segunda-feira, 30 de março de 2009

Restauracionionismo

 É a postura histórico-teológica presente em alguns grupos protestantes que acredita que o cristianismo histórico apostatou em algum ponto de sua existência, sendo necessário restaurar o cristianismo primitivo da era apostólica.
Adicionalmente, um grupo de igrejas de origem norte-americana referem-se a si mesmas especificamente como Restauracionista ou Movimento Restauracionista Stone-Campbell, sendo as principais denominações a Igrejas de Cristo, os Discípulos de Cristo e os Cristadelfianos.
Muitos adeptos da doutrina restauracionista não se identificam como protestantes, nem católicos ou ortodoxos, mas sim a igreja primitiva restaurada.

Grande Apostasia
A doutrina restauracionista prega que durante a história houve uma apostasia no Cristianismo. Para alguns, ocorreu em um período específico, como após a morte do último apóstolo de Cristo, ou o reinado de Constantino, enquanto para outros, como protestantes em geral, a apostasia se implantou gradativamente e a longo prazo durante os séculos da era cristã.

História da doutrina Restauracionista
A própria Reforma foi baseada em uma ideologia restauracionista. Bullinger defendia que as idéias dos reformadores não era novidade, mas sim doutrinas antigas a muito esquecidas ou corrompidas. Todavia, a reforma magisterial (Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo) via-se uma continuação do cristianismo histórico, aceitando a validade dos canônes dos primeiros concílios ecumênicos e a literatura patrística desde que estivessem de acordo com as Escrituras. O ideal era reformar a Igreja, rejeitando práticas e doutrinas corrompidas, mas manter práticas que, mesmo não estando presente na Bíblia, não estivesse em oposição a ela.
Diferente dos reformadores magisteriais e partindo a uma postura que primou ser chamada deReforma Radical os anabatistas, socinianos e schwelkenfelders rejeitaram qualquer necessidade de continuação histórica, mas sim restaurar suas perspectivas do cristianismo primivito. Para eles o ideal seria reconstruir a igreja primitiva, praticar somente o que fosse mencionado nas Escrituras, sem necessidade de aderir aos preceitos históricos dos concílios e literatura patrística.
Mesmo entre os reformadores radicais a doutrina restauracionista não foi muito popular, a partir do século XVII a perspectiva histórico-teológico preferida foi a da sucessão secreta ou marginal. Essa doutrina emergiu baseada em escritos de Thieleman que retratava os mártires do cristianismo e a perseguição dos anabatistas, e Arnold que argumentava que ao longo da história do cristianismo houve grupos marginais tão legítimos quanto as igrejas estabelecidas.
No século XIX houve uma ressurgência da doutrina restauracionista nos Estados Unidos e Inglaterra. Nesse último país o pastor presbiteriano Edward Irving proclamava uma restauração espiritual do cristianismo primitivo, enquanto John Nelson Darby e outros irmãos de Plymouth pretendiam restaurar um cristianismo simples e adenominacional.
Nessa época, durande o Segundo Grande Despertar nos Estados Unidos emergiu movimentos restauracionistas, primeiro na fronteira agrícola na região dos Apalaches, onde os Campbell e Barton Stone pregavam um cristianismo não-credal e sem barreiras denominacionais. Posteriormente movimentos como o Mormonismo, o Adventismo e as Testemunhas de Jeová procuravam restabelecer uma igreja visível e restaurada conforme novas perspectivas de seus líderes.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita que a autora Ellen White foi inspirada para transmitir orientações divinas que foram úteis para a restruturação da Igreja no final do século XIX.

As Testemunhas de Jeová creem que sua organização foi prevista na Bíblia como restauração da igreja primitiva para proclamar a mensagem original do cristianismo até a iminente volta de Jesus Cristo.

No entendimento dos mórmons, ou Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a restauração abrange também o aspécto do sacerdócio ou autoridade eclesiástica, pois em sua crença, no início do século XIX, Moisés, Elias, João Batista, Pedro, Tiago, João e vários outros profetas, apóstolos e seres celestiais teriam vindo do céu e entregado o sacerdócio de Melquisedeque a Joseph Smith, que é o fundador da denominação e considerado um profeta, tendo seu um outro testamento além da Bíblia (Livro de Mórmon) como fonte de doutrina.

Quanto ao movimento pentecostal, possuía uma concepção restauracionista em sua origem e via o batismo no Espírito Santo, manifesto naglossolalia, como prova da restauração do cristianismo primitivo.

Pentecostalismo é um movimento religioso de dentro do Cristianismo avivalista, que coloca ênfase especial em uma experiência direta e pessoal de Deus através do Batismo no Espírito Santo.
O termo Pentecostal é derivado Pentecostes, um termo grego que descreve a festa judaica das semanas. Para os cristãos, este evento comemora a descida do Espírito Santo sobre os seguidores de Jesus Cristo, conforme descrito no Livro de Atos, Capítulo 2.
Pentecostais tendem a ver que seu movimento reflete o mesmo tipo de poder espiritual, estilo de adoração e ensinamentos que foram encontrados na Igreja primitiva. Por este motivo, alguns pentecostais também usam o termo Apostólica ou Evangelho Pleno para descrever seu movimento.
O pentecostalismo é um termo amplo que inclui uma vasta gama de diferentes perspectivas teológicas e organizacionais. Como resultado, não existe nenhuma organização central ou igreja que dirige o movimento. Os pentecostais podem ser inseridos em mais de um grupos cristão. No Brasil é comum os pentecostais se auto-identificarem com termo evangélico. O pentecostalismo é teológico e historicamente próximo do movimento carismático, uma vez que o influenciou significativamente, alguns pentecostais usam os dois termos indistintamente.

domingo, 29 de março de 2009

Imagens Biblicas

Sansão ( Leia Juízes 13 -16 )

sábado, 28 de março de 2009

Mensagem da Semana


Cem anos


Que diferença fará daqui a 100 anos, se você:

Morou em uma mansão ou numa choupana; 
Se comprou roupas em boutiques caras ou num bazar beneficente; 
Se comeu em prato de porcelana ou numa simples marmita; 
Se possuía um lindo carro importado ou andava de ônibus; 
Se pisava sobre tapetes persas ou sobre um piso de terra batida; 
Se tinha milhões em reservas financeiras ou se vivia com um salário mínimo por mês;

Que diferença isso fará daqui a 100 anos? Nenhuma! Absolutamente nenhuma!

