao trabalho de Simon Mennon que viajou por toda a Europa fortalecendo e ajudando esses Irmãos perseguidos pelo sistema romano e pela nova igreja de Lutero. E chamados de anabatistas pelos seguidores de Lutero. Mais tarde, conhecidos como moravianos, porque fixaram residência na Moravia.
A igreja pentecostal não deve sua existência à Reforma de Lutero – os luteranos e presbiterianos, sim – porque a origem da Assembléia de Deus, da Congregação Cristã e dos Batistas, as três grandes denominações que foram iniciadas no Brasil por missionários, está na linhagem dos Irmãos que viveram séculos antes da Reforma. (A propósito os primeiros missionários que fundaram a Assembléia de Deus, Gunnar Vingren e Daniel Berg, e Luigi Francescon que fundou a Congregação Cristã receberam imposição de mãos para a obra missionária das mãos de um mesmo homem, W. H. Durhan que seria pastor da Igreja Batista dos Irmãos em Chicago). A Reforma de Lutero não provocou a existência desses grupos, porque a linha de renovação dos Irmãos passa distante dos Luteranos e Presbiterianos. Sobre isto tenho vários artigos escritos e pesquisas históricas completas. Quando a Reforma começou havia na Europa cerca de 30 mil grupos de irmãos reunindo-se em casas. Viviam fora do sistema religioso da época e não aceitaram o novo sistema religioso de Lutero, por isso foram por ele perseguidos.
Os grandes movimentos de hoje começaram nas casas, com cristãos inconformados com o sistema romano. No Brasil as Assembléias de Deus tinham como ponto de pregação os lares, e deve a isto a força de seu crescimento.
Conclusão
Percebe-se que existe nos dias de hoje a mesma tendência da época de Wiclyff na Inglaterra e de John Huss em Praga. Insatisfeitos com a estrutura eclesiástica da igreja desses dias, muitos irmãos passaram a se reunir em casas para cultuar a Deus e estudar a palavra. É bem possível que surja uma nova igreja sem estrutura organizacional, de cunho apostólico que se reúna para a comunhão, adoração e pregação da palavra de Deus. Não estou sugerindo que a volta aos lares seja a solução, porque de nada adianta ter igreja nos lares sem que se viva a vida de igreja. Não adianta trazer a estrutura de cultos em templos e salões para dentro dos lares. O que fará a diferença será a vida de comunhão e reuniões com propósito, que resumo nos seguintes tópicos:
A igreja nas casas tem que manter o foco na missão estabelecida por Jesus que é a evangelização mundial; o estabelecimento do reino de Deus na terra; a conquista de pessoas para o reino de Deus. Negligenciar sua missão a transformará num clube de apoio, em um grupo social como os clubes Rotary e Lions, e nunca em igreja.
A igreja nas casas tem que estabelecer como meta o surgimento e estabelecimento da família de Deus na terra. Igreja é feita de relacionamentos, como uma grande família. O propósito de Deus é o de ter uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus.
Tem que se tornar igreja adoradora no seu aspecto mais amplo: adoração é estilo de vida. Ela é adoradora quando serve a Deus e aos homens. A missão da igreja na terra é missão de serviço, porque adoração não é apenas música e louvor como se vê nos cultos em templos e salões. A verdadeira adoração que agrada a Deus é a vida de serviço. Os pobres de nossas cidades serão os grandes beneficiários desta vida de adoração, porque, negligenciados e iludidos pelos políticos terão na igreja e em Deus seu socorro.
A igreja no lar tem que reformar o conceito atual de ministério. Todos os membros são ministros de Jesus Cristo. A única diferença está na questão de governo. Os líderes são levantados dentro da igreja; não vêm de fora para dentro. A igreja mesma levantará novos líderes que se multiplicarão em toda a cidade.
Quem sabe, agindo assim, tomaríamos o rumo de uma nova reforma? A partir daí é que surgirão os verdadeiros apóstolos, homens de fundamentação bíblica, descomprometidos com o sistema institucional que coordenarão entre si, sem qualquer ambição ministerial o funcionamento da igreja nos lares. Mas, este é um tema que escreverei à parte. Porque os novos apóstolos serão homens de revelação, sem ambição pessoal que trabalham unicamente para o reino de Deus e não para suas instituições ou para si mesmos.
No entanto uma questão fica sem ser resolvida: Como essa “nova” igreja se reunirá e se integrará ao corpo de Cristo em cada cidade? Pelo que se vê nas chamadas igrejas locais ligadas a alguns ministérios, tanto estrangeiros quanto de pastores brasileiros, esta questão não foi resolvida. São amados irmãos que têm uma visão clara da igreja na cidade, mas que diferença alguma fazem no meio social. Além de que não se integram ao corpo de Cristo – admitem indiretamente que eles são o corpo.
É parar e pensar! O assunto é posto aqui para debates e sugestões.
Que Jesus Cristo seja louvado!
Texto de Pastor João A. de Souza Filho
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Pentecostalismo e as Mulheres
Apesar da liderança das mulheres no início do movimento, muitos tinham dúvidas sobre os papéis de mulheres realizada neste momento, e assim hesitaram em sua luta para avaliar o próprio papel e a posição das mulheres dentro das igrejas pentecostais. Em Mulheres no pentecostalismo, diz Edith Blumhofer da participação das mulheres: "o pastorado, não o púlpito, foi historicamente sido o maior obstáculo para as mulheres pentecostais pede o reconhecimento do ministério completo."
