sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Livros do Novo Testamento

O Novo Testamento é composto de 27 livros.

Livros Protocanônicos

Evangelhos
Mateus - Marcos - Lucas - João.

Livros de Atos
Atos dos Apóstolos (abreviado "Atos").

Cartas Apostólicas
Romanos - I Coríntios - II Coríntios - Gálatas - Efésios - Filipenses - Colossenses - I Tessalonicenses - II Tessalonicenses - I Timóteo - II Timóteo - Tito - Filémon - I Pedro.

Tratados Doutrinais
I João.

Textos Deuterocanônicos
Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em contextos protestantes durante os surgimento da Reforma Protestante do século XVI, os textos deuterocanônicos do Novo Testamento foram tão debatidos como os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento. Finalmente, os reformistas protestantes decidiram rejeitar sistematicamente todos os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento, e aceitar sistematicamente todos os textos deuterocanônicos do Novo Testamento.[carece de fontes]

Trechos Evangélicos
Marcos 16:9-20 - Lucas 22:43-44 - João 5:3'-4, 7:53 a 8:11, e todo o Capítulo 21.

Cartas Apostólicas
Tiago - II Pedro - II João - III João - Judas.

Tratados Doutrinais
Hebreus.

Apocalipses
Apocalipse de João (abreviado "Apocalipse").


Língua portuguesa
Os primeiros registros da tradução de trechos da Bíblia para o português 
remontam ao final do século XIII, por Dom Dinis. Mas a primeira Bíblia 
completa em língua portuguesa foi publicada somente em 1753, 
na tradução de João Ferreira de Almeida (1628-1691).

Uma cópia da Bíblia de Gutenberg, de propriedade do Congresso norte-americano
O missionário e tradutor João Ferreira de Almeida foi o principal tradutor da Bíblia para a língua portuguesa. Ele já conhecia a Vulgata, já que seu tio era padre. Após converter-se ao protestantismo aos 14 anos, Almeida partiu para a Batávia. Aos 16 anos traduziu um resumo dos evangelhos do espanhol para o português, que nunca chegou a ser publicado. Em Malaca traduziu partes do Novo Testamento também do espanhol.
Aos 17, traduziu o Novo Testamento do latim, da versão de Theodore Beza, além de ter se apoiado nas versões italiana, francesa e espanhola.
Aos 35 anos, iniciou a tradução diretamente dos originais, embora seja um mistério como ele aprendeu os idiomas originais. É certo que ele usou como base o Texto Massorético para o Antigo Testamento, o Textus Receptus, editado em 1633 pelos irmãos Elzevir, e alguma tradução da época, como a Reina-Valera. A tradução do Novo Testamento ficou pronta em 1676.
O texto foi enviado para a Holanda para revisão. O processo de revisão durou 5 anos, sendo publicado em 1681, e teve mais de mil erros. A razão é que os revisores holandeses queriam harmonizar a tradução com a versão holandesa publicada em 1637. A Companhia das Índias Orientais ordenou que se recolhesse e destruísse os exemplares defeituosos. Os que foram salvos foram corrigidos e utilizados em igrejas protestantes no Oriente, sendo que um deles está exposto no Museu Britânico. Após sua morte foram detectados vários erros de tradução, e as sucessivas edições por que passou ao longo dos anos tornou o atual texto das Bíblias de Almeida bastante diferente do texto da primeira edição, mantendo, contudo, o estilo clássico do vocabulário.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Livros do Antigo Testamento


O Antigo Testamento é composto de 46 livros: 39 conhecidos como protocanônicos 
e 7 conhecidos como deuterocanônicos. Os livros deuterocanônicos fazem 
parte apenas da Bíblia Católica, não sendo incluídos na Bíblia Protestante ou no Tanakh judaico.
Livros Protocanônicos

Pentateuco
Gênesis - Êxodo - Levítico - Números - Deuteronômio

Históricos
Josué - Juízes - Rute - I Samuel - II Samuel - I Reis - II Reis - I Crônicas - II Crônicas - Esdras - Neemias - Ester- Amós

Poéticos e Sapienciais
Jó - Salmos - Provérbios - Eclesiastes (ou Coélet) - Cântico dos Cânticos de Salomão

