domingo, 5 de junho de 2011

Fazendo Moral ( Três Peneiras )

Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia,
para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a
respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe,
apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou
pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de
que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o
que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos
então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que
você vai me contar, gostaria que os outros também
dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo,
assustado.
- Então, - continua o chefe - sua historia vazou a
segunda peneira.
- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo
passa-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi
que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo,
surpreendido.
- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais
felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e
continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por
aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE -
BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de
passa-lo adiante.

PESSOAS INTELIGENTES FALAM DE IDÉIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM DE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM DOS OUTROS

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