A liberdade que as mulheres tiveram no início domovimento pentecostal aos cargos de liderança mais autoritários ou posições de lideranças oficial diminuiu por um número de razões. Durante o inicio do movimento, a ideologia restauracionista estimulou os pentecostais a restaurar o cristianismo a uma definição do Novo Testamento, sugeriu-se ambos papéis liberado e restrito para as mulheres.
Enquanto o restauracionismo enfatizou o papel do Espírito Santo e a igualitária profecia de Joel, eles também tiveram de considerar os escritos do Apóstolo Paulo no Novo Testamento. Ao fazer isso, o restauracionismo também destacou o carácter aparentemente contraditório da teologia a respeito dos papéis das mulheres. Por um lado, as instruções de Paulo sobre a propriedade de culto em 1 Coríntios 11 parecia admitir a existência de mulheres profetizando e orando na igreja. No entanto, em outras passagens, ou seja, 1 Timóteo 2:12, ele alertou que "eu não permito que a mulher ensine ou tenha autoridade sobre um homem, ela deve ficar em silêncio."
Assim, enquanto o imediatismo e o fervor da atmosfera do início do avivamento foram cedendo, as questões de autoridade e organização de igrejas surgiram. O institucionalismo se enraizou. Quando ficou claro que ambos os homens e as mulheres falavam em línguas, muitos começaram a ver isso como um presente de um não-intelectual,
sustentando que atos mais intelectuais, como a pregação, deve ser realizada apenas por mulheres em condições controladas pelos líderes do sexo masculino. O retrocesso do início do movimento pentecostal permitiu uma abordagem mais socialmente conservadora as mulheres em acomodação, e como um resultado da participação feminina foi dirigida a uma maior solidária e papéis tradicionalmente aceitos. O institucionalismo trouxe a segregação de gênero e as Assembléias de Deus, juntamente com outros grupos pentecostais, criaram organizações de mulheres auxiliares. Nessa época, as mulheres se tornaram muito mais provavelmente em missionárias ou evangelistas que pastores, quando elas eram pastores, muitas vezes eram co-pastores com seus maridos. Isso também se tornou a norma para os homens para manter todas as posições oficiais: os membros do conselho, os presidentes da faculdade, e administradores nacionais. Enquanto o início do movimento evitou o denominacionalismo por causa da espiritualidade morta vistas em outros segmentos protestantes, posteriormente as igrejas pentecostais começaram a se espelhar na tradição comum da comunidade evangélica. Assim, a forma mais democrática de se abordar outras coisas, seja homem ou mulher, leigo ou líder, ou como "irmão" ou de "irmã", deu lugar a mais títulos regulares como o "reverendo"
Hoje, porém, alguns grupos continuam a ordenar mulheres.
A cultura também contribuiu para a limitação do papel das mulheres nas igrejas pentecostais. A visão social das mulheres como os guardiões morais da sociedade começou a desvanecer-se como flappers na década de 1920 veio para a cena, provocando suspeitas sobre a moral das mulheres. Desde quando os pentecostais quiseram distanciar-se tanto quanto possível da modernidade, a "nova mulher" era uma imagem terrível. Assim, os pentecostais, se agarrarem na visão mais tradicional da mulher no lar e na sociedade.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Congregação Cristã no Brasil
A Congregação Cristã no Brasil é uma comunidade religiosa cristã de origem norte-americana que está presente em território nacional desde 1910 trazida pelo ítalo-americano Louis Francescon.
Origem
No final do Século XIX, o italiano Louis Francescon recebeu, segundo seu relato,
uma revelação acerca do batismo por imersão, que lhe advertia por não ter cumprido essa ordenança deixado por Jesus Cristo. Tal doutrina o separou e a alguns mais do grupo Presbiteriano-valdense ao qual pertenciam, que não a aceitou.
Tempos depois, em 1907 na cidade de Chicago, na 943 W. North Ave (semelhantemente à Rua Azuza em Los Angeles, CA), havia uma missão que anunciava a Promessa do Espírito Santo com evidência de se falar novas línguas. Francescon visitou aquele serviço a convite e teria recebido, conforme suas palavras,
uma confirmação Divina de que aquela Obra era de Deus; prontamente o grupo que o acompanhava uniu-se aquela irmandade, a maioria recebendo o Dom de se falar línguas diferentes. Estavam reunidas as doutrinas dos Batismos da água e do Espírito.
Vindo para o Brasil em 20 de abril de 1910, Francescon realizou o primeiro batismo em Santo Antonio da Platina, Paraná, batizando o italiano Felicio Mascaro e mais dez pessoas; depois dirigiu-se para a cidade de São Paulo, onde foram batizadas mais vinte pessoas. Durante alguns anos, os fiéis reuniram-se sem denominação e após adquirirem o primeiro prédio, na cidade de São Paulo, foi escolhido o nome "Congregação Christã do Brasil", oficializado quando da realização da Convenção, em 1936. Alterado nos anos 1960 por questões internas substituiu-se a contração "do" pela contração "no".
Possuiu maioria italiana até a década de 1930, e desde então, passaram a preponderar as demais etnias; desde 1950 está presente em todo território brasileiro e em diversos países. Em 2007 reportou 16.926 igrejas Brasil[2] em 2000 havia cerca de 2,4 milhões de membros declarados no Brasil.
