domingo, 31 de maio de 2009

sábado, 30 de maio de 2009

Mensagem da Semana


Depende das Mãos

Uma bola de basquete
...nas minhas mãos vale uns R$ 35,00
...nas mãos do Oscar vale R$ 7.000,00
Depende das mãos quem a segura.

Uma bola de volei
...nas minhas mãos vale uns R$ 25,00
...nas mãos do Tande vale uns R$ 5.000,00
Depende das mãos quem a segura.

Uma raquete de tênis
...nas minhas mãos não tem uso algum
...nas mãos do Guga o tornou o número 1 do Mundo
Depende das mãos quem a segura.

Uma vara
...em minhas mãos vai manter os animais afastados de mim
...nas mãos de Moisés abriu o Mar Vermelho
Depende das mãos quem a segura.

Um estilingue
...nas minhas mãos é apenas um brinquedo
...nas mãos de Davi se tornou uma arma poderosa
Depende das mãos quem o segura.

Dois peixes e cinco pães
...nas minhas mãos se tornam alguns sanduíches
...nas mãos de Cristo alimentaram multidões
Depende das mãos quem os seguram. 

Pregos
...nas minhas mãos podem significar a construção de uma casa
...nas mãos de Cristo significaram a Salvação do Mundo
Depende das mãos

Como você pode concluir agora, tudo depende das mãos...
Então coloque suas preocupações, seus sonhos, seus anseios, seus temores, seus interesses, sua família, sua vida, nas mãos de Deus! Pois tudo depende das mãos que os tem!

Anabaptistas

Anabaptistas ("re-baptizadores", do grego "ana" e "baptizo"; em alemão: Wiedertäufer) são cristãos da chamada "ala radical" da Reforma Protestante. São assim chamados porque os convertidos eram batizados em idade adulta, desconsiderando o até então batismo obrigatório da igreja romana. Assim, re-batizavam todos os que já tivessem sido batizados em criança, crendo que o verdadeiro baptismo só tem valor quando as pessoas se convertem conscientemente a Cristo.

Origem
O primeiro uso do termo Anabatistas ocorreu após o Segundo Concílio de Cartago no ano 225 quando 87 bispos sob a direção de Ciprianodecidiram rebatizar os fiéis das igrejas adeptas Novaciano, porém o o bispo da Igreja de Roma, Papa Estêvão I favoreceu a aceitação do batismo feito por grupos cismáticos.
Em primeira instância, os grupos que realizavam o re-batismo eram os adeptos do Montanismo e Novacianismo até o séc.IV, os seguidores doDonatismo até o séc.X na África, os Paulícianos condenados pelo código justiniano pelo anabatismo em 525 d.C., expandindo a prática até meados da reforma, os Bogomilos nos Balcãs e Bulgária do século IX até meados da reforma.
A Reforma Protestante do século XVI reacendeu os princípios bíblicos da justificação pela fé e do sacerdócio universal foram novamente colocados em foco. Contudo, enquanto Lutero, Calvino e Zuínglio mantiveram o batismo infantil e a vinculação da igreja ao Estado, os anabatistas liderados por Georg Blaurock, Conrad Grebel e Félix Manz ansiavam por uma reforma mais profunda.
Os anabatistas fundaram então sua primeira igreja no dia 21 de janeiro de 1525, próxima a Zurique, na Suíça, de acordo com a doutrina e conduta cristãs pregadas no Novo Testamento e testemunharam sua nova vida em Cristo.
É difícil sistematizar as crenças anabatistas daquela época, porque qualquer grupo que não era católico ou protestante e que batizava adultos, como os unitários socinianos ou semi-gnósticos como Thomas Muentzer eram rotulados como anabatistas. Esses grupos, junto com os Anabatistas constituem a Reforma Radical.
Em "In nomine Dei", José Saramago retrata um conhecido episódio na história do movimento anabaptista que teve lugar na cidade de Münster(no norte da Alemanha), onde entre 1532 e 1535 foi estabelecida uma teocracia nas linhas das orientações desta denominação. Ver a Rebelião de Münster.
Anabatistas Hoje
Depois de serem massacrados na Guerra dos Camponeses, os Anabaptistas sobreviveram na sua forma pacifista, como a Igreja Mennonita. Originalmente concentrados no vale do rio Reno, desde a Suíça até a Holanda, os anabatistas conquistaram adeptos de cultura germânica. Perseguidos pelo Estado e guerras, tiveram imigração em massa para a Rússia e América do Norte. No final do século XIX e começo do XX surgiram colônias na América do Sul (Paraguai, Argentina, Brasil, Bolívia), onde mantem suas culturas e fé.
Muitos Anabatistas conservadores vivem em comunidades rurais isoladas e desconfiam do uso de tecnologia.
Os principais remanescentes anabatistas são: os hutterites, mennonitas, amishes, cuja postura em muito se assemelha ao estilo de vida dos cristãos descrito no Novo Testamento, especialmente em Atos dos Apóstolos 4:34,35 (pacifismo, comunalismo na produção e consumo).
Os Anabatistas influenciaram ainda outras denominações religiosas, como os Quakers; Batistas; Dunkers e outras denominações protestantes que afirmam a necessidade de uma adesão voluntária à Igreja.

Doutrina
As doutrinas enfatizados pelos anabatistas são:
A Bíblia, principalmente a ética do Novo Testamento, devem ser obedecidas como a vontade de Deus, embora não sistematizando sua teologia, mas aplicando-as no dia-a-dia. A interpretação da Bíblia é realizada nos cultos e reuniões da igreja. Essa posição de evitar querelas teológicas evitou divisões de carácter doutrinários nas denominações anabatistas.
Credos e confissões são somente documentos para demonstrar aquilo que se crê em comum, assim não requerem a adesão formal a eles. Aceitam, portanto, em essência os Credos históricos do Cristianismo, mas não o professam.
A Igreja é uma comunidade voluntária formada de pessoas renascidas. A Igreja não é subordinada à nenhuma autoridade humana, seja ela o Estado, ou hierarquia religiosa. Assim evitam participar das atividades governamentais, jurar lealdade a nação, participar de guerras.
A Igreja não é uma instituição espiritual e invisível, mas uma coletividade humana e real, marcada pela separação do mundo e do pecado e uma posição afirmativa em seguir os mandamentos de Cristo.
A Igreja celebra o Batismo adulto por infusão como símbolo de reconhecimento e obediência a Cristo, e a Santa Ceia em memória da missão de Jesus Cristo.
A Igreja tem autoridade de disciplinar seus membros e até mesmo sua expulsão, a fim de manter a pureza do indivíduo e da igreja.
Como pode ser notado, a teologia anabatista é massivamente eclesiológica, baseada na vida comunitária e Igreja.
Quanto a salvação, o Anabatismo crê no livre-arbítrio, o ser humano tem a capacidade de se arrepender de seus pecados e Deus regenera e ajuda-o a andar em uma vida de regeneração.
O que é único na Teologia Anabatista, principalmente depois de Menno Simons, é a visão sobre a natureza de Cristo, possui uma doutrinasemi-nestoriana, crendo que Jesus Cristo foi concebido miraculosamente pelo Espírito Santo no ventre de Maria, mas não herdou nenhuma parte física dela. Maria, seria portanto um instrumento usado por Deus, para cumprir o Seu plano, mas não Theotókos (Mãe de Deus).
A essência do cristianismo consiste em uma adesão prática aos ensinamentos de Cristo.
A ética do amor rege todas as relações humanas.
Pacifismo: Cristianismo e violência são incompatíveis.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Igreja Presbiteriana Renovada

A Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil - IPRB é resultado da influência carismática e pentecostal que atingiu o protestantismo no Brasil nas décadas de 60 e 70 do século XX, alcançando várias denominações históricas. Na Igreja Presbiteriana do Brasil, tal influência provocou dissidências que levaram, em 1968, à organização da Igreja Cristã Presbiteriana - ICP e, em 1972, da Igreja Presbiteriana Independente Renovada - IPIR. Os líderes dessas Igrejas perceberam que ambas tinham muito em comum e envidaram esforços para uma união, o que aconteceu em 10 de janeiro de 1975, em Maringá, PR, depois de dois anos de entendimentos. Surgia assim a IPRB, hoje a segunda maior denominação presbiteriana do Brasil com mais de 100 mil membros. Professa a fé reformada, mas tem como marca distintiva a ênfase nos dons espirituais.

Presbiterianismo no Brasil
O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do pioneirismo e desprendimento do Rev. Ashbel Green Simonton(1833-1867). Nascido em West Hanover, na Pensilvânia, Simonton estudou no colégio de Nova Jersey e inicialmente pensou em ser professor ou advogado. Alcançado por um avivamento em 1855, fez sua profissão de fé e pouco depois ingressou no Seminário de Princeton. Dois meses após a sua ordenação, embarcou para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade. Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português; em janeiro de 1862, recebeu os primeiros membros, sendo fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. Faleceu em 1867, aos 34 anos.
O trabalho missionário presbiteriano se desenvolveu e em 1888 foi formado o primeiro Sínodo, deixando a Igreja Presbiteriana do Brasil autônoma em relação à igreja-mãe nos Estados Unidos. Em 1903, por causa da questão maçônica e de problemas com as juntas missionárias americanas que interferiam no trabalho nacional, um grupo de sete pastores e 15 presbíteros se desligou da Igreja Presbiteriana, formando a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
Apesar das divergências, as duas igrejas conservaram em sua essência a teologia e a forma de governo presbiteriano que se originaram comJoão Calvino.