Proféticos
Profetas Maiores
A designação “Maiores” não se trata porém da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão somente ao tamanho de seus livros, maiores se comparados aos livros dos Profetas “Menores”.
Isaías - Jeremias - Lamentações de Jeremias - Ezequiel - Daniel
Profetas Menores
Como referido acima, a designação “Menores” não se trata da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão somente ao tamanho de seus livros.
Oséias - Joel - Amós - Obadias - Jonas - Miquéias - Naum - Habacuque - Sofonias - Ageu - Zacarias - Malaquias

Textos Deuterocanônicos

Históricos
Tobias - Judite - Adições em Ester (Ester 10:4 a 16:24) - I Macabeus - II Macabeus.
Poéticos e Sapienciais
Sabedoria - Eclesiástico (ou Sirácides).
Proféticos
Baruque - Adições em Daniel (Daniel 3:24-90, e Capítulos 13 e 14).
Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados "apócrifos" pelos protestantes) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa. O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos e ortodoxos, porque Jesus afirma que durou até João Batista (cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13).
No período entre o século III e o século I a.C. ocorre a Diáspora judaica helenística, numa época em que os judeus já estavam, em partes, dispersos pelo mundo. Uma colônia judaica destaca-se esta se localiza em Alexandria no Egito, onde se falava muito a língua grega. A Bíblia foi então traduzida do hebraico para o grego. Alguns escritos recentes foram-lhe acrescentados sem que os judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados. Somente no final do século I d.C. foi fixado o cânon (=medida) hebraico, portanto numa época em que a diferenciação entre judaísmo e cristianismo já era bem acentuada. E os escritos acrescentados não foram aceitos no cânon hebraico.
Quando Jerônimo traduziu a Bíblia para o latim (a famosa Vulgata), no início do Século V, incluiu os deuterocanônicos, e a Igreja Católicaadmitiu-os como inspirados da mesma forma que os outros livros. No século XVI, com o surgimento da Reforma Protestante, é novamente colocada em dúvida a canonicidade dos deuterocanônicos pelo fato de não fazerem parte da Bíblia hebraica primitiva. No Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546, no Decretum de libris sacris et de traditionibus recipiendis (DH 1501), a Igreja Católica novamente os confirmou como partes integrantes da Bíblia Católica, mas desde então foram considerados apócrifos no Protestantismo e no século XVII deixaram de fazer parte das Bíblias protestantes.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Reflexões e Estudos

Sabedoria no Lar

"Toda mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com as suas mãos"
(Provérbios 14:1).


Em um dia muito frio, Hawthorne, autor americano, chegou em casa com um semblante abatido por ter perdido seu cargo junto ao governo. Como acontece nessas horas, sentou-se cabisbaixo sem esconder seu total desânimo.

Logo que descobriu o motivo de sua angústia, a esposa, ao invés de murmurar ou mostrar qualquer tipo de histeria irracional, com um brilho animador no seu rosto, trouxe-lhe
caneta e papel e com a mão lhe acariciando o ombro disse: "Tome, querido, agora você vai ter tempo de escrever seu livro."

Suas palavras produziram um efeito imediato e ele logo começou o seu trabalho, esqueceu sua perda, escreveu seu livro, criou boa reputação e acumulou grande fortuna. Mulheres que crêem em Deus agem sempre com sabedoria. Qual tem sido a reação, no lar, quando o marido chega com um problema ou uma inquietação que o deixa aflito?

Como a esposa tem reagido à situação? Critica-o, censurando-o pelo acontecimento ou, com a qualidade característica de uma mulher sábia e temente ao Senhor, oferece o ombro amigo e palavras de força e motivação para que ambos, juntos, superem o momento de aflição e conquistem, com amor e compreensão, a vitória que Deus promete a todos que o servem?

Quando Deus não está presente no relacionamento do casal, o amor também se ausenta e o resultado é, quase sempre, desagradável e trágico. As brigas se tornam comuns, a edificação do lar é quase impossível, os filhos sofrem e a paz fica do lado de fora.