Sua igreja central é estabelecida em São Paulo, no bairro do Brás, onde o Ministério reúne-se anualmente em Assembléia Geral quando são estabelecidas convenções e ensinamentos.
A Congregação Cristã em outros países
A Congregação Cristã possui igrejas nas seguintes localidades, segundo seu Relatório Anual de 2010: África do Sul, Alemanha, Andorra, Angola, Argentina, Bélgica, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Costa do Marfim, El Salvador, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Filipinas, Gana, Grécia, Guatemala, Guiana, Guiana Francesa, Guiné-Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Índia, Inglaterra, Irlanda, Irlanda do Norte, Israel, Itália, Japão, Malawi, México, Moçambique, Nicarágua, Nigéria, Nova Zelândia, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Democrática do Congo, República do Congo, República Dominicana, Russia, São Tomé e Príncipe, Síria, Suíça, Suriname, Uruguai, Venezuela e Zimbábue.
Doutrina
No ano de 1927, na cidade de Niagara Falls, NY, houve uma Assembléia Geral da Congregação Cristã onde foram definidos seus 12 Artigos de Fé:
1.Crença na Bíblia como sendo a infalível palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo (II Pedro 1:21; II Timóteo 3:16-17; Romanos 1:16);
2.Crença na existência de um só Deus, com três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. (Efésios 4:6; Mateus 28:19; I João 5:7);
3.Crença na natureza divina e humana de Jesus Cristo e na sua morte por culpa de todos os homens (Lucas 1: 27-35; João 1:14; I Pedro 3:18);
4.Crença na existência pessoal do diabo e seus anjos, que estão condenados ao fogo eterno (Mateus 25:41);
5.Crença no novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e na sua ressurreição para justificar os crentes (Romanos 3:24-25; I Corintos 1:30; II Corintos 5:17).
6.Crença no Batismo na água, com uma só imersão, para perdão dos pecados (Mateus 28:18-19);
7.Crença no Batismo do Espírito Santo, com a evidência de novas línguas (Atos 2).
8.Crença na Santa Ceia com um só pão partido com a mão e um só cálice, para relembrar a morte de Jesus Cristo (Lucas 22:19-20; I Corintos 11:24-25).
9.Crença na necessidade da abstenção das coisas sacrificadas aos idolos, da fornicação, do sangue e da carne sufocada (Atos 15:28-29; 16-4; 21-25).
10.Crença que Jesus Cristo tomou sobre Si as enfermidades dos homens, praticando-se, assim, a unção com azeite para apresentar o enfermo ao Senhor (Mateus 8:17; Tiago 5:14-15).
11.Crença no retorno de Jesus Cristo e no arrebatamento dos fiéis (I Tessalonissenses 4:16-17; Apocalipse 20-6);
12.Crença na ressurreição dos mortos em novos corpos; no Juízo Final e no tormento eterno para injustos e vida eterna para os justos (Atos 24:15; Mateus 25:46).
Culto
O culto da Congregação Cristã no Brasil segue uma ordem pré-estabelecida, mas sem uma liturgia fixa, assim os pedidos de hinos, orações, testemunhos e a pregação da Bíblia são feitos de forma espontânea, baseados na inspiração do Espírito Santo. Os serviços são solenes com uma atmosfera formal; desse modo evitam-se manifestações individualizantes, mas preza-se a participação coletiva.
Há uma série de práticas no culto como o uso do véu pelas mulheres; o uso do ósculo na saudação entre irmãos e irmãs de per si; assento separado, nas igrejas, entre homens e mulheres; as orações são feitas de joelhos; são permitidas até três pregações no mesmo culto, todavia, por tradição, decidiu-se que uma única pregação é suficiente, evitando-se, assim, que uma pregação se sobreponha à outra.
O padrão de realização do Culto é igual em quaisquer de seus templos.
Ministérios
A Congregação Cristã no Brasil possui um ministério organizado, servindo sem expectativas de receber salários e é distribuído segundo as necessidades de cada localidade, a saber:
Ancião - responsável pelo atendimento da Obra, realização de batismos, santas ceias, ordenação de novos obreiros (anciães e diáconos), apresentação de Cooperadores do Ofício Ministerial, encarregado de conferir ensinamentos à igreja, cuidar dos interesses espirituais e do bem-estar da igreja, entre outras funções;
Diácono - responsável pelo atendimento assistencial e material à igreja. É auxiliado por irmãs obreiras chamadas de "Irmãs da Obra da Piedade". Assim como o ancião, atende a diversas congregações de sua região;
Cooperador do Ofício Ministerial - responsável pela cooperação nos ensinamentos e presidência de cultos oficiais e de jovens em uma determinada localidade (desde que não haja um Cooperador de Jovens e menores responsável por essa localidade), não podendo realizar batismos.
Cooperador de Jovens e Menores - responsável de atender as reuniões de jovens e menores de sua comum congregação.
Músico - membro habilitado e depois de passar por testes musicais é oficializado para tocar nos cultos e demais reuniões.
Cargos
Encarregado de Orquestras - músico oficializado, designado para coordenar o ensino musical aos interessados e organizar ensaios musicais da Orquestra da Congregação. As "Examinadoras" são organistas mulheres, oficializadas, designadas para avaliar outras organistas aprendizes no processo de oficialização.
Auxiliar de Jovens e Menores - são jovens, homens e mulheres solteiros, designados para preparar e organizar os recitativos das reuniões, individuais ou em grupo.