O Presbiterianismo e o Avivamento Espiritual
Esse avivamento foi caracterizado por um intenso desejo de conhecer mais a palavra de Deus, por uma ênfase ao estudo da doutrina do Espírito Santo e por uma vontade cada vez mais crescente em se consagrar ao Senhor Jesus, através da oração, da pregação ardorosa do Evangelho e a separação das práticas mundanas.
Por volta de 1962 teve início na Igreja Presbiteriana do Brasil de Goiânia e congregações um movimento de renovação espiritual, levando-as a buscar o batismo com o Espírito Santo e a renovação espiritual. Quatro núcleos da Igreja Presbiteriana do Brasil foram alcançados pelo avivamento espiritual: eram os presbitérios de Cianorte, Brasil Central, São Paulo e Vitória. Esses grupos se tornaram expressivos, porém não tinham espaço na IPB. Alguns pastores e presbíteros foram disciplinados por aceitarem práticas pentecostais e esses presbitérios acabaram por se desligar da igreja, formando presbitérios isolados. Em 1968, após uma reunião em Cianorte, PR, sob a liderança do Rev. Jonathan Ferreira dos Santos, foi criada a Igreja Cristã Presbiteriana – ICP, reunindo majoritariamente os presbitérios de Cianorte e Brasil Central.
Na Igreja Presbiteriana Independente do Brasil o avivamento vinha desde os anos 1950 e possuía um grande entusiasta, o Rev. Azor Etz Rodrigues, pastor da igreja de Assis, SP. Os anos de 1960 também foram de intenso avivamento nas igrejas dos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Até 1967, os líderes do movimento eram o Rev. Jobel Cândido Venceslau, pastor em Campo Mourão, Paraná; o Rev.Abel Amaral Camargo, pastor titular da IPI de Assis e o Rev. Azor, pastor jubilado da IPI de Assis. Em junho de 1968, em uma reunião de pastores e presbíteros promovida pelo Sínodo Meridional da IPI, em Londrina, e com a presença do Rev. Antonio Elias, da IPB, muitos pastores tiveram uma experiência carismática, entre eles o Rev. Ner de Moura, pastor da IPI de Ponta Grossa, e o Rev. Palmiro Francisco de Andrade, pastor da IPI de Joinville e presidente do Sínodo. Em pouco tempo o movimento de renovação carismática havia ganho um grande espaço na IPIB, alcançando diversas igrejas, inclusive na região Nordeste do Brasil. Entretanto, os chamados "renovados" foram ficando sem ambiente dentro da denominação e logo surgiram as desavenças conciliares. Sem voz no órgão oficial da igreja, em janeiro de 1972, o Rev.Azor Etz Rodrigues juntamente com os reverendos Abel Amaral Camargo, Palmiro Francisco de Andrade e Nilton Tuller, fundam, em Assis, oJornal Aleluia. No final daquele mês, houve a reunião do Supremo Concílio em Brasília onde foi aprovada por unanimidade a resolução que dava poderes aos concílios menores para disciplinar os pastores e presbíteros que insistissem no movimento de renovação. Com isso, em 8 de julho de 1972, em Assis, foi fundada a Igreja Presbiteriana Independente Renovada do Brasil com 11 pastores (sendo 10 oriundos da IPIB) e 33 presbíteros. A primeira diretoria foi constituída pelas seguintes pessoas: Rev. Palmiro Francisco de Andrade, presidente; Rev. Abel Amaral Camargo, vice-presidente; presbítero Jamil Josepetti, primeiro secretário; presbítero Djalma Barbosa de Oliveira, segundo secretário e presbítero Jesus Gualda Peres, tesoureiro.

A união das duas igrejas
Em 10 de janeiro de 1975, em Maringá, PR, reuniram-se 34 pastores da IPIR e 25 da ICP para formalizarem a união e fundar a Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil. Os pastores fundadores foram:
IPIR 1. Abel Amaral Camargo 2. Adolfo Neves 3. Altair Batista Linhares 4. Altair Monteiro da Silva 5. Alvino de Paula Neves 6. Antonio Ferreira Sobrinho 7. Ariovaldo Cardoso de Oliveira 8. Daniel Pereira de Almeida 9. Ernesto Swartele 10. Gérson Pereira 11. Gordon Chown 12. Idelfonso de Souza 13. Jair de Andrade 14. Jerson de Paula Neves 15. João Bernardino da Silva 16. João Maria Correia 17. Jobel Cândido Venceslau 18. Joel do Prado (Minas Gerais) 19. Joel do Prado (Paraná) 20. José Zaponi 21. Laércio Dias 22. Lauro Celso de Souza 23. Leonardo de Araújo 24. Luís Carlos Dal Bem 25. Manoel Messias Pereira 26. Natanael Antonio Palazin 27. Ner de Moura 28. Nilton Tuller 29. Osvaldo da Silva Borges 30. Otoniel Antonio de Sousa Filho 31. Palmiro Francisco de Andrade 32. Ronaldo Tavares 33. Walter Birseneck 34. Vicente Felipe de Souza
ICP 1. Abel Ferreira Cortes 2. Ananias Lobach 3. Celsino Marques de Azevedo 4. Dario José Caetano 5. Décio de Azevedo 6. Drumond de Oliveira Caixeta 7. Enoch Pereira Borges 8. Giezi Marques de Azevedo 9. João Luís da Silva 10. Joaquim Vidal de Ataídes 11. Joaz Eller Marques 12. Jonathan Ferreira dos Santos 13. José Berto de Araújo Neto 14. Leobino Lopes da Silva 15. Leopoldo Pereria da Mota 16. Nagipe Morais Amim 17. Otávio Paulino de Farias 18. Paulo de Oliveira Brasil 19. Renato de Paula Machado 20. Sebastião Ramiro dos Santos 21. Tetsuya Tokano 22. Valdir Zazonov 23. Wagner Teodoro da Silva 24. Walter Batista de Carvalho 25. Evangelista João Alves Veloso

Órgãos auxiliares
Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte - SPR-CNT.
Seminário Presbiteriano Renovado Brasil Central - SPR-BC.
Editora Aleluia
Missão Priscila e Áquila - MISPA

Estatística
1975 - A IPRB tinha, no momento de sua organização: 8.335 membros, 84 igrejas, 8 presbitérios, 59 pastores, 97 templos, um seminário e um jornal - o Aleluia.
? Em 31 de Dezembro de 2005 constavam em seu rol: 98.365 membros, 382 Igrejas, 41 presbitérios, 915 pastores, 1.167 templos, dois seminários, o Jornal Aleluia, um órgão de missões - a MISPA - e a Editora Aleluia.
Em 31 de Dezembro de 2008 constavam em seu rol:116.742 membros.
Em 12 de Novembro de 2009 constavam em seu rol:117.185 membros.

Sistema administrativo
A IPRB adota o sistema administrativo presbiteriano com as seguintes peculiaridades:
Administração local
a) As Igrejas têm como órgãos administrativos e deliberativos o seu Conselho e a sua Assembléia.
b) As Igrejas são autônomas na administração de seu patrimônio. (Os bens - templos, imóveis, etc - pertencem à Igreja local e não à denominação).
c) A Igreja local é filiada à denominação e jurisdicionada por um Presbitério.
Administração regional
Um grupo de Igrejas forma um Presbitério. Ao contrário da IPB e da IPIB, a IPRB não possui o sistema de sínodos.
Administração nacional
O órgão máximo é a Assembléía Geral, formada por todos os pastores e um representante de cada Igreja.
A Igreja tem duas diretorias: uma executiva e uma administrativa.
A Diretoria Executiva compõe-se de sete membros.
A Diretoria Administrativa é formada pelos componentes da Diretoria Executiva, por todos os Presidentes de Presbitério, pelos presidentes dos órgãos auxiliares, pelos diretores dos Seminários e pelos presidentes das Associações Beneficentes. É o sistema que substitui os sínodos.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Presbiterianismo

O Presbiterianismo faz parte da família das igrejas reformadas dentro das denominações do Protestantismo Cristão e é baseado nos ensinamentos de João Calvino, tais como eles foram institucionalizados na Escócia por John Knox. Há muitas entidades autônomas em países por todo o mundo que subscrevem igualmente o presbiterianismo. Para além de distinções traçadas entre fronteiras nacionais, os presbiterianos também se dividiram por razões doutrinais, em especial no seguimento do Iluminismo.
Apesar da Igreja Presbiteriana ser oriunda da Reforma Protestante do Séc. XVI, ela mantém o carácter católico da Igreja (traduzida literalmente e especificamente só como "Igreja Universal"), como declarado no Credo Niceno-Constantinopolitano, ainda que não submissa à autoridade do Bispo de Roma.
É uma denominação cristã comprometida com valores éticos e morais. Sua actuação no contexto social brasileiro, por exemplo, é marcante, através de instituições de ensino desde o infantil até o superior, que têm alcançado excelência e reconhecimento internacional, como por exemplo, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Instituto Presbiteriano Gammon, entre outras.