Se você deseja que seu lar tenha sempre o brilho da felicidade e o perfume das bênçãos de Deus, busque ao Senhor, peça-lhe orientação e sabedoria para cada uma das decisões
a tomar e poderá ver, em qualquer circunstância, o amor de Jesus reinando em todos os dias de sua vida.


Fonte: Ministério Para Refletir! 

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A hermenêutica

A hermenêutica, uma ciência que trata da interpretação dos textos, tem sido utilizada pelos teólogos para se conseguir entender os textos bíblicos. Entre as regras principais desta ciência encontramos:
1. O texto deve ser interpretado no seu contexto e nunca isoladamente;
2. Deve-se buscar a intenção do escritor, e não interpretar a intenção do autor;
3. A análise do idioma original (hebraico, aramaico, grego comum) é importante para se captar o melhor sentido do termo ou as suas possíveis variantes;
4. O intérprete jamais pode esquecer os fatos históricos relacionados com o texto ou contexto, bem como as contribuições dadas pelageografia, geologia, arqueologia, antropologia, cronologia, biologia, etc.

Sua estrutura interna
A Bíblia é um conjunto de pequenos livros ou uma biblioteca. Foi escrita ao longo de um período de cerca de 1600 anos por 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais, segundo a tradição judaico cristã. No entanto, exegetas cristãos divergem sobre a autoria e a datação das obras.
A sua divisão em capítulos e versículos que conhecemos hoje surgiu em momentos diferentes da história. A primeira divisão (em capítulos) credita-se a autoria ao arcebispo Stephen Langton da Cantuária, no século XIII, que fez as marcações dos mesmos através de uma seqüência numérica em algarismos romanos nas margens dos manuscritos. A divisão em versículos foi realizada em 1551 numa edição em grego do Novo Testamento pelo humanista e impressor Robert Stephanus. Pequenas diferenças nas divisões e numerações de capítulos e versículos adotadas podem ser observadas quando se comparam as edições da Bíblia católica, protestante ou judaica (Tanakh).

Origem do termo "Testamento"
Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes.
A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores neotestamentários denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14).
Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral).
As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança.
O termo testamento veio até nós através do latim quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke portestamentum. São Jerônimo, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — aliança, concerto, quando a palavra não tinha essa significação no grego. Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith.
As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final doséculo II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A interpretação bíblica


Diferente das várias mitologias, os assuntos narrados na Bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, vários cientistas têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na Bíblia, que até há poucos anos eram desconhecidos ou considerados fictícios), apesar de não confirmarem os fatos nela narrados, por outro lado, comprovando que aconteceram de alguma forma.
Os judeus acreditam que todo o Velho Testamento foi inspirado por Deus e, por isso, constitui não apenas parte da Palavra Divina, mas a própria palavra. Os cristãos, por sua vez, incorporam também a tal entendimento os livros do Novo Testamento. Os ateus e agnósticos possuem concepção inteiramente diferente, descrendo por completo dos ensinamentos religiosos. Tal descrença ocorre face ao entendimento de que existem personagens cuja real existência e/ou atos praticados são por eles considerados fantásticos ou exagerados, tais como os relatos de Adão e Eva, da narrativa da sociedade humana ante-diluviana, da Arca de Noé, o Dilúvio, Jonas engolido por um "grande peixe", etc. Os ateus não creem na existência de Deus algum, portanto para eles qualquer ensinamento religioso, venha da Bíblia ou do Alcorão é falso, desnecessário e até mesmo prejudicial. Há também ateus, que aceitam e acreditam no teor filosófico de tais livros, porém, não atribuem a eles nenhum sentido santo ou divino, não os considerando obra de nenhum deus, mas sim de homens.