Administração - ministério material, constituído por Presidente, Tesoureiro, Secretário, Auxiliares da Administração, Conselho Fiscal e Conselho Fiscal Suplente. Os administradores são eleitos a cada três anos e o Conselho Fiscal anualmente, durante a Assembléia Geral Ordinaria. É permitida a recondução ao cargo.
Para construções de templos, utilizam-se de voluntariado mobilizado em esquema de mutirão. Para outros serviços burocráticos das igrejas como portaria, limpeza, som, etc.. também são escolhidos dentre os membros, voluntários que não possuem expectativa de receber salário.
Organização
Segundo os seus Estatutos, a Congregação Cristã no Brasil não possui registro de membros, considerando que estes devem responder somente a Deus; não prega o dízimo e mantém-se pelo espírito voluntário dos seus membros, que contribuem com coletas anônimas e voluntárias e exercem seus ministérios sem a expectativa de receber dinheiro ou bens materiais.
As mudanças de caráter doutrinário na Congregação Cristã no Brasil são discutidas em assembleia anual e pelo Conselho de Anciãos, que é formado pelos anciãos mais antigos no ministério e não necessariamente de idade. Nestas assembleias são considerados "Tópicos de Ensinamentos", os quais, tomados em reuniões e por oração, tratam de assuntos relacionados à doutrina, costumes e comportamento na atualidade.
A Orquestra
A Congregação Cristã no Brasil possui uma orquestra de música sacra muito valorizada. Ela provê aos fiéis escolas musicais gratuitas em suas dependências.
Atualmente, possui em sua orquestra os seguintes instrumentos:
Violino, Viola, Violoncelo, Flauta transversal,Flautim, Oboé, Fagote, Clarinete, Clarone, Acordeon, Saxofone-soprano curvo, soprano, alto, tenor, barítono e baixo, Trompete Pocket, Cornet, Trompa, Trombonito, Trombone, Saxhorn, Bombardino, Bombardão, Flugelhorn e Órgão, sendo esse último de liberdade de execução somente de mulheres e os demais instrumentos somente de homens, em países com poucos membros as mulheres possuem liberdade para executar os demais instrumentos de modo a compor melhor a orquestra.
O hinário da Congregação Cristã no Brasil é intitulado de "Hinos de Louvores e Súplicas a Deus" e encontra-se na sua quarta edição, datada de 1965, quando foram adicionadas novas melodias e poesias. Possui muitas melodias de autores norte americanos e italianos, com algumas poesias traduzidas e semi-traduzidas do inglês e do italiano. São 450 hinos e entre eles há especiais para Batismos, Santas Ceias, Funerais, 50 para as "Reuniões de Jovens e Menores", e sete coros.
O livro original chamava-se Inni e Salmi Spirituali, publicado, no começo do século XX, pela Assemblea Cristiana Italiana de Chicago, Ill, USA.
Os hinários com notação musical seguem o modelo europeu, contendo as claves de Sol e de Fá, e estão escritos para instrumentos em Dó, Mi bemol e Si bemol.
A Congregação Cristã não produz gravações de seus hinos, nem mesmo as autoriza.
Política
A Congregação Cristã no Brasil é uma organização religiosa apolítica, crendo na separação total entre Estado e religião.
Não mantém ligação,nem se manifesta de forma alguma em relação a causas ou partidos políticos, candidatos a cargos públicos, ou qualquer outra instituição ou organização, governamental ou não. Se algum membro de seu corpo ministerial aceitar cargos políticos, deverá renunciar ao seu cargo congregacional. Seus membros são doutrinados a não votar em candidatos que neguem a existência de Deus e a Sua moral.
Mídia
A Congregação Cristã no Brasil não possui propaganda em meios de comunicação como rádio, televisão, imprensa escrita, ou qualquer outro tipo de propagação da sua doutrina que não seja o frequentar quaisquer de suas igrejas pelos interessados em conhecê-la.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Curiosidades Bíblicas
Quem perdeu a vida por ter tocado na arca de Deus?
Uzá. I Crônicas 13:9,10.
Uzá. I Crônicas 13:9,10.
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Versículo do Dia
“Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé
se ela não vier acompanhada de ações?
Será que essa fé pode salvá-lo? Por exemplo,
haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa
e que não têm nada para comer.
Se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver,
não adianta nada dizer: “Que Deus os abençoe!
Vistam agasalhos e comam bem”. Portanto,
a fé é assim: se não vier acompanhada de ações, é coisa morta”.
(Tiago 2:14-17)
se ela não vier acompanhada de ações?
Será que essa fé pode salvá-lo? Por exemplo,
haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa
e que não têm nada para comer.
Se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver,
não adianta nada dizer: “Que Deus os abençoe!
Vistam agasalhos e comam bem”. Portanto,
a fé é assim: se não vier acompanhada de ações, é coisa morta”.
(Tiago 2:14-17)
domingo, 12 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
Mensagem da Semana
Abra seus olhos
O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
"– Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?"
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio:
"– Nem penso mais nisso," - disse o homem - "quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!"
As vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros.
Pense nisso... Deus tem o maior dos tesouros para você!
Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que nosso Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual.