No entanto, há um fator que fará muita diferença em sua vida não só daqui a 100 anos, mas por toda eternidade. Este fator é Jesus Cristo. Só com Jesus no coração é que seremos salvos. 

Foi o próprio Jesus quem atestou esta verdade dizendo: "Em verdade, vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna".

A humildade só faz a diferença para quem a tem. Para quem não a tem, é indiferente, não tem valor nenhum.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Pentecostais vs. Neopentecostais

Os neopentecostais formaram um grupo coexistente com os pentecostais, mas com uma identidade distinta. Possuem uma forma muito sobrenaturalista de encarar sua vida religiosa, com ênfase na busca de revelações diretas da parte de Deus, de curas milagrosas para doenças e uma intensa batalha espiritual entre forças espirituais do bem e do mal, que afirmam ter consequências diretas em sua vida cotidiana. São, em geral, mais flexíveis em questões de costumes em relação aos Pentecostais tradicionais.
Segundo Alan B. Pieratt:
” Os ensinos da prosperidade não tiveram origem no pentecostalismo. Todavia, a tendência das denominações pentecostais de aceitarem as afirmações de autoridade profética criou um espaço teológico onde a doutrina da prosperidade pode afirmar-se e crescer... Nossa primeira conclusão histórica, diz Pieratt, é que o pentecostalismo foi o portador desta doutrina, mas ela necessariamente não faz parte das crenças pentecostais.”
Os pentecostais clássicos e as igrejas históricas tradicionais geralmente criticam a teologia da prosperidade e o modelo de células por meio do G12, presente em algumas das denominações neopentecostais, contudo, uma parte de seus líderes já vem incorporando, ao longo dos anos, muitos dos ensinos ditos neopentecostais.


quinta-feira, 26 de março de 2009

Neopentecostalismo

O neopentecostalismo é uma vertente do evangelicalismo que congrega denominações oriundas do pentecostalismo clássico ou mesmo das igrejas cristãs tradicionais (batistas, presbiterianos, etc). Surgiram sessenta anos após o movimento pentecostal do início do século XX (1906, na Rua Azuza), ambos nos Estados Unidos da América.
Em alguns lugares são chamados de carismáticos, tendo como exceção o Brasil, onde essa nomenclatura é reservada quase exclusivamente para um movimento dentro da Igreja Católica chamado Renovação Carismática Católica, mas aos poucos o termo vem sendo resgatado por pentecostais e neopentecostais no País.
O Movimento Carismático principiou-se nas denominações históricas (Metodista, Batista, Presbiteriana, etc). Posteriormente surgem igrejas de inspiração e cultura mais pentecostais ou pentecostais renovadas. Assim surgem: A Convenção Batista Nacional, que reúne as igrejas de "renovação espiritual", incluindo a Batista da Lagoinha desde 1967 (são moderadas, conhecidas como "renovadas"); As Igrejas Pentecostais Sinais e Prodígios, fundada em 1970; A Igreja Renascer em Cristo, em 1986 e novas igrejas apostólicas surgidas a partir da década de 1990, como o Ministério Internacional da Restauração, fundado por Renê Terra Nova em 1992, como Primeira Igreja Batista da Restauração em Manaus. Surgem também as denominações novas, não oriundas de igrejas históricas, mas de líderes hábeis e influentes. Tal é o caso de: Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), fundada por Edir Macedo em 1977 no Brasil e a Igreja da Graça, fundada por R.R. Soares.

Crítica
O sucesso do movimento teria seu fundamento na pulverização teológica promovida por Mary Baker depois por Essek William Kenyon ao misturar o gnosticismo das religiões metafísicas com o cristianismo pentecostal.
Todas estas doutrinas: Batalha Espiritual, Confissão positiva, Maldições hereditárias, Possessão de crentes, teriam origem no ensino teológico dos movimentos de fé norte-americano.
Uma das maiores críticas ao movimento neopentecostal é a ênfase que algumas denominações dão aos ensinos da confissão positiva, conhecido popularmente como "Teologia da Prosperidade", de acordo com Paulo Romeiro, em seu livro "Super Crentes, o Evangelho segundoKenneth Hagin, Valnice Milhomens e os Profetas da Prosperidade ", é a corrente doutrinária que ensina que uma vida medíocre do cristão indica falta de fé. Assim, a marca do cristão cheio de fé e bem-sucedido é a plena saúde física, emocional e espiritual, além da prosperidade material. Pobreza e doença são resultados visíveis do fracasso do cristão que vive em pecado ou que possui fé insuficiente.
Ainda de acordo com o Dictionary Of Pentecostal And Charismatic Movements (Dicionário dos Movimentos Pentecostal e Carismático), "Confissão positiva é um título alternativo para a teologia da fórmula da fé ou doutrina da prosperidade promulgada por vários televangelistas contemporâneos, sob a liderança e a inspiração de Essek William Kenyon. A expressão "confissão positiva" pode ser legitimamente interpretada de várias maneiras. O mais significativo de tudo é que a expressão "confissão positiva" se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma confissão.
Confissão Positiva torna-se, em verdade, parte do movimento Neopentecostal que surge nos Estados Unidos no início dos anos 60. Seus ensinos têm relação com as doutrinas da prosperidade ."


quarta-feira, 25 de março de 2009

Deuteropentecostalismo

Deutero-Pentecostalismo (ou Deuteropentecostalismo) é o termo que designa a segunda onda do movimento Pentecostal que surgiu nadécada de 1950, como no Brasil, quando chegaram a São Paulo dois missionários norte-americanos, Harold Williams e Raymond Boatright, da International Church of The Foursquare Gospel (grupo que nos Estados Unidos é considerado como Pentecostal de primeira onda).
Na capital paulista eles criaram a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciaram a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Fundaram depois a Igreja do Evangelho Quadrangular.
No seguimento, surgem grupos semelhantes, tais como O Brasil para Cristo, Igreja Pentecostal Deus é Amor, Igreja Unida, Igreja do Evangelho Quadrangular , Casa da Bênção entre outras.
O Deutero-Pentecostalismo enfatiza a cura divina e profecias, embora valorize o falar em línguas, distingue-se do Pentecostalismo Clássico pelo seu menor foco nesse carisma. Quanto à ética e costumes, há uma polarização, e tornou se mais rígido, caso da Igreja Pentecostal Deus é Amor, ou mais liberal como na Igreja do Evangelho Quadrangular.



domingo, 22 de março de 2009

Imagens Biblicas

Jefté ( Leia Juizes 11 )

sábado, 21 de março de 2009

Mensagem da Semana


A Fé e a Corda



Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios.

Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. E ele queria a glória somente para si. Resolveu então escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de a escalada tornar-se difícil.

Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar e resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo.

Escureceu e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo á frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

Subindo por uma "parede", apenas 100 metros do topo,ele escorregou e caiu...Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão .Sentia apenas uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido.

De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.

Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou nada além dele gritar: "Oh, meu Deus! Me ajude!"

De repente uma voz grave e profunda respondeu: "O que quer de mim, meu filho?"

"Salve-me, meu Deus, por favor!"

Você realmente acredita que Eu possa te salvar?"

"Eu tenho certeza, meu Deus!"

"Então corte a corda que mantém você pendurado..."

Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se a largasse morreria.

Conta o pessoal do resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda.... a não mais de dois metros do chão.

E você? Está segurando a corda?

sexta-feira, 20 de março de 2009

Congregacionalismo no Brasil

O Congregacionalismo brasileiro não tem suas origens históricas no Congregacionalismo Britânico ou norte-americano, mas sim no trabalho missionário indenominacional realizado pelo médico-missionário escocês de origem presbiteriana Robert Reid Kalley e sua esposa Sarah Poulton Kalley, que chegaram ao Brasil em 1855. Eles começaram um trabalho de evangelização e mais tarde fundaram, no Rio de Janeiro, aIgreja Evangélica Fluminense (11/07/1858), a Igreja Evangélica Pernambucana, no Recife, e uma congregação que se tornou Igreja Evangélica de Niterói (1863,atual 1ª Igreja Evangélica e Congregacional de Niterói). Todas essas igrejas eram apenas igrejas evangélicas brasileiras, sem nenhum vínculo denominacional com igrejas no exterior.
Apesar de ter sido batizado na Igreja da Escócia (presbiteriana), Kalley não possuía vínculos com nenhuma denominação. Em certa ocasião Kalley escreveu: "eu não sou presbiteriano e nem estou em contato com qualquer tipo de igreja - sou irmão de qualquer cristão independente de sua denominação"
Neste ponto, suas crenças eram bem parecidas com a dos Irmãos de Plymouth (Casa de Oração), que, no Brasil, teve origem na mesma Igreja Evangélica Fluminense. Em outros pontos, como atestado pelo Dr. Kalley no folheto "Darbismo", ele discordava dos Irmãos de Plymouth, por exemplo quanto ao Dispensacionalismo, doutrina a que o Reverendo se opunha radicalmente.
Ao estabelecer igrejas no Brasil, Kalley se afastou da tradição presbiteriana, rígida em matéria de organização eclesiástica, e introduziu uma estrutura congregacionalista, onde cada igreja local é independente e autônoma. Além disso, Kalley deixou também a prática do batismo de recém-nascidos, que é realizado tanto por presbiterianos quanto por congregacionais de outros países. Por causa disso, algumas pessoas identificaram as igrejas que Kalley fundou como batistas. Quando o missionário William Bowers foi enviado ao Recife para pastorear a Igreja Evangélica Pernambucana, por um equívoco foi divulgado que ele estava sendo ordenado para o pastorado de uma igreja batista. Acerca disso Kalley se pronunciou e escreveu enfaticamente demonstrando sua desaprovação:
"Desde o início o nome da igreja tem sido, 'Igreja Evangélica', e ela é filha da Igreja Evangélica do Rio, e nenhuma das duas têm sido igrejas batistas... Eu não sou batista; não tenho nada a ver com diferenças denominacionais... Eu sabia que ele [Bowers] foi batizado como crente e que se opõe ao batismo de crianças. Eu sabia que ele não considera a imersão como essencial ao batismo cristão em água, e me dispus a conduzi-lo ao pastorado da igreja sem nenhuma inovação, e fiquei feliz por poder ajudá-lo a ir e trabalhar como ministro cristão (como eu sempre tenho sido), sem restrições denominacionais" 
Era dessa forma que Kalley definia a si mesmo: um ministro cristão, sem restrições denominacionais. Ainda acerca da Igreja Evangélica Pernanbucana, Kalley escreveu em outra ocasião:
"A Igreja Evangélica Pernambucana não pertence a nenhuma denominação estrangeira; não é presbiteriana porque esta considera válido o batismo romano e pratica o batismo de crianças; aproxima-se mais da denominação batista, mas prefere ter a liberdade de admitir à comunhão qualquer crente fiel e obediente ao Senhor... É, pois, uma igreja evangélica brasileira".
Em 1913, as Igrejas originadas do trabalho de Kalley se agruparam na União de Igrejas Evangélicas Indenominacionais do Brasil, que mais tarde, depois de várias mudanças de nome, seria chamada de União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (UIECB). O termo "Congregacional" foi adotado por essas igrejas (apesar da resistência inicial) para designar o regime de governo pelo qual são regidas, e não para indicar suas origens históricas, uma vez que essas igrejas são fruto de um trabalho indenominacional, sem nenhuma relação com as Igrejas Congregacionais Britânica ou Norte-Americana.
Sobre a obra Congregacional no Brasil, Erasmo Braga, estudioso do protestantismo brasileiro, escreveu em 1931: "Sua característica peculiar é o fato de que se trata de um movimento inteiramente nacional, que nunca esteve eclesiasticamente sujeito ou foi financeiramente dependente de qualquer sociedade estrangeira e representa na América Latina uma tendência muito significativa, a saber, uma resposta de mentes ibero-americanas ao Evangelho que não pode ser atribuída à atividade missionária estrangeira".
A UIECB junto com a AIECB (Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil), constituem as duas principais e maiores fraternidades do Congregacionalismo brasileiro. A UIECB, porém, tem sofrido algumas divisões recentes, geralmente relacionadas com sua modernização e com o distanciamento das doutrinas Calvinistas que caracterizam o Congregacionalismo histórico. A AIECCB (Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais Conservadoras do Brasil)e a AICK (Associação das Igrejas Congregacionais Kalleyanas) são dois frutos destas divisões.
As Igrejas originadas do trabalho de Kalley, subscrevem como declaração de fé a Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo. Elas batizam adultos por aspersão, não batizam crianças (exceto a AICK), e em seu corpo eclesiástico possuem pastores, presbíteros e diáconos.