domingo, 25 de janeiro de 2009

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A Bíblia Inspirado por Deus


O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus" [literalmente, "soprada por Deus", que é a tradução da palavra grega theopneustos] (2 Timóteo 3:16). 
Na ocasião, os livros que hoje compõem a Bíblia não estavam todos escritos e a Bíblia não havia sido compilada, entretanto muitos cristãos crêem que Paulo se referia à Bíblia que seria posteriormente canonizada. O apóstolo Pedro diz que "nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. 
Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (2 Pedro 1:21). 
O apóstolo Pedro atribui aos escritos de Paulo a mesma autoridade do Antigo Testamento: "E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição" (2 Pedro 3:15-16). Veja também os artigos Cânon Bíblico e Apócrifos.
Os cristãos crêem que a Bíblia foi escrita por homens sob Inspiração Divina, mas essa afirmação é considerada subjetiva na perspectiva de uma pessoa não-cristã ou não-religiosa. A interpretação dos textos bíblicos, ainda que usando o mesmo Texto-Padrão, varia de religião para religião. Verifica-se que a compreensão e entendimento a respeito de alguns assuntos pode variar de teólogo para teólogo, e mesmo de um crente para outro dependendo do idealismo e da filosofia religiosa defendida, entretanto, quanto aos fatos e às narrações históricas, existe uma unidade.
A fé dos leitores religiosos da Bíblia baseia-se na premissa de que "Deus está na Bíblia e Ele não fica em silêncio", como declara repetidamente o renomeado teólogo presbiteriano e filósofo, o Pastor Francis Schaeffer, dando a entender que a Bíblia constitui uma carta de Deus para os homens. Para os cristãos, o Espírito Santo de Deus atuou de uma forma única e sobrenatural sobre os escritores. Seguindo este raciocínio, Deus é o verdadeiro autor da bíblia, e não os seus escritores, por si mesmos. Segundo este pensamento Deus usou as suas personalidades e talentos individuais, para registrar por escrito os seus pensamentos e a revelação progressiva dos seus propósitos em suas palavras. Para os crentes, a sua postura diante da Bíblia determinará o seu destino eterno.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Os idiomas originais usados para escrever a Bíblia

Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento, com excepção dos livros chamados deuterocanónicos, e de alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanónicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, o Evangelho de Mateus teria sido primeiramente escrito em hebraico, visto que a forma de escrever visava alcançar os judeus.
O hebraico utilizado na Bíblia não é todo igual. Encontramos em alguns livros o hebraico clássico (por ex. livros de Samuel e Reis), em outros um hebraico mais rudimentar e em outros ainda, nomeadamente os últimos a serem escritos, um hebraico elaborado, com termos novos e influência de outras línguas circunvizinhas. O grego do Novo Testamento, apesar das diferenças de estilo entre os livros, corresponde ao chamado grego koiné (isto é, o grego "comum" ou "vulgar", por oposição ao grego clássico), o segundo idioma mais falado no Império Romano.
A primeira tradução latina da Bíblia foi a Vetus Latina, baseado na Septuaginta, e, portanto, livros não incluídos na Bíblia hebraica. O Papa Dâmaso I montaria a primeira lista de livros da Bíblia, no Concílio de Roma em 382 d.C. Ele a encomendou de São Jerónimo que produzisse um texto confiável e consistente, traduzindo os textos originais em grego e hebraico para o latim. Esta tradução ficou conhecida como a BíbliaVulgata Latina, antes disso havia grande confusão e divergência sobre os textos bíblicos a serem aceitos pelos cristãos e, em 1546, o Concílio de Trento declara que é a única Bíblia autêntica e oficial no rito latino da Igreja Católica.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Reflexões e Estudos

A Estranha Força que se Ganha Estando a Sós

“Subiu ao monte para orar à parte.”
(Mateus 14:23)


Uma das bênçãos da maneira como se observava o dia do Senhor antigamente, era a sua calma, o seu repouso, a sua santa paz. Há uma estranha força que se ganha estando a sós. As gralhas andam em bandos e os lobos em matilhas, mas o leão e a águia são solitários.

A força não está no tumulto e barulho. Está na quietude. O lago precisa estar calmo, para refletir o céu. O Senhor amava as pessoas, mas quantas vezes lemos que Ele Se retirava delas por um pouco de tempo.

Aqui e ali Ele procurava afastar-se da multidão. Procurava sempre retirar-Se para os montes, à noite. A maior parte do Seu ministério teve lugar nas cidades e aldeias junto ao mar, mas gostava de estar nos montes, e freqüentemente, quando a noite caía, Ele subia e mergulhava nas suas profundezas.