História do Presbiterianismo
O nome destas denominações deriva da palavra grega presbyteros, que significa literalmente "ancião". O governo presbiteriano é comum nas igrejas protestantes que foram modeladas segundo a Reforma Protestante na Suíça.
Na Inglaterra, Escócia e Irlanda, as igrejas reformadas que adoptaram uma forma de governo presbiteriano em vez deepiscopal ficaram conhecidas como a Igreja Presbiteriana.
Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado com João Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma Protestante em 1560. A primeira Igreja Presbiteriana, a Church of Scotland (ou Kirk), foi fundada como resultado disso.
Na Inglaterra, o presbiterianismo foi estabelecido secretamente em 1572, nos finais do reinado da raínha Elizabeth I de Inglaterra. Em 1647, por efeito de uma lei do Longo Parlamento sob o controle dos Puritanos, o presbiterianismo foi estabelecido para a Igreja Anglicana (Church of England). O restabelecimento da monarquia em 1660 trouxe também o restabelecimento da forma de governo episcopal na Inglaterra (e, por um período curto, na Escócia); mas a Igreja Presbiteriana continuou a ser considerada não-conforme, fora da igreja estabelecida.
Na Irlanda, o presbiterianismo foi estabelecido por imigrantes escoceses e missionários ao Ulster. O presbítero de Ulster foi formado separadamente da igreja estabelecida, em 1642. Todos os três, ramos muito diversos do presbiterianismo, bem como igrejas independentes e algumas denominações Holandesas, Alemãs e Francesas, foram combinadas nos EUA para formar aquilo que se tornou conhecido como aPresbyterian Church USA (1705). A igreja presbiteriana na Inglaterra e País de Gales é a United Reformed Church, enquanto que esta tradição também influenciou a Igreja Metodista, fundada em 1736.
Os Presbiterianos destacam-se pelo incentivo à educação, entre as inúmeras instituições presbiterianas espalhadas pelo mundo destacam-se a Yale University e o Instituto Mackenzie.

O governo presbiteriano
O governo presbiteriano é uma forma de organização da Igreja que se caracteriza pelo governo de um Presbitério, ou seja: uma assembléia de presbíteros, ou anciãos. Esta forma de governo foi desenvolvida como rejeição ao domínio por hierarquias de bispos individuais (forma de governo episcopal). Esta teoria de governo está fortemente associada com os movimentos da Reforma Protestante na Suíça e na Escócia (calvinistas), com as igrejas reformadas e mais particularmente com a Igreja Presbiteriana..
O Presbiterianismo assenta em pressupostos específicos sobre a forma de governo desejada pelo Novo Testamento:
Um bispo é o cargo mais elevado da Igreja (não há patriarca ou Papa acima dos bispos). Bispo, ancião ou presbítero são termos sinónimos. Bispo descreve a função do ancião (literalmente, inspector) e não a maturidade do oficial.
A função do ministério da palavra de Deus e a administração dos sacramentos é ordinariamente atribuída ao pastor em cada congregação (igreja) local. As congregações são núcleos dependentes da igreja local.
A administração da ordenação e legislação está a cargo das assembleias de presbíteros, entre os quais os ministros e outros anciãos são participantes de igual importância. Estas assembléias são chamadas concílios.
Todas as pessoas são sacerdotes, preocupado com a sua própria salvação, em nome dos quais os anciãos são chamados a servir pelo assentimento da congregação (sacerdócio de todos os crentes).
Desta forma, o papel governamental dos presbíteros é limitado à tomada de decisões quando há uma reunião, sendo de resto a função dos pastores o serviço da congregação, orar por eles e encorajá-los na sua fé. Esta forma de governo permite a flexibilidade na tomada de decisão, em contraste com o que acontece nas Igrejas em que bispos detêm um poder concentrado.
Os concílios presbiterianos crescem em gradação hierárquica. Cada Igreja local tem o seu concílio, chamado de sessão ou conselho. As Igrejas de uma determinada região compõem um concílio maior chamado presbitério. Os presbitérios, por sua vez, compõem um sínodo. O concílio maior numa Igreja presbiteriana é a assembleia geral ou supremo concílio.

domingo, 24 de maio de 2009

Imagens Biblicas

Elias elevado aos Céus ( 2 Reis 2.9 )

sábado, 23 de maio de 2009

Mensagem da Semana


As Três Árvores

Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada".

A segunda olhou para o riacho e suspirou: "Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas".

A terceira árvore olhou o vale e disse: "Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus".

Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos! ... Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada num coxo deanimais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.

E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "Para que isso?"

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném nascido naquele coxo de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo...

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem levantou e disse: "Paz!". E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas, logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos... Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado. Temos nossos sonhos, nossos planos e por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós e, quase sempre, somos surpreendidos com a Sua generosidade e misericórdia.

É importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Estrutura da Igreja Presbiteriana


O governo presbiteriano é uma forma de organização da Igreja que se caracteriza pelo governo de uma assembléia de presbíteros, ou anciãos. Esta forma de governo foi desenvolvida como rejeição ao domínio por hierarquias de bispos individuais (Episcopado).
A função do ministério da palavra de Deus e a administração dos sacramentos é ordinariamente atribuída a uma pessoa em cada congregação local.
A administração da ordenação e legislação está a cargo das assembléias de presbíteros, entre os quais os ministros e outros anciãos são participantes de igual importância. Estas assembléias são chamadas concílios.
Os concílios presbiterianos crescem em gradação hierárquica. Cada Igreja local tem o seu concílio, chamado de conselho. As Igrejas de uma determinada região compõem um concílio maior chamado presbitério. Os presbitérios, por sua vez, compõem um sínodo. O concílio maior da Igreja Presbiteriana do Brasil é o Supremo Concílio.
Cada igreja local se divide em departamentos que organizam as atividades de cada faixa etária: UCP (União de Crianças Presbiterianas), UPA(União Presbiteriana de Adolescentes), UMP (União de Mocidade Presbiteriana), UPH (União Presbiteriana dos Homens) e SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina).

Presidentes do Supremo Concílio da IPB
A IPB, sendo governada por sistema conciliar, não admite a personificação desse governo. Assim sendo, os nomes elencados abaixo não se caracterizam como presidentes da IPB, e sim como presidentes do concílio maior que governou ou governa a Igreja em cada época.
Nos 150 anos da IPB, passaram pela presidência de seu concílio maior 39 pastores. Desde a sua criação até hoje, esse concílio maior teve quatro diferentes estruturas: Presbitério do Rio de Janeiro (1865 a 1887); Sínodo do Brasil (1888 a 1910); Assembléia Geral (1910 a 1942); e Supremo Concílio (1942 até hoje).

A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI), surgiu em 1903 como uma denominação totalmente nacional, sem vinculação com igrejas estrangeiras. Resultou do projeto nacionalista do Rev. Eduardo Carlos Pereira (1856-1923), que entrou em conflito com o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil em torno das questões missionária, educacional e maçônica. Em 1907, a IPI tinha 56 igrejas e 4.200 membros comungantes. Fundou um seminário em São Paulo. Em1908 foi instalado o seu Sínodo, inicialmente com três presbitérios; em 1957 foi criado o Supremo Concílio, com três sínodos, dez presbitérios, 189 igrejas locais e 105 pastores. O Estandarte, fundado em 1893, é até hoje o jornal oficial. Conta com 3 Seminários Teológicos, nas cidades de São Paulo, Londrina e Fortaleza.
A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil foi fundada na noite de 31 de julho de 1903, por um grupo de sete pastores e três presbíteros, que deixaram o sínodo da então Igreja Presbiteriana do Brasil. Foram liderados por Rev. Carlos Eduardo Pereira, para formarem a "Egreja Presbyteriana Independente Brazileira" (ortografia da época). No dia seguinte organizaram-se oficialmente como "Presbitério Independente". Os outros seis pastores fundadores foram: - Alfredo Borges Teixeira - Bento Ferraz - Caetano Nogueira Jr. - Ernesto Luis de Oliveira - Vicente Themudo Lessa
A Igreja de Eduardo Carlos Pereira envolveu-se verdadeiramente com a questão que os afligia, o fato de não existir uma preparação adequada para os pastores, a Igreja precisava de pastores que fossem preparados de acordo com o contexto do povo brasileiro, o que não acontecia até então. Em 1898 com a publicação de artigos em "O Estandarte" sobre a incompatibilidade entre a maçonaria e fé cristã aumentou a divergência entre este grupo e a Igreja Presbiteriana do Brasil, levando a separação e a criação da IPIB - Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
A IPIB nos dias de hoje, é muito conhecida pela força do seu trabalho leigo, (trabalho realizado por membros discentes da Igreja). O trabalho leigo se divide em segmentos, como Ação Social e Secretária da Família. O trabalho de ação social é hoje o que conhecemos como trabalho diaconal, que dá assistência a comunidade em geral, membros e não membros da Igreja, como realização de projetos das Igrejas locais, como doação de cestas básicas a famílias carentes e etc. O trabalho da Secretaria da Família é realizado entre Adultos com a Coordenadoria Nacional de Adultos, Jovens com a União da Mocidade Presbiteriana Independente, Adolescentes e Crianças,como realizações de congressos, acampamentos, para comunhão, educação e discipulado da Igreja em nível local, regional e nacional.



quarta-feira, 20 de maio de 2009

Igreja Presbiteriana

A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma das mais antigas denominações protestantes do Brasil, presente em todos os estados da federação, tendo sido fundada em 1862 pelo missionário Ashbel Green Simonton (1833-1867), que chegou no Brasil em 12 de agosto de 1859, sendo esta a data comemorada pela instituição como data de fundação.