Os grupos congregacionalista brasileiros são:
Igreja Cristã Evangélica do Brasil, que por algum tempo esteve associada com a UIECB.
Igreja Evangélica Congregacional do Brasil, de origem alemã pietista, sua presença está concentrada em sua maior parte na Região Sul do Brasil.
Associação das Igrejas Evangélicas Congregacionais Conservadoras do Brasil (AIECCB) - formada em 1998 em uma assembléia realizada na Igreja Congregacional da Avenida Canal em Campina Grande - PB.
Associação das Igrejas Congregacionais Kalleyanas (AICK) - formada em 2008 em uma assembléia realizada na Segunda Igreja Congregacional de Magé - RJ.
Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais Brasileiras
Comunhão das Igrejas Bíblicas Congregacionais
A UIECB é um dos membros fundadores da Fraternidade Mundial Evangélica Congregacional.


terça-feira, 17 de março de 2009

Congregacionalismo nos Estados Unidos

A história do Congregacionalismo Norte-Americano começou no ano de 1620, com a chegada à Baía de Massachussets dos 102 colonos que partiram da Inglaterra embarcados no navio Mayflower e fundaram a colônia de Plymouth. Dos 102 passageiros do navio, 35 eram membros da Igreja de exilados de Leyden (Holanda), pastoreada por John Robinson. Eles fundaram a primeira igreja do tipo congregacionalista na América.
Pouco tempo depois dos Peregrinos do Mayflower chegarem ao Novo Mundo, a situação na Inglaterra piorou. Charles I assumiu o trono e o novo Arcebispo era William Laud. A perseguição contra os Puritanos na Inglaterra aumentou e, por volta de 1640 , aproximadamente 20 mil Puritanos haviam partido para a América, por causa da liberdade religiosa. Na Inglaterra, eles eram uma parte da Igreja da Inglaterra, mas no Novo Mundo eles estabeleceram congregações independentes, sob a forma de governo congregacionalista.
O Congregacionalismo na América cresceu em sua influência. As primeiras universidades dos Estados Unidos, como Harvard e Yale, foram estabelecidas para treinar pastores Congregacionais. Dartmouth foi estabelecida para treinar missionários Congregacionais, afim de que pudessem evangelizar os índios.
Por volta de 1734 houve um avivamento na região da Nova Inglaterra liderado por Jonathan Edwards, pastor de uma igreja Congregacional emNorthampton. Esse avivamento, que ficou conhecido como Primeiro Grande Despertamento, se espalhou por toda a região, mas também levantou a resistência de alguns opositores.
Como não haviam instituições superiores que assegurassem uma uniformidade doutrinária entre as congregações, as Igrejas Congregacionais se tornaram diversificadas do que outras igrejas Reformadas. Nos séculos XVIII e XIX, muitos pastores e igrejas Congregacionais tornaram-se unitarianos, negando a doutrina da Trindade. O Unitarianismo, que fora intorduzido em Boston por volta de 1776, em 1815 já havia sido adotado por 12 das 14 igrejas Congregacionais da cidade. O mesmo aconteceu com o resto de Massachussets, onde 96 igrejas se passaram para o novo credo e muitas outras, diminuídas de seus membros, tiveram que reiniciar suas atividades com os poucos que restaram. As igrejas foram divididas em evangélicas (ou conservadora) e liberais. As igrejas mais liberais mudaram-se rapidamente para o Unitarianismo.
Os congregacionais norte-americanos também estavam na dianteira da atividade missionária tanto nacional como estrangeira. Logo no ano de 1640, já haviam missionários pregando aos indígenas. A primeira Bíblia publicada no Novo Mundo foi de uma tradução indígena. David Brainedfoi um dos primeiros missionários entre os indígenas. Em 1798, a primeira sociedade missionária nacional foi organizada na América. Seu objetivo era “cristianizar os indígenas da América do Norte, manter e promover o conhecimento cristão nos novos povoados dentro dos Estados Unidos”. Em 1826, a Sociedade Missionária Nacional Americana foi reformada, a qual tornou-se depois a Sociedade Missionária Nacional Congregacional. Grupos de estudantes seminaristas foram enviados para o oeste para implantar novas Igrejas.
O começo do movimento missionário moderno está também ligado aos Congregacionais e ao histórico Encontro de Oração de Haystack. Uma noite, um grupo de estudantes avistou um abrigo debaixo de um monte de feno durante uma tempestade. E naquele lugar eles oravam e foram avivados com zelo missionário. Daquela reunião de oração, foi proposta em 1819 a ciração da Junta Americana de Comissionados para Missões Estrangeiras, que se tornou uma realidade em 1812.
No início do século XIX, na marcha para o Oeste, a fim de promover cooperação na evangelização nas novas fronteiras, foi celebrado entre os congregacionais e os presbiterianos um Plano da União, através do quaal ministros de uma das denominações poderiam servir na outra. Entretanto, durante os 50 anos de funcionamento do Plano, cerca de 2.000 igrejas se tornaram presbiterianas.
Foi por volta de 1870 que as igrejas congregacionais se organizaram nacionalmente no Concílio Geral de Igrejas Congregacionais.
Em 1931 o Concílio Geral das Igrejas Congregacionais se uniu à Convenção Geral da Igreja Cristã, formando o Concílio das Igrejas Cristãs Congregacionais.
Na década de 1940, um grupo de pastores e igrejas Cristãs Congregacionais começaram a reagir ao liberalismo teológico que era predominante e à possibilidade que estava sendo discutida de união entre as igrejas Congregacionais com uma denominação não-congregacional. Por isso, em 1948, um grupo de pastores e igrejas formou uma nova denominação - a Conferência Cristã Congregacional Conservadora , que conta atualmente com cerca de 280 igrejas locais nos EUA, e está filiado à WECF - Fraternidade Mundial Evangélica Congregacional , da qual também faz parte a Fraternidade Evangélica de Igrejas Congregacionais da Inglaterra.
Em 1957, o Concílio de Igrejas Cristãs Congregacionais dos EUA se uniu à Igreja Reformada e Evangélica e formou a atual Igreja Unida de Cristo, que é uma das denominações mais liberais dos Estados Unidos. A maioria das Igrejas Congregacionais dos Estados Unidos hoje em dia são membros da Igreja Unida de Cristo.
Outro grupo de igrejas Congregacionais formado a partir do surgimento da Igreja Unida de Cristo foi a Associação Nacional de Igrejas Cristãs Congregacionais (National Association of Congregational Christian Churches - NACCC).