A coisa mais necessária hoje é que vamos ter à parte com o Senhor e nos assentemos a Seus pés na secreta comunhão de Sua bendita presença. Como está esquecida a arte da meditação!
Como é importante cultivarmos o lugar secreto! Como é salutar o tônico da espera em Deus.


Fonte: Livro Mananciais do Deserto 

Ciência x Bíblia

A comunidade científica tem defendido a Bíblia como um importante documento histórico, 
narrado na perspectiva de um povo e na sua fé religiosa. 
Muito da sua narrativa foi de máxima importância para a investigação 
e descobertas arqueológicas dos últimos séculos. 
Mas os dados existentes são permanentemente cruzados com outros documentos contemporâneos, 
uma vez que, a história religiosa do povo de Israel singra em função da soberania de seu povo 
que se diz o "escolhido" de Deus e, inclusive, manifesta essa atitude nos seus registros.
Independente da perspectiva que um determinado grupo tem da Bíblia, 
o que mais chama a atenção neste livro é a sua influência em toda história da sociedade ocidental 
e mesmo mundial, face ao entendimento dela nações nasceram (Estados Unidos da América etc.), 
povos foram destruídos (Incas, Maias, etc), o calendário foi alterado (Calendário Gregoriano), 
entre outros fatos que ainda nos dias de hoje alteram e formatam nosso tempo. 
Sendo também o livro mais lido, mais pesquisado e mais publicado em toda história da humanidade, 
boa parte das línguas e dialetos existentes já foram alcançados por suas traduções. 
Por sua inegável influência no mundo ocidental, cada grupo religioso oferece a sua interpretação, 
cada qual com compreensão peculiar.


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A Bíblia

Bíblia é o texto religioso central dojudaísmo e do cristianismo.
Foi Jerónimo, tradutor da Vulgata latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros doAntigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos deAbraão (além do cristianismo e do judaísmo, o islamismo). São, por isso, conhecidas como as "religiões do Livro".
É sinónimo de "Escrituras Sagradas" e "Palavra de Deus".
As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências quanto aos seus cânones sagrados.
As igrejas cristãs protestantes possuem 39 livros no Antigo Testamento
como parte do cânone de suas Bíblias.
A Igreja Católica possui 46 livros no Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico (os livros deTobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácides), Baruque, I Macabeus e II Macabeus, e alguns trechos nos livros de Ester e de Daniel). Estes textos são chamados deuterocanónicos (ou "do segundo cânon") pela Igreja Católica.
As igrejas cristãs ortodoxas, e as outras igrejas orientais, aceitam, além de todos estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos a mais no final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição grega, cóptica, eslava ebizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).
As igrejas cristãs protestantes, dentre outros grupos, consideraram os textos deuterocanónicos como apócrifos. Mas alguns deles os reconhecem como leitura proveitosa e moralizadora,
além do valor histórico dos livros dos Macabeus. E algumas importantes Bíblias protestantes,
como a Bíblia do Rei Tiago e a Bíblia espanhola Reina-Valera,
os contêm ao menos nalgumas das suas edições.
Quanto ao Novo Testamento, todos os cristãos são unânimes
em aceitar o Novo Testamento com seus 27 escritos.
A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de Israel.
É o registro de várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos.
Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1.600 anos por cerca de
40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais.
Os cristãos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus
e por isso consideram a Bíblia como a Escritura Sagrada.
No entanto, nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma literal,
e muitos consideram que muitos dos textos da Bíblia são metafóricos
ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos,
mas foram perdendo seu sentido dentro do contexto da atualidade.
Para a maior parcela do cristianismo a Bíblia é a Palavra de Deus,
portanto ela é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade.
Para esses cristãos, nela se encontram, acima de tudo,
as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral.

domingo, 18 de janeiro de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Reflexões e Estudos

Melhor é Dar do que Receber

"Recordando as palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber"
(Atos 20:35)

Um caminhante, com muita sede, não conseguia encontrar água para beber, até que se deparou com uma casa abandonada. Ali ele encontrou uma bomba e logo começou a acioná-la com toda a força que ainda mantinha mas não conseguiu fazer com que a água fosse puxada.