História
O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do trabalho missionário do americano Ashbel Green Simonton (1833-1867), que chegou ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade. Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português; em janeiro de 1862 foi fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro jornal evangélico do país (Imprensa Evangélica, 1864), criou o primeiro presbitério (1865) e organizou um seminário (1867). O Rev. Simonton morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos antes).

Rev. Belmiro César
O ex-padre José Manuel da Conceição (1822-1873), foi o primeiro brasileiro a ser pastor (1865). Visitou incansavelmente dezenas de vilas e cidades no interior de São Paulo, Vale do Paraíba e sul de Minas, pregando e fundando comunidades. O ano de 1869 marca uma nova etapa na história da IPB por ser o ano da chegada dos missionários da Igreja Presbiteriana do sul dos Estados Unidos. Nesta época, em virtude dos problemas políticos enfrentados nos Estados Unidos, havia duas Igrejas Presbiterianas: uma do norte do país (a PCUSA) - que enviou os primeiros missionários ao Brasil - e outra no sul (a PCUS).
Os primeiros missionários da Igreja do sul dos Estados Unidos a vir para o Brasil foram George Nash Morton e Edward Lane. Seu trabalho concentrou-se no interior de São Paulo, tendo fundado, em 1870, a Igreja Presbiteriana de Campinas. As regiões da Mogiana, o oeste de Minas, o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás foram atingidos por outros missionários que os seguiram, dentre eles o Rev. John Boyle.

A expansão da IPB no norte e no nordeste do país deve-se ao trabalho pioneiro dos missionários da PCUS. Dentre os muitos nomes deste período fulguram o do missionário John Rockwell Smith, que fundou a Igreja Presbiteriana do Recife, em 1878, e o Rev. Belmiro de Araújo César, um dos primeiros e mais conhecidos pastores brasileiros do nordeste.
Durante este período, a missão da Igreja Presbiteriana do norte dos Estados Unidos (PCUSA) se consolidava no restante do país. Um dos grandes eventos deste período foi a fundação da Escola Americana, em 1870, por George Chamberlain e sua esposa, Mary Chamberlain. A Escola Americana, mais tarde, passaria a se chamar Mackenzie College, chegando a ser o conhecido Instituto Presbiteriano Mackenzie, que abriga, dentre outras instituições, aUniversidade Mackenzie.
Alguns novos pastores brasileiros são ordenados nestes anos, como Manuel Antônio de Menezes, Delfino dos Anjos Teixeira, José Zacarias de Miranda e Caetano Nogueira Júnior. O grande nome, no entanto, viria a ser o do Rev. Eduardo Carlos Pereira.

Rev. George Chamberlain
Em setembro de 1888 foi organizado o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, assim tornou-se autônoma, desligando-se das igrejas norte-americanas.
Depois da proclamação da república nasceu um movimento nacionalista no seio da IPB, em que pastores brasileiros manifestaram-se contrários a missionários americanos por serem maçons, gerando um cisma que levou à fundação da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Um grande líder do começo do século XX foi o pastor Erasmo Braga. O presidente da república Café Filho era presbiteriano e frequentava a 1ª Igreja

Presbiteriana de Natal 
Ao longo do século XX, surgiram outras igrejas congêneres que também se consideram herdeiras da tradição calvinista. São as seguintes, por ordem cronológica de organização: Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (1903), Igreja Presbiteriana Conservadora (1940), Igreja Presbiteriana Fundamentalista (1956), Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (1975), e Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (1978).
A Igreja Presbiteriana do Brasil, ao ano de 2003, possuia aproximadamente 3.840 igrejas locais (sem contar as congregações), 263 presbitérios, 64 sínodos, 2.660 pastores, 503.500 membros - sendo 370.500 membros comungantes (que participam da Santa Ceia) e 133.000 membros não-comungantes -, estando presente em todos os estados da federação. Segundo estimativa de 2008, a IPB possui 4.212 igrejas e 788.553 membros.
O órgão oficial da IPB é o jornal Brasil Presbiteriano.

domingo, 17 de maio de 2009

Igreja Luterana


A distribuição dos Luteranos hoje se encontra da seguinte forma: Europa: 53 milhões. África: 15 milhões. América: 11 milhões. Ásia: 8,5 milhões.
Os países com o maior número de Luteranos hoje são: 1º Alemanha: 24,1 milhões. 2º Estados Unidos: 8,9 milhões. 3º Suécia: 7 milhões. 4ºFinlândia: 4,6 milhões. 5º Dinamarca: 4,5 milhões. 6º Etiópia: 4,3 milhões. 7º Indonésia: 4,3 milhões. 8º Noruega: 4 milhões. 9º Tanzânia: 3,5 milhões. 10º Madagascar: 3 milhões.
Hoje mundo afora existe cerca de 250 ramos Luteranos, desta igrejas mais de 160 estão filiadas a (LWF) Federação Luterana Mundial e mais 50 fazem parte do (ILC) Concílio Luterano Internacional. As demais Igrejas Luteranas estão na sua maioria filiadas à Conferência Luterana Confessional e várias outras se intitulam Comunidades Luteranas Indepedentes. segundo dados levantados no período de 2005 / 2006 o número de Luteranos ultrapassa a marca dos 87.000.000.
Mesmo com uma queda considerável na Europa o percentual de luteranos continua crescendo, no período de 2001 / 2006 houve um crescimento de quase 5.000.000 adeptos.
Em 2009, a Igreja Luterana da Suécia elegeu uma bispa abertamente lésbica.

O Luteranismo Brasileiro
No ano de 1532 chegou ao Brasil o primeiro Luterano, Heliodoro Heoboano, filho de um amigo de Lutero, que aportou em São Vicente.
A primeira comunidade Luterana foi a de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro organizada em 1824por Friedrich Osvald Sauerbronn o primeiro pastor luterano no Brasil. O Luteranismo se estabeleceu e expandiu em solo brasileiro através da Imigração alemã no Brasil. No Rio Grande do Sul o primeiro pastor luterano Georg Ehlers chegou com a terceira leva de imigrantes à São Leopoldo em 1824.
Em 1 de julho de 1900, foi fundada uma congregação luterana no município de São Pedro, RS. Esta congregação enviou o chamado para um pastor do Sínodo de Missouri. Este pastor veio em 1901. Foi o Rev. W. Mahler.
Dessas comunidades luteranas iniciais surgiram vários sínodos que foram se aglutinando e hoje formam especialmente duas igrejas: Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Além disso existem outras Igrejas de menor porte, como por exemplo a Igreja Luterana Finlandesa no Brasil (exclusivamente para os descendentes finlandeses).
O número total de luteranos no Brasil, atualmente, é de pouco mais de um milhão.

Atualmente
As Igrejas Luteranas do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil têm origens historicas diferentes no Brasil.
No século XIX, após a ordem de unificação dos luteranos sob o comando do estado, na Alemanha, muitos dos que não concordaram com esta decisão, defendendo a distinção entre Igreja e Estado, emigraram para a América do Norte, fundando, em 1849, o "Sínodo de Missouri, Ohio e outros estados", que hoje é a [LC-MS] (Lutheran Church-Missouri Synod).
Assim,enquanto a maioria dos luteranos que chegaram ao Brasil em 1824 eram provenientes da linha estatal alemã, que gerou os diversos sínodos que deram origem à IECLB, a IELB é fruto de missão da igreja norte-americana a partir de 1900, que veio atendendo pedidos de luteranos no Brasil que desejavam atendimento daquele Sínodo Luterano.