segunda-feira, 16 de março de 2009

Congregacionalismo na Inglaterra

Puritanos e Separatistas
As origens do Congregacionalismo estão no movimento puritano e nos separatistas ingleses. As reformas introduzidas na Igreja Anglicana a partir do reinado de Henrique VIII eram consideradas por muitos como insuficientes e em certos setores havia um claro sentimento de insatisfação e inconformismo e um desejo que a Igreja experimentasse uma reforma mais profunda, se tornar-se mais pura em sua vida, doutrina, governo e liturgia. Foram nessas circunstâncias que surgiram os puritanos, que queriam reformar a Igreja da Inglaterra, tornando-a mais pura, sem contudo deixá-la. Diferentemente dos puritanos, alguns grupos chamados de separatistas começaram a formar comunidades separadas da Igreja da Inglaterra.
As primeiras manifestações históricas de comunidades organizadas sob o regime de governo congregacional surgem entre os separatistas. Em 1561 apareceu uma confissão de fé com uma Exortação à Reforma da Igreja, defendendo que no governo que Jesus Cristo estabeleceu, com pastores, superintendes e diáconos, todos os verdadeiros pastores têm igual poder e autoridade, e por isso nenhuma igreja deve exercer qualquer autoridade ou governo sobre outras, e ninguém deveria exercer autoridade na Igreja se isso não lhe fosse conferido por meio de eleição. Richard Fytz é considerado o primeiro pastor de uma igreja desse tipo, entre os anos de 1567 e 1568, na cidade de Londres. Por volta de 1570 ele publicou um manifesto intitulado "As Verdadeiras Marcas da Igreja de Cristo".
Em 1580 Robert Browne, um clérigo anglicano que tornou-se separatista, junto com o leigo Robert Harrison organizaram em Norwich uma congregação cujo sistema era congregacionalista. Browne é tido como o primeiro teórico do Congregacionalismo.
Alguns separatistas que se destacam no período foram Henry Barrowe, John Greenwood e John Penry. Um marco importante no período foi a formação de uma congregação em Scrooby, um povoado próximo à Londres. A congregação se reunia na casa de William Brewster. Devido à perseguição religiosa, mudaram-se, assim como muitos outros puritanos e separatistas, para os Países Baixos, e estabeleceram-se na cidade de Leyden, onde escolheram John Robinson como seu pastor. Foi dessa congregação que partiram os Pais Peregrinos, que iniciaram a colonização da Nova Inglaterra.
Dentro do movimento puritano, os que defendiam o princípio da autonomia e independência das igrejas locais eram chamados deindependentes. Henry Jacob é um dos primeiros independentes de que se há notícia. No ano de 1616, após retornar dos Países Baixosfundou uma congregação em Southwark.
No ano de 1658, os independentes ingleses, inspirados na Confissão de Fé de Westminster, produziram a Declaração de Savoy sobre Fé e Ordem. Declaração afirmava os princípios congregacionais de autonomia da Igreja local bem como a necessidade de relações fraternas entre essas igrejas locais. Vemos isso em trechos como os abaixo:
"O Senhor Jesus chama do mundo para a comunhão consigo, aqueles que lhe são dados por seu Pai... Aos assim chamados... Ele manda que andem juntos em sociedades ou igrejas locais... A cada uma dessas igrejas assim reunidas... Ele deu todo aquele poder e autoridade, que são de qualquer maneira necessários para levar adiante a ordem no culto e na disciplina, que instituiu... Além dessas igrejas locais, não foi instituída por Cristo nenhuma igreja mais extensa... dotada de poder para... a execução de qualquer autoridade em Seu nome... Está de acordo com a mente de Cristo, que muitas igrejas que mantém comunhão entre si, encontrem-se, mediante seus representantes, em sínodos ou concílios, para considerarem e aconselharem-se... Contudo, esses sínodos assim reunidos não são dotados de nenhum poder eclesiástico, propriamente dito, ou com qualquer jurisdição sobre as igrejas como tais, para exercer quaisquer censuras".
Após o Ato de Uniformidade de 1662, que obrigava o uso de Livro de Oração Comum e exigia a ordenação episcopal dos clérigos, cerca de 2.000 ministros puritanos se viram forçados a deixar a Igreja da Inglaterra. A partir de então os puritanos independentes formaram várias Igrejas Congregacionais.
[editar]A União Congregacional da Inglaterra e do País de Gales
Durante o século XIX discutiu-se a formação de uma associação entre as igrejas congregacionais a fim de promover cooperação em áreas como a evangelização. Por isso, em 1831 foi formada a União Congregacional da Inglaterra e País de Gales.
Com o passar do tempo, a estrutura da União Congregacional foi se tornando mais centralizadora, até que em 1967 foi formada a Igreja Congregacional da Inglaterra e do País de Gales, termo que foi considerado por muitos como uma verdadeira contradição dos princípios congregacionalistas, pois, no Congregacionalismo não há uma Igreja Nacional, mas a igreja local é a uma igreja plena, independente de todas as outras igrejas, no seu trabalho e administração.
Algumas igrejas locais, não concordando com essa distorção do Congregacionalismo, formaram a Fraternidade Evangélica de Igrejas Congregacionais (Evangelical Fellowship of Congregational Churches - EFCC, em inglês), que reúne atualmente cerca de 125 igrejas no Reino Unido.