Já desanimado, percebeu em um canto junto à bomba, um jarro com água, tampado com uma rolha de cortiça. Ali havia um bilhete escrito a lápis onde se podia ler: “A água deve ser despejada na bomba para que funcione”. A princípio o homem sedento questionou-se a respeito de derramar a água na bomba, mas logo procedeu conforme o bilhete indicava e conseguiu bastante água para saciar sua sede.

Antes de retomar sua caminhada, encheu novamente o jarro para que outra pessoa pudesse também ter ali a água de que necessitasse. Ele acrescentou à nota colocada junto ao jarro:
“Creia-me, é a pura verdade. Você tem que dar algo de si antes que receba alguma coisa de volta”.

Temos aprendido, em nossa caminhada com Deus, que as bênçãos advindas de uma doação pessoal, sem interesse de retribuição, proporcionam muito mais alegria e gozo do que qualquer coisa recebida? Temos praticado o ensino do Senhor Jesus com liberalidade
ou permanecemos na expectativa de somente desfrutar das bênçãos que aguardamos com ansiedade?

Quando agimos com amor, estendendo as mãos para o próximo sempre que nos é possível, o bom humor nos acompanha em qualquer circunstância, o dia nos parece mais agradável,
as flores se mostram mais vivas e perfumadas, e tudo o mais parece sorrir para nós.
Passamos os dias mais felizes e sentimos o acariciar das mãos de Deus sobre nossos ombros.
Peçamos ao Senhor que remova de nós todo sentimento egoísta e nos ensine a amar ao próximo como a nós mesmos.


Fonte: Ministério Para Refletir! - Pastor Paulo Roberto Barbosa

domingo, 11 de janeiro de 2009

Imagens Biblicas

Abraão ( Leia Gn 11 à 21 )



sábado, 10 de janeiro de 2009

Historia do Cristianismo

É uma religião monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento.
A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.
Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos,acreditam que Jesus seja o Messias
profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo).
A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado
para abrir o caminho para o céu aos humanos;
os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações
ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos,
e conceder a imortalidade aos seus seguidores.
Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa,
e tanto como o revelador quanto a encarnação deDeus.
Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"),
e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.
O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio
judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica.
Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência,
ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano. Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada,
e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio,
Norte da África e em partes da Índia.
Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da colonização,
o cristianismo se espalhou para as Américas e pelo resto do mundo.
O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental
pelo menos desde o século IV.
A primeira nação a adotar o cristianismo como religião oficial foi a Armênia, fundando a Igreja Ortodoxa Armênia, em 301.
No início do século XXI o cristianismo conta com entre 1,5 bilhão e 2,1 bilhões de seguidores,
representando cerca de um quarto a um terço da população mundial,
e é uma das maiores religiões do mundo.O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países.

A maioria das denominações cristãs professa crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A doutrina das denominações cristãs difere do monoteísmo judaico visto que no judaísmo não existem três pessoas da Divindade, há apenas um único Deus,
e o Messias que virá será um homem, descendente do rei David.

O cristianismo acredita que a fé em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvação e a vida eterna.,
mas vale lembrar que biblicamente, as obras não são capazes de dar a uma pessoa a Vida Eterna,
a única maneira de alcançar a Salvação é dando crédito à obra da cruz realizada pelo que os cristãos acreditam ser o filho de Deus, a saber Jesus Cristo.

A Igreja


O cristianismo acredita na Igreja (ekklesia), palavra de origem grega que significa "assembléia", entendida como a comunidade de todos os cristãos e como corpo místico de Cristo presente na Terra e sua continuidade. As principais igrejas ligadas ao cristianismo são: a Igreja Católica, as Igrejas Protestantes e a Igreja Ortodoxa.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Reflexões e Estudos

Outra Olhada nas Prioridades

Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da Terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. 
Colossenses 3:1-3.

Ao ordenar que buscássemos primeiro a Deus e a Sua justiça, Jesus está nos dizendo para virar as costas para os deuses da Terra (bens e posições) e dirigir nossa atenção primeiramente para a busca das coisas espirituais. Essa ordem se concentra na palavra "seu". Não devemos buscar nossa justiça nem estabelecer nosso próprio reino. Longe disso. Devemos buscar Sua justiça e Seu reino.