Distribuição de luteranos no Brasil
Rio Grande do Sul: 630 mil
Santa Catarina: 260 mil
Paraná: 90 mil
Espírito Santo: 85 mil
São Paulo: 45 mil
Rondônia: 21 mil
Minas Gerais e Rio de Janeiro: 35 mil
Região Centro-Oeste: 27 mil
Região Nordeste: 10 mil
Região Norte do Brasil: 5 mil

Imagens Biblicas

Elias alimentado por Corvos





sábado, 16 de maio de 2009

Mensagem da Semana


As Flores e a Benção

Havia uma jovem muito rica que não conseguia conciliar tudona sua vida, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempoe a sua vida sempre estava deficitária em alguma área.

Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempredeixadas para depois... 

Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: UMA FLOR caríssima e raríssima, da qual só havia um exemplar em todo o mundo. E disse à ela: "Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, e às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará emtroca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores." 

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza rara. 

Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto. 

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto!Estava completamente morta, sua raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. 

A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido. 

Seu pai então respondeu: "Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido, sua família e seus amigos!Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela."

Cuide das pessoas que você ama! 

E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem te dado? Lembre-se sempre da flor, pois como ela são as Bênçãos do Senhor, Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar.

As Confissões Luteranas

As Confissões Luteranas podem também ser consideradas como estandarte, em torno do qual os luteranos cerram fileiras em defesa de suas visões doutrinárias da Escritura contra o erro, ou podem ser consideradas como uma bandeira, à qual os mestres da igreja prestam juramento de fidelidade. Cada membro da Igreja Luterana deve subscrever não apenas a Bíblia, mas também as confissões como exposição correta dasdoutrinas bíblicas. Para o leigo isto significa, ao menos, o Catecismo Menor de Lutero; para o pastor e professor significam todas as confissões adotadas pela Igreja Luterana.
Em suas constituições, os grupos luteranos – congregações, bem como sínodos – geralmente definem sua posição doutrinária mais ou menos nestas palavras: "Confessamos que os livros canônicos do Antigo e do Novo Testamento são a palavra de Deus inspirada e, portanto, a única regra de fé e vida, e que as confissões da Igreja Luterana são uma exposição correta das doutrinas desta palavra". Por que esta firme insistência, como resumido nas confissões luteranas? Porque para luteranos não pode haver nada mais importante do que as doutrinas expostas conforme sua interpretação da Bíblia.
Em vista do precedente, segundo sua interpretação, o termo "igreja" jamais deveria ser empregado para definir um grupo religioso que não pertence ao Senhor como seu corpo (Ef. 1.22,23). Uma seita que, de acordo com sua visão, nega a divindade de Jesus, como a dosunitaristas não deveria ser chamada igreja.
Escreve Lutero nos Artigos de Esmalcalde: "Graças a Deus, (hoje) uma criança de sete anos de idade sabe o que é a igreja, a saber, os santos crentes e cordeiros que escutam a voz do seu Pastor" (parte III, art. XII, cf. Livro de Concórdia, p. 338). Em seu Catecismo Maior, ele apresenta essa definição clássica: "Eu creio que há sobre a terra um pequeno grupo santo e congregação de santos puros sob uma cabeça,Cristo, chamados pelo Espírito Santo para uma fé, uma mente e uma compreensão, com dons multiformes, entretanto concordando em amor, sem seitas nem cismas. Também faço parte do mesmo, sendo participante e co-proprietário de todos os bens que possui, trazido a ele e incorporado nele pelo Espírito Santo pelo ouvir e pelo continuar a ouvir a palavra de Deus, que é o processo de iniciação nele. Pois, anteriormente, antes de termos alcançado isto, pertencíamos ao diabo, nada sabendo de Deus e de Cristo. Assim, até o último dia, o Espírito Santo permanece com a santa congregação, ou cristandade, por intermédio da qual ele nos traz a Cristo, e é ela que o Espírito Santo utiliza para nos ensinar a pregar a palavra; pela igreja ele age e promove a santificação, fazendo-a crescer diariamente e fortalecendo-a na fé e nos frutos que ele faz produzir". (O Credo. Art. III, cf. Livro de Concórdia, p. 454).

A Confissão de Ausburgo é o documento que Felipe Melanchton escreveu e que foi apresentado, como sendo o testemunho luterano, ao Imperador Carlos V e à Dieta do Santo Império Romano, a 25 de junho de 1530. Compõe-se de vinte e oito artigos. Destes, os primeiros vinte e um apresentam a doutrina luterana e sintetizam os ensinamentos de Lutero. Eles tentam provar que os luteranos não estavam ensinando novas doutrinas, contrárias às Escrituras Sagradas, e que não constituíram uma nova seita religiosa. Os Artigos XXI a XXVIII pretendem tratar dos abusos medievais que os luteranos tinham corrigido.
Sua leitura angariou prosélitos importantes. O bispo Stadion de Ausburgo teria afirmado: "O que foi lido é a pura verdade, e nós não podemos negá-lo". Quando João Eck, um dos mais ativos adversários de Lutero, supostamente disse ao duque Guilherme da Baviera que ele era capaz de refutar a Confissão de Ausburgo com os pais eclesiáticos, mas não com as Sagradas Escrituras, Guilherme teria respondido: "Assim, pois, ouço que os luteranos estão com a Escritura e nós, que seguimos o pontífice, fora dela".

Credos Ecumênicos
Em reposta à acusação de que a Igreja Luterana se desviou da antiga fé da Igreja Cristã e era, por isso, uma nova seita, os pais luteranos oficialmente declararam sua concordância total com os credos ecumênicos. No prefácio da Fórmula de Concórdia declararam: "E porque imediatamente depois do tempo dos apóstolos e mesmo enquanto eles ainda viviam, falsos mestres e hereges se levantaram, símbolos, isto é, confissões breves e concisas, foram compostos contra eles na igreja primitiva, que foram considerados como a unânime, universal fé cristã e a confissão da Igreja Ortodoxa e verdadeira, a saber, o Credo Apostólico, o Credo Niceno, e o Credo Atanasiano; juramos fidelidade a eles, e deste modo rejeitamos todas as heresias e doutrinas, que, contrárias a eles, têm sido introduzidas na igreja de Deus".
A primeira confissão da fé cristã foi o Credo Apostólico. Divergências posteriores levaram à formulação do Credo Niceno (325) e do Credo Atanasiano (451). Essas três confissões são conhecidas como Credos Ecumênicos ou Universais.
Contudo, com o passar dos tempos, segundo a visão Luterana, a igreja foi se desviando da verdade bíblica. Vozes que clamavam contra o erro foram silenciadas. Martinho Lutero, monge agostiniano, doutor em Teologia e professor da Bíblia na Universidade de Wittemberg,Alemanha, Postulou que a igreja estava desviada da verdade bíblica. A Igreja Luterana vê em Lutero um instrumento de Deus para reconduzir a igreja às verdades bíblicas e considera ainda que Deus preparou outros homens fiéis que participaram da causa da Reforma.
Os seguintes documentos formam as Confissões Luteranas:
Catecismo Menor (1529), um resumo de interpretações bíblicas, escritas para o povo.
O Catecismo Maior (1529), as mesmas interpretações detalhadamente explicadas para adultos.
A Confissão de Augsburgo (1530), a principal confissão luterana.
A Apologia (1531), uma defesa da Confissão de Augsburgo.
Os Artigos de Esmalcalde (1537) reafirmam os ensinos da Confissão de Augsburgo e expõem, com mais profundidade, a doutrina da Santa Ceia, segundo a visão Luterana.
A Fórmula de Concórdia (1577), que define o pecado original, a impossibilidade de o homem salvar-se por suas próprias forças e a pessoa e obra de Cristo.
As Confissões foram reunidas no Livro de Concórdia, em 1580, que é aceito hoje por muitas igrejas luteranas no mundo. Essas igrejas afirmam: " Aceitamos todos os livros canônicos das Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamentos, como palavra infalível de Deus e, como exposição correta da Escritura Sagrada, aceitamos os livros simbólicos reunidos no Livro de Concórdia." A Escritura ou Bíblia Sagrada é a única norma na igreja para doutrina e praxe.


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Luteranismo

O Luteranismo é uma denominação cristã ligada diretamente a Martinho Lutero, pioneiro da Reforma da Igreja naAlemanha, a partir de 1517.