A formação da Igreja Reformada Unida
A Igreja Congregacional da Inglaterra e País de Gales manteve conversações com a Igreja Presbiteriana, até que em 1972 essas duas denominações se fundiram e formaram a Igreja Reformada Unida da Inglaterra. No mesmo ano foi formado o órgão chamado Federação Congregacional (Congregational Federation - CF, em inglês), reunindo igrejas locais que não aderiram à fusão com a Igreja Presbiteriana. Hoje, a CF conta com cerca de 312 igrejas no Reino Unido.
Atualmente, além da EFCC e da CF há várias igrejas congregacionais que não estão filiadas a nenhum órgão associativo.


domingo, 15 de março de 2009

Imagens Biblicas

Gideão ( Leia Juízes 6 )

Congregacionalismo

O regime de governo eclesiástico conhecido como Congregacional é um sistema onde cada congregação local é autônoma e independente. A igreja local possui autonomia para sua própria reflexão teológica, expansão missionária, relação com outras congregações e seleção de seu ministério.
O Congregacionalismo está baseado nos seguintes princípios:

Cada congregação de fiéis, unida pela adoração, observação dos sacramentos e disciplina cristã, é uma Igreja completa, não subordinada em sua administração a qualquer outra autoridade eclesiástica senão a de sua própria assembléia, que é a autoridade decisória final do governo de cada igreja local.

Não existe nenhuma outra organização ou entidade maior ou mais extensa do que uma Igreja local a quem pode ser dada prerrogativas eclesiásticas ou ser chamada de Igreja.

As igrejas locais estão em comunhão umas com as outras, são interdependentes e estão intercomprometidas no cumprimento de todos os deveres resultantes dessa comunhão. Por isso, se organizam em Concílios, Sínodos ou Associações. Entretanto, essas organizações não são Igrejas, mas são formadas por elas e estão a serviço delas.

O Congregacionalismo é o regime de governo mais comum em denominações como Anabatistas, Igreja Batista,Discípulos de Cristo, Igreja de Cristo no Brasil e obviamente a própria denominação que deu nome ao termo: a Igreja Congregacional.

sábado, 14 de março de 2009

Mensagem da Semana


Sinais de Deus
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, toda noite, que certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o a sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
E ele respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
- Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra.
- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
- Pela marca do ourives. 
O empregado sorriu e acrescentou:
- Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo um boi?
- Pelos rastros - respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos; deixa-nos sinais em todos os lugares:
Na manhã que nasce calma, no dia que transcorre com o calor do sol ou com a chuva que molha a relva... Ele deixa sinais quando alguém se lembra de você, quando alguém te considera importante... Quando alguém merece teu carinho... Quando alguém te dá um sorriso despretensioso em qualquer lugar...
Portanto lembra disto nas suas horas mais difíceis... Lembre-se de Deus e sempre sorria!

terça-feira, 10 de março de 2009

Surgimento das Igrejas no Brasil


Em 1932, alguns ministros da Assembléia de Deus devolveram voluntariamente suas credenciais de obreiros e organizaram Igreja de Cristo no Brasil em Mossoró/RN.
Nos anos 1950 surge uma nova onda do pentecostalismo, com a influência de movimentos de cura divina e expulsão de demônios que geraram diferentes denominações, tais como: Igreja Pentecostal O Brasil para Cristo fundada pelo já falecido missionário Manoel de Mello. Em 1962 surge a Igreja Pentecostal Deus é Amor, fundada pelo missionário David Miranda. Também nesta época várias igrejas protestantes que eram tradicionais adicionaram o fervor pentecostal, como exemplos, a Igreja Presbiteriana Renovada, a Igreja Cristã Maranata, a Convenção Batista Nacional e a Igreja do Evangelho Quadrangular, que chegou ao Brasil trazida pelos missionários Harold Edwin Williams e Jesus Hermírio Vaquez, que se instalaram inicialmente na cidade mineira de Poços de Caldas. A Igreja Cristã Maranata foi fundada em Outubro de1968 no morro do Jaburuna em Vila Velha, Espírito Santo por quatro antigos membros da Igreja Presbiteriana do Centro de Vila Velha.
A década de 1970 viu nascer o movimento neopentecostal, com igrejas que enfatizam a prosperidade, como a Igreja Universal do Reino de Deus, fundada por Edir Macedo, em 1977; a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada por Romildo Ribeiro Soares, entre muitas outras. É também nessa década que mesmo a Igreja Católica no Brasil começa a sofrer influência dos movimentos pentecostais através da Renovação Carismática Católica, um movimento originário dos EUA.
Recentemente cresceram as chamadas igrejas neopentecostais com foco nas classes média e alta, com um discurso mais liberado quanto aos costumes e menos ênfase nas manifestações pentecostais. Entre elas podemos citar a Igreja Apostólica Renascer em Cristo, fundada por Estevam e Sonia Hernandez, a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, fundada por Robson Rodovalho e a Igreja Evangélica Cristo Vive, fundada por Miguel Ângelo.

domingo, 8 de março de 2009

Imagens Biblicas

 Deborá ( Leia Juízes 4.4 )

sábado, 7 de março de 2009

Mensagem da Semana


O Significado da Paz

Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita.Foram muitos os artistas que tentaram.

O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve que escolher entre ambas. 

A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.

A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho. Paz perfeita.

Qual pensas que foi a pintura ganhadora? O rei escolheu a segunda. Sabes por quê? "Porque", explicou o rei "Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração."

Disse Jesus: "No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, pois eu venci o mundo". Ele cuida de vós. ... Ele nos dá proteção e enche-nos da verdadeira PAZ, ainda que estejamos caminhando em um vale sombrio."