Jesus Cristo e os dons
O Senhor Jesus, possuía os dons e os usava para a edificação da multidão que o seguia
“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.” (Mt 12.28)
Segundo os que entendem que o cristão receptor é apenas um despenseiro do dom, este exemplo precisa ser observado pelos que foram agraciados, os talentos espirituais não são para a glória do homem, sim, para a edificação do povo de Deus, através da manifestação do poder e autoridade.
Pentecostes
Neste dia o dom do Espírito Santo permitiu a todos os apóstolos falarem em outras línguas (idiomas), sendo entendidos por pessoas de diferentes países.
A primeira referência do derramamento do Espírito sobre a igreja está em Atos:
“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.”(Atos 2.1-4).
Variedade de Línguas
Os dons são diversos e todos eles úteis à edificação da igreja. O dom de línguas é visto por algumas denominações como único sinal do “Batismo no Espírito”; chegando a afirmar alguns que se o cristão não fala em línguas estranhas, não são batizados. Um entendimento considerado errôneo, pelos não pentecostais e por parte dos pentecostais.
O principal texto usado para comprovar esta tese é o que descreve o Pentecostes, no entanto, as línguas ali faladas não foram estranhas ou de anjos, sim, idiomas regionais. O falar em línguas em algumas vidas realmente é a confirmação do enchimento com o Espírito, mas, não é possível generalizar.
O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a santidade.
“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” (2 Co 7.1)
A condição de santos é impostas a todos que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a receberem os dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os frutos da carne (Gl 5.19-21), estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de serem usadas pelo Espírito Santo. Assim entendem os estudiosos que se pessoas que não vivem, ou procuram viver em santidade, se falam em línguas, ou profetizam, provavelmente são movidas pelo espírito de engano. Visto que o reino das trevas seriam um reino organizado que procura imitar o reino celestial, mas com distorções, e “sinais de mentira”.
Os mais conservadores salientam a ordem e decência no falar em línguas - 1Co 14.27-33 – para a desordem não tomar lugar no culto. E que falar línguas não faz o homem santo como muitos pensam, mas viver a vontade de Deus é o que faz o homem ser santo.
Sinal da graça de Deus que fluiu das mãos de Paulo para outros por quem orava com imposição de mãos (At 10.44 e 19.6). Assim, uma das formas de receber a glossolalia seria pela imposição das mãos de um servo “separado”. O dom de línguas é a forma mais pura de louvor eadoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante do Eterno Rei.
Não é o dom mais importante segundo Paulo - I Co 14, afirmando que o falar em línguas é para edificação pessoal. E alguns entendem que ao descrever os dons por importância, situou o de línguas entre os menores. Além da importância de haver alguém que possa interpretá-lo para edificação da igreja.
É comum entre os pentecostais a afirmação: Só é batizado no Espírito se falar em línguas! Não há textos na Bíblia taxativos sobre esta questão, os usados para justificar esta tese não são suficientemente claros, a principal base para esta afirmação é o relato do Pentecostes (At 2.8-11), mas, se observado mais detidamente, conclui-se que não foram línguas estranhas ou de anjos, sim, idiomas, eram homens de diversas nações que encontravam-se reunidos ali.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Dons do Espírito Santo
Dons do Espírito Santo, são os dons que o Espírito Santo entrega aos cristãos para o serviço na igreja.
É uma expressão estudada na teologia cristã. Segundo o autor da Primeira Epístola aos Coríntios, seria doado para o que fosse útil (12:7), e repartido a cada um segundo a vontade do Espírito Santo (12:11); existindo diferentes tipos de dons:
Alguns grupos, incluindo várias denominações cristãs de linha conservadora, creditam nos dons, particularmente línguas e profecia, foram limitados a Igreja primitiva, uma visão conhecida como cessacionismo. Outros grupos, includindopentecostais e denominações de Santidadedo Cristianismo, tem uma visão oposta (continuacionismo), acreditam que os dons espirituais são atuais. Pentecostais recebem frequentemente membros usando esses dons. Partes do Catolicismo Romano, Ortodoxa Oriental, e muitas outra denominações protestante acreditam na atualidade dos dons espirituais, especialmente aqules influenciados peloMovimento Carismático.
Enumeração dos Dons
A Primeira Epístola aos Coríntios enumera alguns dons
(I Co 12:8-10):
Palavra da sabedoria
Palavra do conhecimento
Fé
Dons de curar
Operação de maravilhas
Profecia
Discernimento de espíritos
Variedade de línguas
Interpretação de línguas
Os dons descritos no Novo Testamento relacionan-se tamabém com a Trindade.
Cada um segundo sua função e doador.
O Pai, O Filho e O Espírito Santo
Romanos 12:6-8 Eféesios 4:11 I Coríntios 12:1-14
Profecia
Ministério
Ensinar
Exortação
Repartir
Presidir
Exercer misericórdia
Apóstolo
Profeta
Evangelista
Pastor
Mestre
Palavra da sabedoria
Palavra da conhecimento
Discernimente de espíritos
Falar em línguas
Interpretação das línguas
Profecia
Fé
Operação de milagres
Curas
Buscar os dons
Por ser entendimento comum que os dons eram distribuídos segundo a vontade do Espírito, houve debates teológicos para refletir se era bíblico a petição de dons. Algumas denominações exercitavam reuniões em que o religioso deveria repetir muitas vezes um determinado louvor ou clamor e o Espírito “enrolaria” sua língua para a glossolalia, o que foi muito criticado por outras denominações religiosas. Chegou-se então ao entendimento que as reuniões de orações poderiam evocar a petição do dom, contudo a tentativa de induzir o Espírito Santo com tais práticas era condução ao engano pelo poder do espírito do mal e pelo poder do espírito da carne, visto que a alma do homem poderia ser induzida por mensagem subliminhar.