A História da Igreja Luterana
A 10 de novembro de 1483, na cidade de Eisleben, na Alemanha, nasceu Martinho Lutero, um jovem que, contrariando a vontade dos pais, decidiu tornar-se monge. No mosteiro, Lutero vivia em angústias e desespero por dúvidas que tinha sobre seus méritos espirituais. Quanto mais se penitenciava, tanto mais cresciam suas dúvidas e incertezas. Não possuía, por isso, paz de alma e via Deus como um severo juiz pronto a castigar os pecadores.
Lutero tornou-se Doutor em Teologia e passou a lecionar na Universidade de Wittenberg. Sendo um dos privilegiados a ter acesso a umaBíblia, Lutero desenvolveu nova visão teológica lendo as palavras de Romanos 1.17: "O justo viverá por fé". Segundo sua interpretação, dizia que o perdão e a vida eterna não são conquistados por nós mediante boas obras, mas nos são dados gratuitamente por meio da fé em Jesus Cristo, O Filho de Deus, que morreu e ressuscitou para perdão de toda a humanidade.
Em 1517, na Alemanha, o professor e monge Martinho Lutero fixou à porta da Catedral de Wittenberg 95 teses criticando a atuação do Papa e do alto clero. Elas se propagaram rapidamente, mesmo com a intervenção da Igreja. Lutero foi apoiado por parte da população e pela nobreza que, desejosa de conquistar novas terras sob domínio de Roma (na região da atual Alemanha), o protegeram da perseguição do papa, poupando-o da fogueira, mas não da excomunhão.
Alguns exemplos dessas teses:
Tese 27: Pregam a doutrina humana os que dizem que, tão logo seja ouvido o tilintar da moeda lançada na caixa, a alma sairá voando.
Tese 32: Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de cartas de indulgência.
Tese 86: Por que o papa, cuja fortuna é hoje maior que a dos mais ricos crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos a Basílica de São Pedro, em vez de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
Lutero, então, passou a participar de vários debates teológicos com autoridades civis e eclesiásticas que tentavam fazê-lo abrir mão de suas idéias e retratar-se de críticas à Igreja e ao Papa. Em 1520, Lutero foi excomungado pelo Papa e, no mesmo ano, queimou a Bula de Excomunhão em praça pública, rompendo assim com a Igreja Católica da época. Em 1530, surgiu a Confissão de Augsburgo que foi escrita por Lutero e Melanchthon, um fiel companheiro seu. Este documento trazia um resumo dos ensinos luteranos.
Uma das principais preocupações de [Martinho Lutero,era que todas as pessoas pudessem ler o livro no qual os ensinamentos católicosestariam escritos e assim poderem tirar suas próprias conclusões. Por isto Martin Lutero traduziu a Bíblia para o Alemão para que todos pudessem lê-la em sua própria língua. Alguns anos mais tarde, a bíblia foi traduzida para o Inglês, Francês e Espanhol as pessoas passaram a ler a Bíblia e terem suas próprias conclusões. Aos poucos a Igreja Católica foi perdendo poder e influência. Depois de Lutero a Igreja Católicanunca mais conseguiu exercer o forte domínio sobre a Europa como tinha antes da Reforma Protestante.
Pouco a pouco, o ideal de reforma da Igreja Católica que Lutero possuía foi sendo sufocado e o Reformador viu-se obrigado, juntamente com seus seguidores, a formar um grupo separado de cristãos que queriam permanecer fiéis às suas idéias. Surgia assim a Igreja Luterana.



quinta-feira, 14 de maio de 2009

Imagens Biblicas

Rei Ezequias ( 2 Reis 19 )

domingo, 10 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Mensagem da Semana

A Embalagem de Deus


Um jovem estava para se formar.

Já há muitos meses ele vinha admirando um lindo carro esporte. Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela despesa, ele disse ao pai que o carro era tudo o que ele desejava.

Como o dia da formatura estava próximo, o jovem esperava sinais de que seu pai tivesse comprado o carro.

Finalmente, na manhã da formatura, o pai o chamou e disse quão orgulhoso se sentia por ter um filho tão bom e disse a ele o quanto o amava. Então entregou ao filho uma caixa de presente, lindamente embalada. 

Curioso e, de certa forma desapontado, o jovem abriu a caixa e encontrou uma Bíblia de capa de couro com o nome dele gravado em ouro. Irado, ele levantou a sua voz para o pai e disse: "Com todo o dinheiro que você tem, você me dá uma Bíblia?" E violentamente saiu de casa.

Muitos anos se passaram, e o jovem tornou-se um homem de sucesso nos negócios. Ele tinha uma linda casa e uma família bonita, mas certo dia percebeu que seu pai já estava idoso e resolveu visitá-lo.

Ele não via o pai desde o dia da formatura.

Antes de terminar os preparativos para a viagem, recebeu um telegrama informando que seu pai havia falecido e deixado todas as suas posses em testamento para o filho. Ele precisava imediatamente ir à casa do pai e cuidar de tudo.

Quando lá chegou, sentiu um misto de tristeza e arrependimento preencher o seu coração. Estava remexendo os documentos e papéis do pai quando viu a Bíblia, ainda nova, exatamente como ele havia deixado anos atrás. Com lágrimas, ele abriu a Bíblia e começou a virar as páginas. 
Seu pai havia sublinhado cuidadosamente o versículo de Mateus 7.11: "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhes pedirem?"

Enquanto lia, uma chave de carro caiu da Bíblia. Ela tinha uma etiqueta com o nome da revendedora, a mesma que tinha o carro esporte que ele tanto desejava. Na etiqueta constava ao data da formatura, e as palavras:"Totalmente pago.

Quantas vezes nós perdemos as bênçãos de Deus porque elas não vêm "embaladas" como nós esperamos???

terça-feira, 5 de maio de 2009

Igreja Metodista

A Igreja Metodista é a principal expoente do Metodismo, religião de fé cristã protestante, no Brasil.
O metodismo é de origem Anglo-Americana, organizado pelo reverendo inglês John Wesley que enfatizou o estudo metódico da Bíblia, e busca a relação pessoal entre o indivíduo e Deus. Iniciou-se com a adesão de egressos da Igreja Anglicana e Presbiteriana, bem como de dissidentes da Igreja Episcopal Americana.

História do metodismo no Brasil
Em 1835 o Reverendo Foutain Elliot Pitts foi enviado pela Igreja Metodista Espiscopal, dos Estados Unidos, com a missão de avaliar as as posibilidades do estabelecimento de uma missão metodista nas terras brasileiras. Chegando ao país com uma carta de recomndação do então presidente americano Andrew Jackson, o Rev. Pitts desembarca no Rio de Janeiro. Mais tarde em 1836 e 1837, foram enviados o Rev. Justin Spaulding e Rev. Daniel Parish Kidder, com suas respectivas famílias, para compor a missão. Porém, essa missão é encerrada em 1841 por falta de recursos.

Missão da Igreja Metodista Episcopal do Sul
Com a divisão causada nos Estados Unidos durante a Guerra Civil, a Igreja Metodista Episcopal também se dividiu, no sul, foi criada a a Igreja Metodista Episcopal do Sul e no Norte, os metodistas continuaram com o mesmo nome de antes da guerra.
Junius Estaham Newman, foi o primeiro pastor a se fixar permanentemente no Brasil. "J. E. Newman, recomendado para a Junta de Missões para trabalhar na América Central ou Brasil": essa foi a nomeação que ele recebeu em 1866, na Conferência Anual. Após ter servido durante a Guerra Civil Americana, como capelão às tropas do Sul, observou que muitos metodistas do Sul emigraram para as Américas do Sul e Central e acompanhou-os.
A Guerra deixou endividada a Junta, sem possibilidade de enviar obreiros para qualquer local. Newman financiou sua própria vinda ao Brasil, com suas modestas economias. Chegou ao Rio de Janeiro, Niterói, em agosto de 1867, mas fixou residência em Saltinho, cidade próxima aSanta Bárbara d'Oeste, província de São Paulo. Desde 1869, pregou aos colonos, mas, dois anos mais tarde, no terceiro domingo de agosto, organizou o "Circuito de Santa Bárbara".
O primeiro salão de culto – antes era uma venda – foi uma pequena casa, coberta de sapé e de chão batido. Newman trabalhava com os colonos norte-americanos e pregava em inglês. Um dos motivos da demora de Newman em organizar uma paróquia metodista, é que ele pregava, principalmente para metodistas, batistas, presbiterianos e a todos que desejassem ouvir sua mensagem, pensando ser mais sábio unir os "ouvintes" em uma única igreja, sem placa denominacional. Mas depois, todas as denominações organizaram-se em igrejas, de acordo com sua origem eclesiástica nos EUA. Newman insistiu, através de suas cartas, para que os metodistas norte-americanos abrissem uma missão em nosso país.
Em 1876, a Junta de Missões da Igreja Metodista Episcopal Sul, despertada através da publicação das cartas nos jornais metodistas nos EUA, enviou seu primeiro obreiro oficial: Rev. John James Ranson. Dedicou-se ao aprendizado do português para proclamar as boas novas aos brasileiros, sendo o reposnsavel pela criação da primeira publicação metodista no Brasil, o Methodista Catholico.
J. E. Newman e sua família mudaram-se para Piracicaba, SP, onde permaneceram entre 1879 e 1880, quando as filhas de Newman, Annie e Mary, organizaram um internato e externato. O "Colégio Newman" é considerado precursor do Colégio Piracicabano, hoje Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba).