Este é o verdadeiro significado da paz.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Pentecostalismo

Com um número estimado de 115 milhões de seguidores no mundo em 2000, o pentecostalismo é classificado como a "terceira força do cristianismo."
Pentecostais e igrejas carismáticas têm crescido rapidamente em muitas partes do mundo.
A grande maioria dos pentecostais estão em países em desenvolvimento embora muitas das suas lideranças internacionais estejam na América do Norte.
O movimento desfruta hoje de uma grande onda no hemisfério sul, que inclui África,
América latina, e muito da Ásia.
Uma das razões para este crescimento é o apelo do pentecostalismo aos pobres.
Conforme o relatório das Nações Unidas, o movimento é "o mais bem sucedido
em recrutar membros da classe pobre."
Em 1998, existiam 11.000 denominações pentecostais ou carismáticas diferentes pelo mundo.
A mais ampla denominação pentecostal no mundo, as Assembléias de Deus, tem aproximadamente 57 milhões de seguidores pelo mundo.
Ela tem uma presença significativa em muitos países, incluindo Cuba, Egito, Índia, Indonésia e Nigéria.
A Igreja de Deus tem uma membresia de mais de 6 milhões,a Igreja de Deus em Cristo tem uma membresia de 5.5 milhões,
A Igreja do Evangelho Quadrangular tem 5 milhões de membros, a Igreja Internacional Pentecostal Unida tem uma membresia de mais de 4 milhões,e a Igreja Internacional Pentecostal de Santidade tem mais de 3 milhões de membros.

domingo, 1 de março de 2009

Imagens Biblicas

Terra Prometida 



Movimentos e ramos



Luteranos
As Igrejas Luteranas tem ramificações em todo mundo, sendo todas unidas, formando uma Federação Luterana Mundial.
No Brasil há a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), e também a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), as principais.

Calvinistas (Reformados)
 As Igrejas Calvinistas tem cerca de 200 ramificações em todo mundo, sendo as mais numerosas as Igrejas Presbiterianas, como a Igreja da Escócia, fundada por John Knox, ou a também histórica Igreja Reformada Holandesa. No Brasil, há a Igreja Presbiteriana do Brasil, a Igreja Presbiteriana Independente, a Igreja Cristã Evangélica do Brasil (Congregacional), entre outras. A doutrina calvinista inspirou vários grupos, inclusive batistas e pentecostais.

Presbiterianos
O Presbiterianismo faz parte da família das igrejas reformadas dentro das denominações do Protestantismo Cristão e é baseado nosensinamentos de João Calvino, tais como eles foram institucionalizados na Escócia por John Knox. Há muitas entidades autônomas em países por todo o mundo que subscrevem igualmente o presbiterianismo. Para além de distinções traçadas entre fronteiras nacionais, os presbiterianos também se dividiram por razões doutrinais, em especial no seguimento do Iluminismo.
Apesar da Igreja Presbiteriana ser oriunda da Reforma Protestante do Séc. XVI, ela mantém o carácter católico da Igreja (traduzida literalmente e especificamente só como "Igreja Universal"), como declarado no Credo Niceno-Constantinopolitano, ainda que não submissa à autoridade do Bispo de Roma.

Congregacionalistas
Também tiveram origem nos reformadores mais radicais, na Inglaterra, que rejeitaram o protestantismo oficial da Igreja Anglicana. Advogam a separação da Igreja e do Estado. Rejeita o episcopalismo, adotando o governo da congregação (membros), tanto os batistas fundamentalistas, como os congregacionais ou congregacionalistas.
Os congregacionais são mais numerosos também na Inglaterra e Estados Unidos, sendo bem menos numerosos no Brasil, com a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, tradicional, a mais importante.

Anglicanos
A Igreja Anglicana (também denominada Igreja da Inglaterra, em inglês Church of England) é a Igreja cristã estabelecida oficialmente na Inglaterra e é o tronco principal da Comunhão Anglicana Mundial, bem como um membro fundador da Comunhão de Porvoo. Fora da Inglaterra, a Igreja Anglicana é denominada Igreja Episcopal, pricipalmente nos Estados Unidos e na Austrália.
Existem, porém, outras igrejas anglicanas que não estão ligadas a Comunhão Anglicana.

Anabatistas
Anabatistas ("re-baptizadores", do grego "ana" e "baptizo"; em alemão: Wiedertäufer) são cristãos da chamada "ala radical" da Reforma Protestante;

Menonitas
Oriundos dos camponeses alemães que foram massacrados após uma sangrenta revolta (Revolta dos Camponeses); alguns sobrevientes do movimento, mais moderados e liderados por Menno Simons, foram denominados menonitas.

Batistas
Os batistas são numerosos em diversos países da Europa e na América do Norte; dividem-se em centenas de grupos, mas reúnem-se em sua grande maioria, na "Aliança Batista Mundial" (WBA). Centenas de grupos batistas (ou Batistas Independentes) não são filiados a essa organização; o mais proeminente é a conservadora "Southern Baptist Convention" (Convenção Batista do Sul) que reúne mais de 13 milhões de membros, no Sul dos Estados Unidos. No Brasil, são filiadas à WBA, a Convenção Batista Brasileira e a Convenção Batista Nacional, esta última de linha pentecostal, reunindo cerca de 90% dos batistas no país. O restante se agrupa em convenções menos numerosas, como a dos "Batistas Independentes", dos "Batistas Pentecostais", da "Batistas Bíblicos" (fundamentalistas), ou ainda "Batistas Regulares".

Metodismo
As Igrejas Wesleyanas tem origem no movimento metodista do século XVIII, tendo cerca de 50 diversas ramificações. A mais numerosa é aIgreja Metodista. Os metodistas dividem-se entre conservadores, pentecostais, fundamentalistas, carismáticos e tradicionais. A doutrina do Reverendo John Wesley (pregador britânico, Pastor da Igreja da Inglaterra) permaneceu até sua morte, e influenciou o surgimento da doutrina pentecostal no final século XIX e início do século XX. No Brasil, há a Igreja Metodista Wesleyana, de linha pentecostal, e a Igreja Metodista do Brasil, histórica, que a abriga tanto tradicionais quanto carismáticos, sendo este último atualmente o grupo predominante em sua membresia (Igreja Metodista Livre, Igreja Metodista Ortodoxa, entre outras.