A sustentação para a permissão para a petição de tais dons estariam firmadas em I Co14:1 - “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.”
Muito estudiosos entendem que estariam limitados a tais dons a distribuição do Espírito, contudo pensam outros que o Espírito Santo é livre e não se restringe à relação deixada pelo apóstolo; novas formas de ações surgem no decorrer da história do povo eleito. Essas novas formas foram criticadas por conservadores por dar vazão ao surgimento de heresias.
Outra linha entende que os dons do Espírito não ficaram restritos ao Pentecostes, visto esta tese contraria todas as cartas Paulinas, pois, foram escritas em datas posteriores ao Pentecostes. A conversão de Paulo aconteceu por volta do ano 37 d.C., sete anos após a descida do Espírito Santo no Pentecostes (30 d.C.).
Segundo as traduções da Epístola aos Hebreus - Hb 2.4, os dons espirituais seriam distribuídos segundo a vontade de Deus, confirmando a pregação com sinais e prodígios, sendo o seu recebedor apenas um despenseiro a cuidar desses dons, administrando aos demais - 1Pe 4.10 – por intermédio de um canal humano que não seria o dono do dom, pois seria pertencente ao Espírito.
Há uma linha teológica que entende que a manifestação dos dons na vida do cristão é a confirmação do “Batismo do Espírito Santo”, já outra linha ensina que o “Batismo do Espírito Santo” é “automático” e consecutivo ao arrependimento e aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
É uma expressão estudada na teologia cristã. Segundo o autor da Primeira Epístola aos Coríntios, seria doado para o que fosse útil (12:7), e repartido a cada um segundo a vontade do Espírito Santo (12:11); existindo diferentes tipos de dons:
Alguns grupos, incluindo várias denominações cristãs de linha conservadora, creditam nos dons, particularmente línguas e profecia, foram limitados a Igreja primitiva, uma visão conhecida como cessacionismo. Outros grupos, includindopentecostais e denominações de Santidadedo Cristianismo, tem uma visão oposta (continuacionismo), acreditam que os dons espirituais são atuais. Pentecostais recebem frequentemente membros usando esses dons. Partes do Catolicismo Romano, Ortodoxa Oriental, e muitas outra denominações protestante acreditam na atualidade dos dons espirituais, especialmente aqules influenciados peloMovimento Carismático.
Enumeração dos Dons
A Primeira Epístola aos Coríntios enumera alguns dons
(I Co 12:8-10):
Palavra da sabedoria
Palavra do conhecimento
Fé
Dons de curar
Operação de maravilhas
Profecia
Discernimento de espíritos
Variedade de línguas
Interpretação de línguas
Os dons descritos no Novo Testamento relacionan-se tamabém com a Trindade.
Cada um segundo sua função e doador.
O Pai, O Filho e O Espírito Santo
Romanos 12:6-8 Eféesios 4:11 I Coríntios 12:1-14
Profecia
Ministério
Ensinar
Exortação
Repartir
Presidir
Exercer misericórdia
Apóstolo
Profeta
Evangelista
Pastor
Mestre
Palavra da sabedoria
Palavra da conhecimento
Discernimente de espíritos
Falar em línguas
Interpretação das línguas
Profecia
Fé
Operação de milagres
Curas
Buscar os dons
Por ser entendimento comum que os dons eram distribuídos segundo a vontade do Espírito, houve debates teológicos para refletir se era bíblico a petição de dons. Algumas denominações exercitavam reuniões em que o religioso deveria repetir muitas vezes um determinado louvor ou clamor e o Espírito “enrolaria” sua língua para a glossolalia, o que foi muito criticado por outras denominações religiosas. Chegou-se então ao entendimento que as reuniões de orações poderiam evocar a petição do dom, contudo a tentativa de induzir o Espírito Santo com tais práticas era condução ao engano pelo poder do espírito do mal e pelo poder do espírito da carne, visto que a alma do homem poderia ser induzida por mensagem subliminhar.
A sustentação para a permissão para a petição de tais dons estariam firmadas em I Co14:1 - “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.”
Muito estudiosos entendem que estariam limitados a tais dons a distribuição do Espírito, contudo pensam outros que o Espírito Santo é livre e não se restringe à relação deixada pelo apóstolo; novas formas de ações surgem no decorrer da história do povo eleito. Essas novas formas foram criticadas por conservadores por dar vazão ao surgimento de heresias.
Outra linha entende que os dons do Espírito não ficaram restritos ao Pentecostes, visto esta tese contraria todas as cartas Paulinas, pois, foram escritas em datas posteriores ao Pentecostes. A conversão de Paulo aconteceu por volta do ano 37 d.C., sete anos após a descida do Espírito Santo no Pentecostes (30 d.C.).
Segundo as traduções da Epístola aos Hebreus - Hb 2.4, os dons espirituais seriam distribuídos segundo a vontade de Deus, confirmando a pregação com sinais e prodígios, sendo o seu recebedor apenas um despenseiro a cuidar desses dons, administrando aos demais - 1Pe 4.10 – por intermédio de um canal humano que não seria o dono do dom, pois seria pertencente ao Espírito.