A autonomia da Igreja Metodista no Brasil
O movimento pela autonomia começou por volta de 1910. Diversas manifestações surgiram entre a lideraça cleriga e leiga, que buscavam um episcopado mais proximo do país, anteriormente os Bispos eram americanos e residiam fora do Brasil, uma constituição própria, regularização dos salarios, anteriormente em dólares, e uma igreja mais nacional.
A Igreja Metodista tornou-se independente da Igreja Americana em 2 de setembro de 1930, em São Paulo, na Igreja Metodista Central de São Paulo, onde a Comissão Constituinte se encontrou em nove sessões, e onde a Constituição promulgada foi entrege às mãos de Guaracy Silveira. Elegeu-se o primeiro bispo da Igreja, chamado Willian Tarboux, que era americano. O primeiro bispo brasileiro metodista foi César Dacorso Filho, eleito em 1934.

As regiões eclesiásticas no Brasil
No Brasil as Igrejas estão organizados em Regiões Eclesiásticas:
1ª Região: Rio de Janeiro
2ª Região: Rio Grande do Sul
3ª Região: São Paulo (Região Metropolitana, litoral, Vale do Paraíba e região de Sorocoba)
4ª Região: Minas Gerais e Espírito Santo
5ª Região: Centro-Oeste, Interior de SP, Triângulo Mineiro e Tocantins
6ª Região: Santa Catarina e Paraná
REMA: Região Missionária da Amazônia
REMNE: Região Missionária do Nordeste

Metodismo em números
O Metodismo se faz presente em 130 países. No Mundo, os metodistas somam 12.000.000 membros.
Atualmente a distribuição dos Membros, Igrejas, Congregações e Pontos Missionários no Brasil é:
Aprox:350.000 Membros;
630 Igrejas;
393 Congregações;
508 Pontos Missionários.
Há outras denominações que se denominam metodistas no país, a saber: a "Igreja Metodista Wesleyana" (pentecostal), criada na década de 60, pelo bispo fluminense Gessé Teixeira de Carvalho, egresso da IMB, e que possui laços com outras Igrejas metodistas pentecostais, como a do Chile, possuindo hoje cerca de 50 mil membros no país; a Igreja Metodista Ortodoxa e outras, independentes, que não chegam aos 20 mil membros.

Metodistas:
Orientação: Protestante
Fundada por: John Wesley
Origem: Século XVIII - Inglaterra
Sede: São Paulo
Número de Membros: 12 milhões (8 milhões - EUA; 160.000 - Brasil)
Número de Igrejas: 41.286
Países em que atua: 130


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Igreja Batista pelo Mundo

Igreja Batista na Suécia.
O evento mais citado para apoiar essa teoria foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda. Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os anabatistas modernos rejeitam ser denominados batistas e há pouca relação entre os dois grupos.
Ambos grupos possuem algumas similaridades:
Crença no Batismo adulto e voluntário;
Visão do Batismo e da Santa Ceia como ordenanças;
Separação da Igreja e Estado.
Existem algumas diferenças entre os batistas e os anabatistas modernos (por exemplo os menonitas):
Os anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto por aspersão e não por imersão como os batistas;
Os anabatistas são pacifistas extremos e recusam a jurar;
Os anabatistas crêem em uma doutrina semi-nestoriana sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma parte humana de Maria;
Os anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os batistas a liberdade individual;
Os anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto os batistas podem ser funcionários públicos, prestar serviço militar, possuir cargos políticos;
Os anabatistas crêem em um estado de sono da alma entre a morte e a ressurreição.

Expansão mundial
Igreja Batista de Hong Kong.
Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey criou a Sociedade de Missões no Estrangeiro, para dar suporte no envio de missionários, sendo a Índia o primeiro campo missionário.
As Igrejas Congregacionais Americanas enviaram Adoniram e Ana Judson em 1812, para evangelizar aÍndia, com destino a Calcutá. O casal encontrou-se com o missionário batista William Carey e seu grupo de pastores, e aceitou a doutrina de imersão dos batistas e foram batizados pelo Pastor William Ward. Outro missionário congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice tornou-se batista. Os Judsons permaneceram na Birmânia, atual Myanmar, e Luther Rice voltou aos Estados Unidos para mobilizar os batistas para a obra missionária.
Consequentemente em maio de 1814, foi fundada uma Convenção em Filadélfia com o nome de "Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro". Desde então missionários batistas foram enviados à América Latina, África, Ásia e Europa.



domingo, 3 de maio de 2009

Igreja Batista

A igreja batista é uma denominação cristã caracterizada pela rejeição ao batismo infantil, optando em seu lugar pelo batismo de fé, geralmente através da imersão. O nome é derivado de uma comissão para que os seguidores de Jesus Cristo fossem batizados, os batistas interpretam o batismo - imergir em água - como uma exposição pública de sua fé. Enquanto o termo "batista" tem suas origens com os anabatistas, e às vezes foi visto como pejorativo, a denominação historicamente é ligada aos dissidentes ingleses, ou movimentos de anticonformismo do século XVI. O movimento batista surgiu na Inglaterra, num tempo de reforma religiosa intensa.
Os batistas tipicamente são considerados protestantes. Alguns batistas rejeitam essa associação. A maioria das igrejas batistas escolhem associar-se com grupos que fornecem apoio sem controle. A maior associação batista é a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, mas, há muitas outras associações de batistas no mundo. No Brasil, as maiores são a Convenção Batista Brasileira e a Convenção Batista Nacional.
As Igrejas Batistas formam uma família denominacional protestante de origem inglesa. Estão presentes em quase todos os países do globo. No ano de 2007 existiam 37 milhões de membros e 170 mil igrejas espalhados pelo mundo, sendo que 21 milhões apenas nos Estados Unidos e Canadá, e cerca de 2 milhões no Brasil.

Nome
O termo batista vem da palavra grega (baptistés, "batista," também descrevia João o batista), que é relacionado ao verbo (baptízo, "batizar, lavar, mergulho, imerge"), e o baptista latino, e está em conexão direta a "o batizado," João o batista. Como um prenome que foi usado naEuropa também como Baptiste, Jan-Baptiste, Jean-Baptiste, John Baptist. E na Holanda, frequentemente em combinações como Jan Baptiste ou Johannes Baptiste. Foi usado como um sobrenome. Outras variações também comumente usadas são Baptiste, Baptista, Battiste, Battista. Anabaptistas na Inglaterra foram chamados batistas em 1569.

Origem
Casamento em Igreja Batista naInglaterra.
A história academicamente aceita sobre a origem das Igrejas Batistas é a sua incepção como um grupo dedissidentes ingleses no século XVII. A primeira igreja batista nasceu quando um grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em 1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrinas batistas. John Smyth discordava da política e de alguns pontos da doutrina da Igreja Anglicana da qual ele era pastor após uma aproximação com os menonitas e, examinando a Bíblia, creu na necessidade de batizar-se com consciência e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista organizada. Até então, o batismo não era por imersão, só os batistas particulares por volta de 1642 adotaram oficialmente essa prática tornando-se comum depois a todos os batistas. A primeira confissão dos particulares, a Confissão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo no batismo.
Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aosmenonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612. A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso. Nos Estados Unidos, a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros, sendo a maior igreja evangélica dos Estados Unidos.


Imagens Biblicas

A sabedoria de Salomão ( 1 Reis 4.29 )

sábado, 2 de maio de 2009

Mensagem da Semana



O Sobrevivente


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para poder ficar boiando.

Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação. 

Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais, e para guardar seus poucos pertences. Novamente agradeceu.

Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.

No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado ele se revoltou.

Gritava chorando: "-O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizestes isso comigo?"

Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado. No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.

"Viemos resgatá-lo" - disseram.

"Como souberam que eu estava aqui?" - perguntou ele.

"Nós vimos o seu sinal de fumaça!"

É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina. Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Batistas no Brasil


Os imigrantes dos Estados Unidos fundaram a primeira igreja batista do Brasil. Na foto a Capela do Campo, no Cemitério do Campoem Santa Bárbara d'Oeste.
Por força da Guerra Civil Americana ocorrida nos Estados Unidos em 1865, os os cidadãos dos Estados Unidos começam a buscar outras terras onde pudessem tentar a vida. O Brasil é um dos países escolhidos, e, em 1867, grupos de americanos que somaram mais de 50.000 pessoas desembarcam nosportos brasileiros. Avançando para o continente escolhem a cidade de Santa Bárbara d'Oeste, para adquirirem terras e fixarem residências, atuando na formação de forte agricultura. Entre os emigrados a maioria era evangélicos e entre esses, muitos eram Batistas. Já em 1870 os evangélicos fizeram publicar um "Manifesto para Evangelização do Brasil." Tal manifesto, publicado na imprensa contou com assinaturas de Presbiterianos, Metodistas, Congregacionais e, por um Batista, o jovem Pastor Richard Raticliff, um dos emigrados, cuja família havia convertida por ação de Thomas Jefferson Bowne, então nos Estados Unidos. Em 1871, os Batistas emigrados dos Estados Unidos organizam a Primeira Igreja Batistado Brasil em Santa Bárbara d'Oeste. Anos mais tarde, em 1879, outro grupo de emigrados americanosfazem surgir a segunda Igreja Batista em solo brasileiro em Santa Bárbara d'Oeste, no Bairro da Estação, onde atualmente se localiza a cidade de Americana.
Enquanto isto, no Recife o Missionário Batista William Buck Bagby converte um Sacerdote Romano, Antonio Teixeira de Albuquerque. Após a conversão, Teixeira de Albuquerque tentou refugiar-se em Maceió, sua terra natal, mas, diante da perseguição romana, acode-se em Capivari, no Estado de São Paulo. Vindo a conhecer os Batistas em Santa Bárbara d'Oeste, aceita o Batismo, é ordenado como Pastor Batista e ajuda a comandar a evangelização que se iniciava entre brasileiros, franceses, ingleses e americanos. Os Batistas de então, em Santa Bárbara d'Oeste, se unem para solicitar a Junta de Richmond, dos Estados Unidos, o envio de missionários ao Brasil. Em razão do trabalho de evangelização intenso que já realizavam entre os nativos, percebem a abertura dos brasileiros para receberem o evangelho. Logo em 1881chegam, William Buck Bagby e Ana Luther Bagby; Zacarias Taylor e Katarin Taylor. Os primeiros missionários são recebidos em Santa Bárbara d'Oeste e logo filiam-se à Igreja Batista existente e começam a estudar a língua portuguesa, tendo Antonio Teixeira de Albuquerquecomo professor.