Adventismo
Movimento originado nos Estados Unidos resultante das teorias do Millerismo, de Willian Miller, após o episódio do Grande Desapontamento. Tiveram como líderes importantes para a fundação da Igreja Adventista pregadores e escritores como James Springer White e Ellen White, cujos temas principais são a volta de Jesus Cristo. Dão grande importância aos Dez Mandamentos, principalmente a guarda do sábado, pelo qual surgiram igrejas como a Igreja Adventista do Sétimo Dia e a Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma. Também são importantes grupos como a Igreja Adventista da Promessa (apesar de estar classificada como Adventista, mantém tradição Pentecostal, gerando uma transição entre as duas denominações) ou a Igreja Cristã Adventista.

Pentecostalismo
São os Protestantes que dão especial ênfase na contemporaneidade dos Dons do Espírito Santo. Muitos deles não são ramificados das igrejas acima, mas tem as teses dos reformadores como doutrina básica. Os grupos mais destacados são as Assembléias de Deus,Congregação Cristã no Brasil (primeira igreja pentecostal brasileira criada em 1910) e a Igreja do Evangelho Quadrangular.
No Brasil, a década de 1960 assistiu ao grande crescimento dos "pentecostais", e a proliferação de quase 1000 denominações pentecostais.

Deutero-pentecostalismo
Deutero-Pentecostalismo é o termo que designa a segunda onda do movimento Pentecostal que surgiu na década de 1950, no Brasil, quando chegaram a São Paulo dois missionários norte-americanos da International Church of The Foursquare Gospel.
Na capital paulista, eles criam a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciam a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Fundaram depois a Igreja do Evangelho Quadrangular.

Neopentecostalismo
Hoje há grandes igrejas denominadas como "neopentecostais". Alguns anglicanos e reformados rejeitam chamá-las "protestantes", já que suas doutrinas diferem notavelmente da doutrina reformada, principalmente pela Teologia da prosperidade. Internacionalmente são grandemente conhecidos os movimentos liderados por pregadores como Kenneth Hagin, Benny Hinn, David (Paul) Yonggi Cho e César Castellanos (criador do G12). No Brasil, os grupos mais conhecidos desse ramo são a Igreja Universal do Reino de Deus, liderada por Edir Macedo, a Igreja Internacional da Graça de Deus, liderada por R.R. Soares, a Igreja Apostólica Renascer em Cristo e o Ministério Internacional da Restauração (famoso pela propagação do G12 no Brasil).

Denominações cristãs

No cristianismo existem numerosas tradições e denominações,
que reflectem diferenças doutrinais por vezes relacionadas com a cultura e os diferentes contextos locais em que estas se desenvolveram.
Segundo a edição de 2001 da World Christian Encyclopedia existem 33 830 denominações cristãs.
Desde a Reforma o cristianismo é dividido em três grandes ramos:

* Catolicismo: composto pela Igreja Católica Apostólica e que hoje congrega o maior número de fiéis;
* Ortodoxia: originária do grande Cisma do Oriente (séc. XI) e é constituída por duas grandes Igrejas ortodoxas - a grega e a russa - que apresentam algumas diferenças entre si, nomeadamente a língua usada na liturgia.
* Protestantismo: originária da segunda grande cisma cristã (Reforma Protestante) de Martinho Lutero, no século XVI, e engloba grande número de movimentos e denominações distintas. Atualmente a Igreja Protestante (também chamada Igreja Evangélica) pode ser dividida em três vertentes:

Denominações históricas: resultado directo da reforma protestante. Destacam-se nesta vertente os luteranos, anglicanos ,presbiterianos, metodistas e batistas.

Denominações pentecostais: originárias em movimento do início do século XX é baseando na crença na presença do Espírito Santona vida do crente através de sinais, denominados por estes como dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas (glossolalia), curas, milagres, visões etc. Destacam-se nesta vertente Assembléia de Deus,Igreja Presbiteriana Renovada, O Brasil para Cristo, Congregação Cristã, Igreja Cristã Maranata e a Igreja do Evangelho Quadrangular.

Denominações neopentecostais: originárias na segunda metade do século XX de avanço das igrejas pentecostais, não configuram uma categoria homogêna possuindo muita variedade nesse meio. Algumas possuem aceitação de músicas de vários estilos, outras adquiriram o formato G-12. Destacam-se nesta vertente a Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Apostólica Renascer em Cristo,Igreja Apostólica Fonte da Vida,Igreja Internacional da Graça de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Igreja Evangélica Cristo Vive, Ministério Internacional da Restauração, Igreja de Nova Vida, Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, Igreja Bola de Neve, Igreja Mundial do Poder de Deus e a Igreja Unida.
É o ramo que mais cresce no Brasil e no mundo.

Além desses três ramos majoritários, ainda existem outros segmentos minoritários do cristianismo. Em geral se enquadram em uma das seguintes categorias:

Restauracionismo: são doutrinas surgidas após a Reforma Protestante cujas bases derrogam as de todas as outras tradições cristãs, basicamente tendo como ponto em comum apenas a crença em Jesus Cristo. A maioria deles não se considera propriamente "protestante" ou "evangélico" por possuirem grandes divergências teológicas. Nesta categoria estão enquadradas a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a Igreja Adventista do Sétimo Dia e as Testemunhas de Jeová, entre outras denominações. Quanto às Testemunhas de Jeová, embora afirmem ser cristãs, também não se consideram parte do protestantismo. As Testemunhas aceitam a Jesus como criatura, de natureza divina, seu líder e resgatador, rejeitando, no entanto a crença na Trindade e ensinando que Cristo é o filho do único Deus,Jeová, não crendo que Jesus é Deus.

O cristianismo prega o amor a Deus e ao próximo como o seu fundamento espiritual.
De facto estas atitudes não constituem dois mandamentos separados (1º a Deus e 2º ao próximo),
mas sim um só em que nenhuma das partes pode ser excluída.
A salvação espiritual é oferecida gratuitamente a quem deseja aceitá-la buscando
a Deus na figura de seu filho Jesus e que a busca de Deus
é uma experiência transformadora da natureza humana.