Há uma linha teológica que entende que a manifestação dos dons na vida do cristão é a confirmação do “Batismo do Espírito Santo”, já outra linha ensina que o “Batismo do Espírito Santo” é “automático” e consecutivo ao arrependimento e aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Curiosidades Bíblicas
Por que o rei Saul morreu?
Por causa da sua transgressão contra o Senhor, por não ter guardado a Palavra do Senhor e por ter consultado uma necromante. I Crônicas 10:13,14.
Por causa da sua transgressão contra o Senhor, por não ter guardado a Palavra do Senhor e por ter consultado uma necromante. I Crônicas 10:13,14.
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
Versículo do Dia
“E não façam com que o Espírito Santo de Deus fique triste.
Pois o Espírito é a marca de propriedade de Deus
colocada em vocês, a qual é a garantia de que chegará
o dia em que Deus os libertará. Abandonem toda amargura,
todo ódio e toda raiva. Nada de gritarias, insultos e maldades!
Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros.
E perdoem uns aos outros, assim como Deus,
por meio de Cristo, perdoou vocês”.
(Efésios 4:30-32)
Pois o Espírito é a marca de propriedade de Deus
colocada em vocês, a qual é a garantia de que chegará
o dia em que Deus os libertará. Abandonem toda amargura,
todo ódio e toda raiva. Nada de gritarias, insultos e maldades!
Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros.
E perdoem uns aos outros, assim como Deus,
por meio de Cristo, perdoou vocês”.
(Efésios 4:30-32)
domingo, 5 de julho de 2009
Fruto do Espírito Santo
O Fruto do Espírito Santo é um conceito teológico cristão contido no Novo Testamento, na carta do Apóstolo São Paulo aos Gálatas. A passagem descreve o "fruto" como o que se espera de resultado na vida de quem o Espírito Santo tem atuado, em contraste com as Obras da carne na vida daquele que não tem o Espírito Santo e conseqüentemente não herdará o Reino de Deus.
Gálatas 5:19-23 "Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei."
Fruto do Espírito Santo
Amor
Gozo (alegria)
Paz
Longanimidade
Benignidade
Bondade
Fidelidade
Mansidão
Domínio próprio
Obras da carne
Prostituição
Impureza
Lascívia
Idolatria
Feitiçaria
Inimizades
Contendas
Ciúmes
Iras
Facções
Dissensões
Partidos (divisões)
Bebedices
Orgias
Coisas semelhantes a estas.
Gálatas 5:19-23 "Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei."
Fruto do Espírito Santo
Amor
Gozo (alegria)
Paz
Longanimidade
Benignidade
Bondade
Fidelidade
Mansidão
Domínio próprio
Obras da carne
Prostituição
Impureza
Lascívia
Idolatria
Feitiçaria
Inimizades
Contendas
Ciúmes
Iras
Facções
Dissensões
Partidos (divisões)
Bebedices
Orgias
Coisas semelhantes a estas.
sábado, 4 de julho de 2009
Mensagem da Semana
A presença de Deus.
A presença de Deus...
...é majestosa...
...é indescritível e sem limites...
...é um lugar que, não importa a situação em que mundo anda, é SEMPRE lindo e revigorante...
...nela há sempre uma esperança. Mesmo que não possamos ver onde o caminho vai dar. Sabemos que, se estamos na presença de Deus, podemos trilhar com fé...
A presença de Deus é...
...repousar em “pastos verdejantes”...
...é pureza e benignidade...
...é amor verdadeiro e incondicional, não importa quem você é ou o que já fez...
...nos faz enxergar a vida com um ponto de vista diferente...
...é graça ... disponível a todos nós...
Você acha que chegar até a presença de Deus é tão difícil quanto fazer uma difícil travessia?
Pois está muito enganado...
... basta um coração sincero e a fé de que Ele está aí, pronto para te ouvir...
Você acha que isso é um desafio muito grande, que pode mudar o rumo da sua vida? Agora sim, acertou! É realmente um grande desafio.
Quando você experimentar a presença REAL de Deus em sua vida, nunca mais vai querer sair dela...
...teus pés serão firmados na rocha e o teu coração, no Deus que criou todas estas coisas maravilhosas e que te ama DEMAIS...
... Ele só está te esperando...
... Aí mesmo onde você está...
... sentado ao seu lado, olhando para você...
...e você? O que está esperando?
Que você possa estar na presença de Deus e desfrutar de Seu amor por você !!
A presença de Deus...
...é majestosa...
...é indescritível e sem limites...
...é um lugar que, não importa a situação em que mundo anda, é SEMPRE lindo e revigorante...
...nela há sempre uma esperança. Mesmo que não possamos ver onde o caminho vai dar. Sabemos que, se estamos na presença de Deus, podemos trilhar com fé...
A presença de Deus é...
...repousar em “pastos verdejantes”...
...é pureza e benignidade...
...é amor verdadeiro e incondicional, não importa quem você é ou o que já fez...
...nos faz enxergar a vida com um ponto de vista diferente...
...é graça ... disponível a todos nós...
Você acha que chegar até a presença de Deus é tão difícil quanto fazer uma difícil travessia?
Pois está muito enganado...
... basta um coração sincero e a fé de que Ele está aí, pronto para te ouvir...
Você acha que isso é um desafio muito grande, que pode mudar o rumo da sua vida? Agora sim, acertou! É realmente um grande desafio.