Primeira Igreja Batista de Barueri.
Pouco tardou para que os dois casais de missionários americanos, unindo-se a Antonio Teixeira de Albuquerque rumassem para o Estado da Bahia, onde em 1882, com cartas de transferência das igrejas em Santa Bárbara d'Oeste, organizaram a Primeira Igreja Batista em Salvador. Em um ano aquela igreja já contava 70 membros, vale lembrar que a cidade de Salvador também possuia uma comunidade deimigrantes americanos que fugiram da Guerra de Secessão. O Pastor Antonio Teixeira de Albuquerque, casado, rumou para Maceió, onde organiza a Primeira Igreja Batista e prega para seus pais. A vida de Teixeira de Albuquerque foi curta, vindo a falecer aos 46 anos de idade. O Brasil não resiste as pressões sociais e políticas, internas e externas, vendo capitular o Império, sendo proclamada a República, em1889. Nela a liberdade religiosa estava consagrada na Constituição, ainda que, por enquanto, apenas no papel. A influência evangélica era forte em todas as grandes decisões da nação, incluindo a libertação dos escravos, em 1888.
De Salvador, os missionários seguiram para outras capitais, plantando igrejas. De volta a São Paulo, com outros missionários recém-chegados foram organizando outras novas igrejas a partir de 1899 em São Paulo, Jundiaí, Santos, Campinas, São José dos Campos. Já em 1904 eram 7 Igrejas Batistas no Estado de São Paulo. Essas, reunindo-se em Jundiaí, organizaram em 1904 a Convenção Batista do Estado de São Paulo, então chamada de União Baptista Paulistana. Em 1914, eclode a Primeira Guerra Mundial, que faria ferver até 1918 toda a Europa. A Europa, destruída, vê muitos de seus habitantes saírem em busca de novas terras. O Brasil, e, principalmente o Estado de São Paulo, com um grande avanço na agricultura, (café, cana de açúcar e cereais) torna-se alvo de muitos desses europeus. Fugindo da guerra, aportam por aqui muitos protestantes, somaram-se a eles as dezenas de casais de missionários americanos que continuavam chegando.

Associações Batistas no Brasil
Convenção Batista Brasileira em 2006 possuía 6.000 igrejas organizadas, 1.200 congregações ou missões espalhadas em todo o território nacional e mais de 1.100.000 membros, a mesma também possui vários colégios, seminários, orfanatos, faculdades, hospitais, centros de recuperação para usuários de drogas, todos mantidos em convênios com as convenções estaduais e/ou igrejas locais. Na área da Educação Teológico-ministerial, atualmente são seminários oficiais batistas: o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (Recife, PE), o primeiro a ser organizado (é o mais antigo seminário teológico batista da América Latina); o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, (Rio de Janeiro, RJ), o Seminário Teológico Batista Equatorial (Belém, PA), Seminário Teológico Batista do Nordeste (Feira de Santana e Salvador, BA) e a Faculdade Teológica Batista do Estado de São Paulo (São Paulo, SP), Faculdade Teológica Batista Ana Wollermam localizado emDourados, Mato Grosso do Sul, Faculdade Teológica Batista do Paraná (FTBP), em Curitiba. Todos oferecem cursos de graduação (Bacharelado) e pós-graduação. Os dois primeiros e a Teológica oferecem Doutorado em Teologia, alguns como a FTBP são autorizados e reconhecidos pelo MEC, além de também terem cursos especiais para ministros evangélicos e ensino à distância EAD.
A Convenção Batista Nacional nasceu em 1958, quando foi aceito o batismo pentecostal por alguns batistas em Belo Horizonte. Em 1967, o Pr. Enéas Tognini organizou a CBN (Convenção Batista Nacional), reunindo 60 igrejas. Grande parte destas igrejas denominam-se "Batistas Renovados". Hoje, a CBN, segundo o IBGE, conta com 1.500 igrejas organizadas, 1208 congregações ou missões, e 390.000 membros espalhados pelo Brasil (dados de 2006). As maiores Convenções do país, a CBB e a CBN são filiadas à Aliança Batista Mundial.

As Igrejas Batistas Independentes no Brasil têm a sua origem no trabalho da Missão de Örebro, um movimento Pentecostal-Batista naSuécia. O missionário Erik Jansson veio en 1912 para atender colonos suecos residentes no município de Guarani, Rio Grande do Sul, mais tarde espalhou-se por outros estados. Conta com pelo menos 70 mil membros filiados à CIBI (Convenção das Igrejas Batistas Independentes), com grande presença nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. A partir da década de 1930 surgiram grupos de cunho mais conservador e fundamentalista, como a Igreja Batista Conservadora fundada em Bagé - RS, a Igreja Batista Bíblica que organizou a Comunhão Batista Bíblica Nacional (CBBN) desde 1973, com cerca de uma centena de Igrejas e Congregações, a Igreja Batista Fundamentalista e a Igreja Batista Regular. Existem também dezenas de Igrejas Batistas sem filiação, tais como a Igreja Batista da Floresta (MG), Filadélfia (RJ), Calvário em Niterói (RJ), todas de orientação pentecostal.
Existem Igrejas batistas que se proclamam também calvinistas, e são filiadas às diversas convenções ou simplesmente, independentes. No Brasil, há uma comunhão cujo objetivo é estreitar laços de comunhão entre os seus membros, em geral filiados à igrejas batistas reformadas: trata-se da Comunhão Reformada Batista no Brasil. Os batistas regulares são pouco numerosos, correspondendo-se aos de sua denominação norte-americana e canadense. Existe ainda a Igreja Batista do Sétimo Dia, cuja diferença em relação aos outros batistas está na guarda do sábado.

Doutrina
João o Batista.
Doutrinariamente, os batistas possuem algumas particularidades:
Crença no Batismo Adulto por imersão - assim como os anabaptistas eles creêm que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (ordenança, para os batistas, é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação), que deve ser respeitada a menos que o indíviduo não tenha oportunidade de ser batizado. A diferença em relação aos anabaptistas, é que os batistas praticam o batismo por imersão.
Celebração das ordenanças do batismo e também da ceia memorial (não-sacramental), repetindo o gesto de Cristo e os apóstolos ("fazei isso em memória de mim") partilhando-se o pão e o vinho entre todos os membros da Congregação.
Separação entre Igreja e Estado - antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência da separação entre Igreja e Estado entre os batistas.
Liberdade de Consciência do Indivíduo - o crente deve escolher por sua própria consciência a servir a Deus, e não por pressão estatal ou de Igreja Estabelecida.
Autonomia das Igrejas locais - como os batistas originaram do Congregacionalismo, enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções. A exceção são os Batistas Reformados, que se originaram do calvinismo Presbiterianismo e dos Batistas Episcopais, que surgiram de missões anglicanas no Zaire.

A aparência de Jesus Cristo diante das pessoas.
Em termos de organização, a maior parte das igrejas batistas operam no sistema de governo congregacional, isto é, cada igreja batista local possui autonomia administrativa, regida sob o regime de assembléias de caráter democrático. Entretanto, a grande maioria das igrejas batistas são associadas a "convenções", que são, na verdade, associações de igrejas batistas que procuram auxiliar umas às outras em diversos aspectos, como jurídico, financeiro e formacional (criação de novas igrejas). Essas associações não possuem qualquer poder interventor nas igrejas, pois uma das características da maioria dos batistas é a autonomia de cada igreja local.
Os batistas tradicionalmente evitaram o sistema hierárquico episcopalista como é encontrado na Igreja Católica Romana, Anglicana e entre outras igrejas, como entre os metodistas. Todavia, existem variações entre grupos batistas, como a Igreja Episcopal Batista (de governo, obviamente, episcopal), presente em vários países da África e a Igreja Batista Reformada, de governo presbiterial.