"Estamos constantemente julgando os outros.
Nosso olhar de crítica é um permanente juiz do próximo. Enxergamos tudo,
principalmente os defeitos alheios, e a nós tudo nos perdoamos,
embora os defeitos dos outros sejam um reflexo dos nossos próprios,
caso contrário não seríamos capazes de reconhecê-los.
Somos condescendentes ao extremo com nossas fraquezas. Relevamos,
com toda facilidade nossos deslizes, esses mesmos
que nos outros condenamos abertamente.
Ser juiz em causa própria é missão das mais difíceis.
Exige uma dose muito grande de autenticidade,
virtude tão preciosa quanto rara, hoje em dia.
Saber julga-se na devida proporção das culpas e virtudes
implica em possuir um alto grau de humildade e sabedoria.
É tão fácil culpar os outros, quanto é fácil desculpar-se.
É tão fácil ver os defeitos alheios,
quanto ignorar os seus. É tão fácil destruir, quanto é difícil construir.
Começar por nós mesmos é a maior sabedoria."
"Acusar os outros pelos próprios infortúnios é um sinal de falta de educação;
acusar-se a si mesmo mostra que a educação começou;
não acusar nem a si mesmo nem aos outros mostra que a educação está completa."
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