Quando você experimentar a presença REAL de Deus em sua vida, nunca mais vai querer sair dela...
...teus pés serão firmados na rocha e o teu coração, no Deus que criou todas estas coisas maravilhosas e que te ama DEMAIS...
... Ele só está te esperando...
... Aí mesmo onde você está...
... sentado ao seu lado, olhando para você...
...e você? O que está esperando?
Que você possa estar na presença de Deus e desfrutar de Seu amor por você !!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Batismo no Espírito Santo
O cristão crê que o Espírito Santo é quem conduz as pessoas à fé em Jesus Cristo e é quem lhe dá a capacidade para viver uma vida cristã plena e verdadeira. Ele é descrito naBíblia como um 'Conselheiro' ou 'Ajudador' (Parakletos em Grego), guiando-os no caminho da verdade.
O termo Batismo significa mergulhar. A pessoa que recebe o Batismo no Espírito Santo é totalmente mergulhada neste mesmo Espírito. Por isso o correto é dizer Batismo no Espírito Santo e não Batismo do Espírito Santo!
Nesse contexto, o Batismo no Espírito Santo é visto como uma experiência que normalmente decorre de um momento de oração e é distribuído segundo a vontade do Espírito Santo. Os crentes pentecostais eneopentescostais, creem que o Espírito Santo é distribuído livremente a todo crente batizado nas águas que o pede a Deus; tal entendimento embasa-se em passagens bíblicas como João 7:38-39 - ""Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem.".
A Bíblia também fala que o Espírito Santo concede dons espirituais (ou seja, habilidades) ou aida carismas, tais como os dons de profecia, de curas e o de falar e/ou interpretar uma variedade de línguas, entre outros. Alguns acreditam que esses dons foram derramados apenas aos cristãos do tempo do Pentecostes, mas os proponentes do Batismo no Espírito acreditam que essas habilidades sobrenaturais são ainda hoje disponíveis, comparando o evento de Pentecostes com os atuais movimentos Pentecostais. [1] Assim, a Efusão do Espírito Santo traria uma proliferação de eventos intuitivos (idéias, fatos, nomes, condutas, pensamentos), que são tomados como revelações divinas para os cristãos de hoje.
Pentecostalismo Protestante
A crença do batismo no Espírito Santo ao Cristianismo pelos protestantes pentecostais nos Estados Unidos, e no Brasil pela denominação Assembleia de Deus, surgida a partir de missionários batistas.
Protestantes históricos renovados (por exemplo a Convenção Batista Nacional e alguns tradicionais crêem que o Batismo no Espírito Santo é manifesto por qualquer dos 9 dons do Espírito e não só por línguas.
A literatura pentecostal disponível registra a história de grandes líderes cristãos que tiveram as suas vidas marcadas em determinado momento por este "Batismo", entre eles Charles Finney, Moody, Wesley e outros.
As igrejas protestantes históricas dizem que esta experiência foi só para o tempo dos apóstolos, e que hoje Deus não age mais assim.
O Batismo no Espírito Santo é a capacitação divina para uma vida santa, é evidenciada pelo Fruto do Espírito Santo (Gal. 5).
O termo Batismo significa mergulhar. A pessoa que recebe o Batismo no Espírito Santo é totalmente mergulhada neste mesmo Espírito. Por isso o correto é dizer Batismo no Espírito Santo e não Batismo do Espírito Santo!
Nesse contexto, o Batismo no Espírito Santo é visto como uma experiência que normalmente decorre de um momento de oração e é distribuído segundo a vontade do Espírito Santo. Os crentes pentecostais eneopentescostais, creem que o Espírito Santo é distribuído livremente a todo crente batizado nas águas que o pede a Deus; tal entendimento embasa-se em passagens bíblicas como João 7:38-39 - ""Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem.".
A Bíblia também fala que o Espírito Santo concede dons espirituais (ou seja, habilidades) ou aida carismas, tais como os dons de profecia, de curas e o de falar e/ou interpretar uma variedade de línguas, entre outros. Alguns acreditam que esses dons foram derramados apenas aos cristãos do tempo do Pentecostes, mas os proponentes do Batismo no Espírito acreditam que essas habilidades sobrenaturais são ainda hoje disponíveis, comparando o evento de Pentecostes com os atuais movimentos Pentecostais. [1] Assim, a Efusão do Espírito Santo traria uma proliferação de eventos intuitivos (idéias, fatos, nomes, condutas, pensamentos), que são tomados como revelações divinas para os cristãos de hoje.
Pentecostalismo Protestante
A crença do batismo no Espírito Santo ao Cristianismo pelos protestantes pentecostais nos Estados Unidos, e no Brasil pela denominação Assembleia de Deus, surgida a partir de missionários batistas.
Protestantes históricos renovados (por exemplo a Convenção Batista Nacional e alguns tradicionais crêem que o Batismo no Espírito Santo é manifesto por qualquer dos 9 dons do Espírito e não só por línguas.
A literatura pentecostal disponível registra a história de grandes líderes cristãos que tiveram as suas vidas marcadas em determinado momento por este "Batismo", entre eles Charles Finney, Moody, Wesley e outros.
As igrejas protestantes históricas dizem que esta experiência foi só para o tempo dos apóstolos, e que hoje Deus não age mais assim.
O Batismo no Espírito Santo é a capacitação divina para uma vida santa, é evidenciada pelo Fruto do Espírito Santo (Gal. 5).
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