A ordem para buscar Sua justiça é um retorno à quarta bem-aventurança: "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos." Mateus 5:6. 

Observamos que a quarta bem-aventurança é a primeira de todo um clamor sincero a ser coberto com a justiça de Cristo, porque temos visto nossa pobreza espiritual, chorado a respeito de nossos defeitos e ansiado por perdão.

Mas notamos que a quarta bem-aventurança também pressupõe o nascimento e crescimento da santidade divina em nós. Portanto, a conseqüência natural de Sua justiça em nós produzirá frutos em virtudes como misericórdia, pureza e pacificação (a quinta, a sexta e a sétima bem-aventuranças).

A santidade ou o viver santo é parte de nossa busca pela justiça divina. Quanto mais permitirmos que Ele viva Seu caráter em nós, tanto mais plenamente O conheceremos e seremos capazes de nEle confiar. Quando nos tornarmos filhos e filhas fiéis, mais adequadamente O conheceremos como Pai fiel.

Temos bastante vitalidade. E tantas são as coisas nas quais podemos nos empenhar cada dia. O que estamos tratando nesta parte do Sermão do Monte é com uma questão de prioridades. Qual é a nossa verdadeira prioridade na vida? São todas essas coisas, ou são Deus, Seu reino e Sua justiça? Pela própria natureza das coisas, tudo não pode ser uma prioridade. Lenta, mas seguramente, Jesus está nos levando ao ponto da decisão.


Fonte: Telefé 

igreja é a

casa de deus

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A Igreja

Igreja (vem do latim ecclesia) é uma instituição religiosa cristã separada do Estado. Cabe a igreja administrar o dinheiro do dízimo, construir templos, ordenar sacerdotes e muitas vezes mantê-los e repassar para seus crentes sua interpretação da Bíblia. Igreja também pode signifcar um templo cristão.

Igreja é uma palavra de origem grega escolhida pelos autores da Septuaginta (a tradução grega da Bíblia Hebraica) para traduzir o termo hebraico q(e)hal Yahveh, usado entre os judeus para designar a assembleia geral do "povo do deserto", reunida ao apelo de Moisés.

Definição segundo a Bíblia

No contexto bíblico, o termo igreja pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associado a uma edificação ou a uma doutrina específica.

Etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek que significa para forae klesia que significa chamados.

No texto bíblico, no "Novo Testamento", a palavra Igreja aparece por diversas vezes, sendo utilizada como referência a um agrupamento de cristãos e não a edificações ou templos, nem mesmo a toda comunidade cristã em alguns momentos.

No Evangelho de Mateus, capítulo 18, versículos 15 a 17, encontramos as seguintes palavras de Jesus:

"Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano.", na qual a Igreja se refere ao grupo de cristãos a que pertençam tais irmãos.

Na Sagrada Escritura encontramos muitas imagens que mostram aspectos complementares do mistério da Igreja. O Antigo Testamento privilegia imagens ligadas ao povo de Deus; o Novo Testamento, a Cristo como Cabeça desse povo, que é o seu Corpo e tiradas da vida pastoral (aprisco, rebanho, ovelhas), agrícola (campo, oliveira, vinha), de moradia (morada, pedra, templo), familiar (esposa, mãe, família).

A palavra Igreja aparece no Novo Testamento pela 1ª vez no livro de Mateus (C.16, V.18), quando Jesus Cristo afirma que edificaria sua Igreja e que as portas do Inferno nunca prevaleceriam sobre ela: "18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". Também pode significar "povo que se organiza". A expressão "Igreja" (com I maiúsculo), se refere à Igreja Universal como um todo, "igreja" (com i minúsculo) se refere às comunidades de fé locais, essa distinção deve ser feita especialmente na Igreja Primitiva, quando existia total unidade entre os cristãos como uma única Igreja Universal (Católica), mais para se referir às comunidades cristãs locais se usa também o termo "igreja", como por exemplos as igrejas deJerusalém, Roma e etc.

fonte: Internet

domingo, 4 de janeiro de 2009

Imagens

Arca de Noé ( Leia : Genesis 6,7 e 8 )